PPC Design UFAL 2019
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DESIGN DA UFAL • JANEIRO/2019
PROJETO PEDAGÓGICO
CURSO DE DESIGN
FEVEREIRO • 2019
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DESIGN DA UFAL • JANEIRO/2019
SUMÁRIO
1. APRESENTAÇÃO ......................................................................................................... 6
1.1
A Universidade Federal de Alagoas ...................................................................... 6
1.2
Histórico de criação do curso de Design da UFAL e a realidade regional ............ 7
1.3
Reestruturação do Projeto Pedagógico do curso ................................................. 9
1.4 Demandas da região relacionadas ao curso: análise do macroambiente ............. 10
1.5
Demandas da região relacionadas ao curso: análise do microambiente ........... 14
2. CONCEPÇÃO DO CURSO .......................................................................................... 16
2.1 Dados de identificação do curso ............................................................................ 16
2.2 Objetivos ............................................................................................................... 16
2.3 Perfil e competência profissional do egresso ........................................................ 17
2.2.1 Habilitações e ênfases ......................................................................................... 18
2.2.2 Habilidades/competências/atitudes do egresso ................................................. 18
2.2.3 Campo de Atuação do Egresso ............................................................................ 19
2.2.4 Acompanhamento dos Egressos ......................................................................... 20
3. ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA................................................................................. 21
3.1 Conselho da FAU .................................................................................................... 21
3.2 Colegiado do Curso de Design ................................................................................ 21
3.3 Núcleo Docente Estruturante (NDE) ...................................................................... 23
3.4 Quadro completo de docentes da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo
vinculados ao Curso de Design (Quadro 5) .................................................................. 24
3.5 Quadro de servidores técnico-administrativos da Faculdade de Arquitetura e
Urbanismo (Quadro 6) ................................................................................................. 26
4. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR ................................................................................... 27
4.1 Matriz Curricular e Eixos de Formação .................................................................. 27
4.2 Matriz Curricular do Curso de Design .................................................................... 32
4.3 Proposta Curricular ................................................................................................ 36
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DESIGN DA UFAL • JANEIRO/2019
a) Articulação entre teoria e prática; ensino, pesquisa e extensão ................... 36
b) Descrição da avaliação do curso pelo Enade.................................................. 38
c) Programas de disciplinas obrigatórias ............................................................ 39
d) Programas de disciplinas eletivas ................................................................... 66
4.4 Uso das Tecnologias da Informação e Comunicação – TICs .................................. 74
4.5 Interfaces entre os Cursos de Graduação ofertados pela Faculdade de
Arquitetura e Urbanismo – Bacharelado em Design e Bacharelado em Arquitetura e
Urbanismo .................................................................................................................... 75
5. ATIVIDADES COMPLEMENTARES ............................................................................. 77
5.1 Batuque - Empresa Júnior de Design ..................................................................... 78
5.2 Grupos de Pesquisa ................................................................................................ 78
6. AÇÕES DE EXTENSÃO INCORPORADAS AO CURSO DE DESIGN ............................... 80
6.1 Da extensão Universitária – Apontamentos Gerais ............................................... 80
6.2 Diretrizes da Extensão Universitária na UFAL ........................................................ 81
6.3 Ações extensionistas desenvolvidas no Curso de Design nos últimos anos .......... 83
6.4 Grupos de Extensão existentes .............................................................................. 86
6.5
Programas de Extensão do Curso de Design ...................................................... 87
6.6 Atividades Curriculares de Extensão (ACE) do Curso de Design ............................ 94
7. FLEXIBILIZAÇÃO CURRICULAR .................................................................................. 98
8. ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO ............................................................. 100
9. METODOLOGIA DE ENSINO E APRENDIZAGEM BASEADA NA INTEGRAÇÃO ENTRE
ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO ............................................................................ 101
9.1 Metodologias ativas de ensino aprendizagem .................................................... 101
9.2 Produção discente como resultado da interdisciplinaridade e de trabalhos
práticos ....................................................................................................................... 102
9.3 Acessibilidade metodológica................................................................................ 102
10. AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DOS PROCESSOS DE ENSINO
E APRENDIZAGEM .................................................................................................... 104
10.1 Avaliação Bimestral (AB) .................................................................................... 104
10.2 Reavaliação......................................................................................................... 105
10.3 Prova Final .......................................................................................................... 105
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DESIGN DA UFAL • JANEIRO/2019
11. GESTÃO DO CURSO E OS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO INTERNA E EXTERNA ... 106
11.1 A Coordenação do Curso de Design ................................................................... 106
11.2 Avaliação do Projeto Pedagógico do Curso ....................................................... 107
11.3 Autoavaliação do Curso .................................................................................... 108
11.4 Autoavaliação Institucional da UFAL .................................................................. 109
12. POLÍTICAS DE INCLUSÃO E DE ACESSIBILIDADE SOCIAL ................................... 111
13. APOIO AOS DISCENTES ..................................................................................... 112
14. INFRAESTRUTURA ............................................................................................. 117
REFERÊNCIAS ............................................................................................................. 119
APÊNDICES ................................................................................................................. 121
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DESIGN DA UFAL • JANEIRO/2019
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
Mantenedora: Ministério da Educação (MEC)
Município-Sede: Brasília - Distrito Federal (DF)
CNPJ: 00.394.445/0188-17
Dependência: Administrativa Federal
Mantida: Universidade Federal de Alagoas (Ufal)
Código: 577
Município-Sede: Maceió
Estado: Alagoas
Endereço do Campus sede:
Campus A. C. Simões – Cidade Universitária Maceió /AL
Rodovia BR 101, Km 14 CEP: 57.072-970
Fone: (82) 3214 - 1100 (Central)
Portal eletrônico: www.ufal.edu.br
Curso: Design
Autorização: Resolução Nº 45/2010-Consuni/Ufal, de 15 de julho de 2010
Reconhecimento: Portaria Nº 272 de 03/04/2017
Modalidade: Bacharelado / Presencial
Título oferecido: Bacharel em Design (Designer)
Nome da Mantida: Universidade Federal de Alagoas (UFAL)
Campus: Aristóteles Calazans Simões
Município-Sede: Maceió
Estado: Alagoas
Região: Nordeste
Endereço de funcionamento do curso:
Av. Lourival Melo Mota, s/n, Tabuleiro dos Martins. Maceió/AL. CEP 57072-900
Portal eletrônico do curso:
www.Ufal.edu.br/unidadeacademica/fau/graduacao/design
www.designontag.com
Coordenador(a) do Curso:
Nome: Thaisa Francis César Sampaio Sarmento
Formação acadêmica: Arquiteta e Urbanista
Titulação: Doutora em Design
Regime de trabalho: 40H - Dedicação Exclusiva
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DESIGN DA UFAL • JANEIRO/2019
1. APRESENTAÇÃO
O presente documento tem por finalidade apresentar o Projeto Pedagógico do Curso de
Design da Universidade Federal de Alagoas para a comunidade acadêmica e sociedade
em geral. Nesse sentido, serão evidenciadas informações diversas que permitirão tanto
um conhecimento detalhando quanto uma visão panorâmica sobre o funcionamento do
curso dentro da IES (Instituição de Ensino Superior) a qual está vinculado e seu papel no
âmbito acadêmico, profissional e social intrínseco ao campo do Design na
contemporaneidade. Portanto, além dos dados oficiais de identificação, serão
encontradas informações acerca da justificativa de criação do curso, o histórico, os
objetivos, o perfil e competência profissional do egresso, a organização e matriz
curricular – com destaque para as propostas de integração entre as atividades de
pesquisa, ensino extensão desenvolvidas – dentre outros.
1.1 A Universidade Federal de Alagoas
Fundada em 1961, por ato do então presidente Juscelino Kubitscheck, a Universidade
Federal de Alagoas (UFAL) – a maior instituição pública de ensino superior do Estado –
está instalada no Campus A.C. Simões, em Maceió, e em mais dois campi no interior do
Estado: Campus Arapiraca e suas unidades em Viçosa, Penedo e Palmeira dos Índios e
Campus do Sertão, com sede em Delmiro Gouveia e unidade em Santana do Ipanema.
Possui cerca de 26 mil discentes matriculados nos 84 cursos de graduação, distribuídos
em 23 Unidades Acadêmicas, na capital (53), e nos campi de Arapiraca (19) e do Sertão
(8). Na modalidade de pós-graduação, são 39 programas strictu sensu oferecidos, sendo
trinta mestrados e nove doutorados, que contam com 2.312 discentes, e 13
especializações.
Com relação ao quadro de pessoal, são 1.698 servidores técnico-administrativos e 1.394
docentes, dos quais 690 são doutores. Do total de técnicos, 797 são lotados no Hospital
Universitário Docente Alberto Antunes, órgão de apoio acadêmico que mantém relação
funcional com as unidades acadêmicas, principalmente da área de saúde, voltada ao
ensino, à pesquisa e à assistência. Atualmente, a universidade conta com 258 grupos de
pesquisas, 1.125 linhas de pesquisa e 3.646 pesquisadores entre docentes, técnicos e
discentes.
A instituição oferece aos discentes o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação
Científica (Pibic/CNPq); o Programa de Educação Tutorial (PET); monitoria, estágio e
bolsas de estudo/trabalho. Também disponibiliza bolsas adquiridas nos editais da
Sesu/MEC, para programas como Afro-Atitude e de cotas, entre outros. Mantém ainda
cerca de 600 convênios com empresas e instituições públicas e privadas.
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DESIGN DA UFAL • JANEIRO/2019
Quanto à estrutura administrativa e acadêmica, a UFAL conta com dois conselhos
superiores: o Conselho Universitário (Consuni) e o Conselho de Curadores (Cura).
A presença da UFAL no território alagoano, por meio de suas atividades de ensino,
pesquisa, extensão e assistência, representa importante vetor de desenvolvimento de
Alagoas, sobretudo por se tratar de um dos Estados que apresenta elevadíssimos
indicadores de desigualdades do Brasil. Nesse sentido, a UFAL se propõe a enfrentar
grandes desafios para exercer plenamente sua função social neste contexto periférico,
de grandes limitações e precariedades.
Portanto, a instituição tem por missão produzir, multiplicar e recriar o saber coletivo em
todas as áreas do conhecimento de forma comprometida com a ética, a justiça social, o
desenvolvimento humano e o bem comum; e seu objetivo é tornar-se referência
nacional nas atividades de ensino, pesquisa e extensão, firmando-se como suporte de
excelência para as demandas da sociedade.
1.2 Histórico de criação do curso de Design da UFAL e a realidade regional
O ensino de Design em nível superior no Brasil teve início na década de 1960 com
conteúdos ministrados na Faculdade de Arquitetura da Universidade de São Paulo, na
cidade de São Paulo, e com a criação da Escola Superior de Desenho Industrial, na cidade
do Rio de Janeiro, por iniciativa do então governo da Guanabara (NIEMEYER, 2007).
Os primeiros estudos realizados pelo CNPq sobre o ensino de Design no Brasil datam da
década de 1980, quando se verificou a existência de 18 cursos de bacharelado, sendo
que alguns deles possuíam duas habilitações: Desenho Industrial e Comunicação Visual.
Na década de 1990, com a aprovação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
(LDB - Lei n. 9.394,1996), surgiram novos cursos de bacharelado, além de cursos
tecnológicos de Design. Até 1999 havia cerca de 47 instituições oferecendo cursos com
habilitações em Projeto de Produto e Programação Visual (FREITAS, 1999).
Ainda na década de 1990, o nome Design foi adotado para a profissão, ocasião em que
as habilitações Desenho Industrial e Comunicação Visual converteram-se em Design de
Produto e Design Gráfico (REDIG, 1993). As citadas antigas denominações para o atual
curso de graduação em Design, assumiu um caráter generalista, conforme Resolução
CNE/CES nº 5, de 8 de março de 2004.
É interessante destacar que em 2009 houve um aumento significativo do número de
cursos de Design existentes no Brasil, em suas diversas habilitações, somando 298
cursos. Destes, 167 foram criados na modalidade bacharelado e 131 foram cursos
superiores de tecnologia, distribuídos em praticamente todos os estados do Brasil, com
predomínio nas regiões Sudeste e Sul, com 46 e 28,5% dos cursos, respectivamente.
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DESIGN DA UFAL • JANEIRO/2019
Segundo Schnaider e Freitas (2016), em 2016 havia 742 cursos de Design registrados no
Portal do MEC. Com base nesses dados, demonstrou-se que a maior concentração de
cursos de Design se dava em estados mais industrializados do Brasil, revelando, além da
grande demanda do mercado nessas regiões, a carência de profissionais da área em
outras regiões do país. Portanto, tal fato evidenciou a necessidade de criação de novos
cursos de Design em outras regiões brasileiras, oportunizando a capacitação de
profissionais para atuar no mercado de trabalho em expansão.
Na região Nordeste, destacam-se os seguintes cursos de universidades públicas, criados
na década de 1970: o curso de Design, da Universidade Federal de Pernambuco, com
carga horária de 3.210 horas e 8 períodos letivos e Programa de Pós-Graduação
(mestrado e doutorado); o curso de Design (com ênfase em Produto) da Universidade
Federal de Campina Grande, com carga horária de 3.500 horas e 8 períodos letivos e
Programa de Pós-Graduação (mestrado). Na década de 90 foi criado o Curso de Design
da UFBA, com carga horária de 3.300 horas, com ênfase em Programação Visual.
Em Alagoas, na década de 2000, existiam apenas dois cursos com formação superior em
Design: o curso de Design Gráfico, em nível bacharelado, da Universidade Mauricio de
Nassau, com carga horária de 2.400 horas e oito períodos letivos, e o curso de Design de
Interiores, em nível tecnológico, do Instituto Federal de Alagoas, com carga horária de
2.460 horas e seis períodos letivos.
Nesse contexto, a proposta de criação do Curso de Design da UFAL foi apresentada pela
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo ao CONSUNI, no ano de 2007, mediante o
recebimento de recursos do REUNI, como forma de fortalecer o campo do Design no
estado e atender à crescente demanda de profissionais que pudessem atuar na área. A
comissão de elaboração do projeto pedagógico, formada pelos docentes Alexandre
Toledo, Adriana Capretz, Morgana Duarte, Patrícia Hechtheuer e Paulo Alencar,
desenvolveu o PPC do curso, com base em estruturas curriculares de cursos nacionais
similares, e previam tanto a contratação de novos docentes efetivos em regime de
dedicação exclusiva como a construção de novos laboratórios que pudessem atender
demandas acadêmicas da FAU. O Consuni aprovou o projeto pedagógico do curso
mediante Resolução Nº 45/2010 – Consuni/Ufal, de 15 de julho de 2010. O ingresso da
primeira turma ocorreu no primeiro semestre de 2011, pelo PSS e, a partir de 2012, o
ingresso se deu pelo ENEM/Sisu. O Curso de graduação em Design da Ufal disponibiliza
informações a sociedade e a comunidade acadêmica por meio de seu site, no link:
http://www.Ufal.edu.br/unidadeacademica/fau/graduacao/design
Em 2014, seguindo o processo institucional do Ministério da Educação (MEC), ocorreu a
primeira Avaliação de Reconhecimento do Curso, a qual concedeu conceito final quatro
(04) de qualidade, considerando aspectos como formação e atuação do corpo docente,
organização didático-pedagógica, infraestrutura e atendimento a requisitos legais e
normativos.
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DESIGN DA UFAL • JANEIRO/2019
1.3 Reestruturação do Projeto Pedagógico do curso
Desde sua criação em 2010, o curso de bacharelado em Design da UFAL manteve-se em
constante transformação e evolução. Tendo como alicerce três grandes áreas do Design
– Gráfico, Produto e Interiores – desenvolveu-se com expressividade, graças ao bom
desempenho dos docentes e demais servidores da FAU que contribuem direta ou
indiretamente com o seu crescimento, da importante atuação discente e do apoio
institucional imprescindível da IES a qual está vinculado – UFAL.
Nesse sentido, é importante destacar que, embora muitas conquistas tenham sido
alcançadas, o reconhecimento das demandas advindas dos discentes, do mercado
local/regional e da própria instituição corroboraram com a prática de avaliação
qualitativa, sistemática e processual do PPC com o objetivo de implementar
aperfeiçoamentos, considerando as atualizações das Diretrizes Curriculares Nacionais
específicas, bem como todas as outras legislações exigidas pelo Ministério da Educação
(MEC) e Conselho Nacional de Educação (CNE).
Portanto, o Projeto Pedagógico do Curso apresenta-se como um documento que revela
a identidade e a intencionalidade da formação intelectual e profissional dos agentes
envolvidos no processo acadêmico, demonstrando a integração entre as legislações
vigentes, o perfil profissional do curso, as atividades didático-pedagógicas, as
concepções pedagógicas, as orientações metodológicas, os procedimentos didáticos de
ensino e aprendizagem, as formas de avaliação, as atividades que ocorrem no curso,
dentre outros.
Segundo Veiga (2004, p.17), “não existe um projeto de curso isolado. Ele é parte de um
projeto institucional, que é parte de uma universidade, que é parte de um sistema de
educação, que é parte de um projeto de sociedade”.
É importante ressaltar a importância do NDE do curso na tarefa de reformulação do PPC,
conforme Resolução Nº 52/2012 - Consuni/Ufal, de 05 de novembro de 2012. A
elaboração da revisão do projeto pedagógico foi realizada pelos docentes componentes
do NDE do Curso de Design, nomeados pela Portaria de composição do NDE Nº 1655 de
27 de Novembro de 2014, e Portaria de composição do NDE Nº 14 de 21 de Janeiro de
2019, conforme item 3.3, p. 25, além de outros docentes colaboradores (Quadro 1, a
seguir).
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DESIGN DA UFAL • JANEIRO/2019
Quadro 1 Docentes participantes da revisão e reestruturação deste PCC.
NOME COMPLETE DO DOCENTE
Danielle Maria Lamenha Santos
Danielly Amatte Lopes
Edu Grieco Mazzini Júnior
Gianna Melo Barbirato
Juliana Donato de Almeida
Cantalice
Juliana Michaello Macedo Dias
Juliana Oliveira Batistta
Maria Eduarda Ramos Cavalcanti
Rosa
Mariana Hennes Sampaio Lôbo
Morgana Mª Pita Duarte
Cavalcante
Patrícia Hecktheuer
Priscilla Ramalho Lepre
Ricardo Sergio Neves Leão Júnior
Roseline Vanessa Santos Oliveira
Thaisa Francis César Sampaio
Sarmento
TITULA
ÇÃO
Msc
Dra
Msc
Dra
Msc
REGIME DE
TRABALHO
40h DE
40h DE
40h DE
40h DE
40h DE
E-MAIL
Dra.
Dra
Msc
40h DE
40h DE
40h DE
jumichaello@hotmail.com
juliana.batista@fau.ufal.br
dudah.cavalcanti@gmail.com
Msc
Dra
40h DE
40h DE
mariana.hennes@fau.ufal.br
morgana.duarte@fau.ufal.br
Msc
40h DE
Msc
Msc
Dra.
Dra
40h DE
40h DE
40h DE
40h DE
patricia.hecktheuer@gmail.co
m
priscilla.lepre@fau.ufal.br
ricardoleaojr@gmail.com
roselineoliveira@gmail.com
thaisa.sampaio@fau.ufal.br
danielle.santos@fau.ufal.br
danielly.lopes@fau.ufal.br
edu.junior@fau.ufal.br
gmb@ctec.ufal.br
juliana.donato@fau.ufal.br
1.4 Demandas da região relacionadas ao curso: análise do macroambiente
O mundo contemporâneo convive com o design em todas as suas dimensões, seja por
meio dos projetos criativos e dos avanços tecnológicos, mas principalmente porque o
Design se insere imediatamente entre o usuário e o objeto e no ambiente no qual ele
habita. Sobre a abrangência desse campo de conhecimento, Fiell (2003) destaca que:
Com a implacável globalização da economia de mercado livre, também
o design se tornou fenômeno verdadeiramente global. Por todo o
mundo industrializado, fabricantes de todos os tipos reconhecem e
implementam cada vez mais o design como um meio essencial para
chegar a um novo público internacional e para adquirir vantagem
competitiva. A importância do design não pode, por isso, ser
subestimada (FIELL, 2003).
O design, associado a uma nova demanda por produtos inovadores, com a
disponibilidade de novos materiais sintéticos e ergonômicos, está cada vez mais
presente em nossas vidas, ao passo que a demanda por produtos ecologicamente
adequados também anuncia um design que se faz necessário neste contexto de
inovação e atitude ética perante a sociedade.
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DESIGN DA UFAL • JANEIRO/2019
Desta forma, as grandes feiras mundiais de Design, como a de Milão (Itália), ao tempo
que apontam para as maiores inovações tecnológicas, ousadia de criatividade, revelam
para o mundo o poder do design enquanto valor que se pode agregar ao produto.
A indústria brasileira, inserida em um mercado altamente competitivo de economias
abertas e na era da globalização, tem investido no design nacional, por meio da
vinculação de imagem capaz de agregar valor aos seus produtos, num conjunto de ações
que engloba qualidade e identidade nacional. Em decorrência desse cenário, várias
ações públicas foram inseridas para desenvolvimento do design no país, como o
Programa Brasileiro do Design, criado em 1995 pelo Ministério da Indústria, do
Comércio e do Turismo (MICT), envolvendo o Ministério de Relações Exteriores (MRE),
Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES), SENAI, SEBRAE, dentre outros.
O Serviço Brasileiro de Apoio à Pequena e Micro Empresa (SEBRAE) instituiu em 2001 o
Programa Via Design, com o objetivo de apoiar o desenvolvimento do design no país e
sua inserção no processo produtivo, fortalecer alianças entre a oferta e a procura, o
aumento da participação das micro e pequenas empresas nas exportações brasileiras e
otimizar o setor produtivo e os processos dessas empresas, a fim de reduzir custos e
aumentar a qualidade de bens e serviços.
O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) instituiu o Portal Design,
consolidando ações em 17 regionais, envolvendo equipe de mais de cem profissionais
de design, tornando-se referência para inspiração, estudos e pesquisas de tendências
em mobiliário, vestuário, calçados, couros e acessórios. Em 2008, instituiu o Projeto
Design Futuro, em parceria com o Instituto Politécnico de Milão (Itália), cujo objetivo é
disseminar uma nova visão quanto à importância do design na promoção do
desenvolvimento social e industrial brasileiro.
É importante destacar alguns eventos nacionais já consolidados, como: Prêmio Design
do Museu da Casa Brasileira, criado em 1986; Bienal Brasileira de Design, com eventos
realizados nas décadas de 1960 e 1970, no Rio de Janeiro, na década de 1990, em
Curitiba, e na década de 2000, em São Paulo, Brasília e Curitiba; a Semana de Design
Brasil, evento anual, iniciado em 2008, com sede no Museu de Arte Moderna, na cidade
do Rio de Janeiro.
E também, algumas organizações profissionais de âmbito nacional, como: Associação
Brasileira de Embalagem (ABRE), criada em 1967; Associação Brasileira de Designers de
Interiores (ABD), criada em 1980; Associação dos Designers Gráficos (ADG Brasil), criada
em 1989; Associação dos Designers de Produto (ADP), criada em 2002; Associação
Brasileira de Empresas de Design (AbeDesign) e Associação de Ensino e Pesquisa de Nível
Superior de Design do Brasil (Aend), ambas criadas em 2005.
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DESIGN DA UFAL • JANEIRO/2019
O Fórum Brasileiro de Design, criado em 2008, propõe-se a reunir associações
profissionais e acadêmicas e centros brasileiros de promoção do design, estabelecendo
uma consonância de propósitos e ações para toda a comunidade brasileira de design.
Pretende promover o alinhamento das ações e reivindicações, criando massa crítica e
representação para discutir com o governo o planejamento e execução das políticas
públicas de design e a realização de ações coordenadas de promoção do design
brasileiro.
Nos últimos anos, podem-se detectar alguns pontos principais e questões de interesse,
como: união do design com o artesanato, sustentabilidade, inovação e simplicidade,
dissolução das fronteiras, desenho universal, brasilidade e dimensão social. A união do
design com o artesanato vem acontecendo desde os anos de 1980 e tornou-se uma
característica do design latino-americano, visando manter o patrimônio cultural local,
as técnicas de produção, com a melhoria da qualidade técnica dos produtos e um maior
desenvolvimento da linguagem estética. Nesse contexto, a inserção do design é
importante para agregar valor tendo o cuidado de não descaracterizar as tipologias
artesanais, mas potencializar a projeção delas no mercado.
A sustentabilidade, devido ao grau de pobreza de grande parcela da população
brasileira, já era praticada antes mesmo da onda ecológica, por meio da reciclagem de
materiais, utilização de materiais orgânicos e métodos de produção. Na década de 1980,
a questão ecológica foi retomada de forma mais sistemática, envolvendo o uso de
reciclados e materiais recicláveis, adoção de processos e tecnologias limpas, economia
de energia na produção. Assim, devido aos novos comportamentos sociais, os quais
presam pelo consumo mais consciente, o design atua de forma direta e indiretamente
em vários níveis de interferência, que vão desde o redesign do existente, projetos de
novos produtos e serviços que substituam os atuais, projetos de novos produtosserviços intrinsecamente sustentáveis e em um nível mais avançado, a proposta de
novos cenários que correspondam ao estilo de vida sustentável (MANZINI e VEZZOLI,
2008).
A inovação é uma das principais questões da área de design industrial, como
característica distintiva de produtos, não apenas de alta tecnologia, mas também do
ponto de vista de soluções técnicas simples. A inovação e design consolidaram-se como
diferenciais decisivos para a competitividade.
Cada vez mais, desenvolvem-se projetos híbridos, aqueles que integram diversas
especialidades de projeto e áreas de conhecimento, envolvendo diferentes
competências. É cada vez mais difícil dissociar suas ações, afirmando o caráter
multidisciplinar do design e levando à dissolução das fronteiras. Nesse sentido, segundo
o International Council of Societies of Industrial Design (2000), o Design pode ser
entendido como:
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DESIGN DA UFAL • JANEIRO/2019
Uma atividade criativa cujo propósito é estabelecer as
qualidades multifacetadas de objetos, processos, serviços e seus
sistemas de ciclos de vida. Assim, design é o fator central da
humanização inovadora das tecnologias e o fator crucial das
trocas econômicas e culturais. (...) Design trata de produtos,
serviços e sistemas concebidos através de ferramentas,
organizações e da lógica introduzidas pela industrialização – não
somente quando são produzidos em série (ICSID INTERNATIONAL COUNCIL OF SOCIETIES OF INDUSTRIAL
DESIGN).
O Design, enquanto área do conhecimento, abrange a concepção de projetos de
produtos, serviços e ambientes internos e externos, seu desenvolvimento e inserção no
mercado, por meio da adequação às necessidades dos usuários. Levando-se em conta
os aspectos ligados à funcionalidade, estética, tecnologia, viabilidade econômica e
desenho universal, mediante a criação, que envolva tanto linguagens, materiais e
processos inovadores, quanto àqueles tradicionais da cultura local, respeitando-se os
princípios do ambientalmente correto, socialmente justo e economicamente viável.
Segundo Bezerra (2002), o design apresenta quatro dimensões: a dimensão do ser
humano, a dimensão da arte, a dimensão da tecnologia e a dimensão da ciência (Figura
1).
Figura 1 As Quatro Dimensões do Design
13
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DESIGN DA UFAL • JANEIRO/2019
A difusão do conceito de desenho universal é outra preocupação central do design
brasileiro, dirigida a funcionalidades, morfologia e acessibilidade nas várias áreas do
design que possam atender com eficácia e respeito à diversidade dos públicos, como
crianças e idosos, portadores de necessidades especiais etc.
Vários designers brasileiros, nos últimos anos, têm se interessado em olhar para as
raízes da cultura brasileira. O Brasil tem a oportunidade de exportar valores tipicamente
nacionais, reconhecidos por todo o mundo, fruto do prazer de viver, da espontaneidade
na interação humana, na simplicidade do cotidiano, na abertura para o mundo, valores
que se refletem na qualidade dos produtos naturais, no processo de descoberta de bens
de consumo.
As iniciativas nos últimos anos têm vindo salientar a dimensão social em design, atrelada
às questões de sustentabilidade social, que é vista como uma ferramenta comercial,
bem como uma atividade que pode trazer melhorias à qualidade de vida dos brasileiros
e das pessoas em geral. De forma que através do design podemos enxergar com outros
olhos o contexto em que vivemos e podemos obter uma compreensão mais apurada do
mundo e as relações que a interdisciplinaridade do design pode proporcionar.
Pode-se perceber a criação de um conjunto de pensamentos e ações que visam a
prospecção de caminhos mais amplos para a atuação do designer no estado e no país,
com vistas ao desenvolvimento de pesquisas e ações que possam promover benefícios
à população como um todo, partindo do grande alcance do design em diversas áreas de
atuação.
1.5 Demandas da região relacionadas ao curso: análise do microambiente
No contexto local, verifica-se crescente necessidade de se ampliar o número de
profissionais de design atuantes no mercado, para dinamizar as ações já empreendidas
pela Secretaria de Planejamento do Estado (SEPLAN-AL), SEBRAE-AL e SENAI-AL.
Desde 2004, a SEPLAN, em parceria com o SEBRAE, implantou o projeto dos Arranjos
Produtivos Locais (APLs), que se organizam em torno de metas nas quais os profissionais
de design podem atuar, seja por meio de consultorias, na criação e elaboração de
projetos, ou na implementação dos mesmos (Quadro 2).
14
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DESIGN DA UFAL • JANEIRO/2019
Quadro 2 Arranjos produtivos Locais de Alagoas, campo de atuação de egressos em Design.
O APL de Madeira e Móveis, em especial, significa um nicho de mercado promissor para
o profissional do design, o qual pode atuar em diferentes projetos (SEPLAN-AL), como:
• Consultoria em melhoria de processo;
• Consultoria em produção mais limpa;
• Inserção de design;
• Inclusão digital;
• Acesso a novos mercados;
• Projeto do showroom e condomínio empresarial
Aliado ao espaço do mercado que se abre com o plano de desenvolvimento local,
destaca-se o número significativo de lojas de decoração e design, especialmente aquelas
de mobiliário modular e que também representam um nicho de mercado significativo
para o designer.
A Universidade Federal de Alagoas criou por meio de fomento da Financiadora de
Estudos e Projetos (Finep), em janeiro de 2006, o Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT),
responsável pelo incentivo à proteção intelectual e à inovação. O objetivo do NIT é dar
apoio às ações que tenham por fundamento a inovação tecnológica em todos os
segmentos da ciência e da tecnologia.
A Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UFAL, até o ano de 2010 quando o Curso de
Design foi instituído, mantinha um único curso de graduação em Arquitetura e
Urbanismo, o qual foi criado em 1973, com início e conclusão da primeira turma em
1974 e 1978, respectivamente. São, portanto, 45 anos de experiência consolidada de
ensino. Com a implementação do Curso de Design, docentes do curso de Arquitetura e
Urbanismo passaram a integrar também o quadro de docentes do Curso de Design,
atuando junto aos docentes com formação em Design, numa postura didáticopedagógica plural e multidisciplinar.
15
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DESIGN DA UFAL • JANEIRO/2019
2. CONCEPÇÃO DO CURSO
2.1 Dados de identificação do curso
Curso: Design
Modalidade: Bacharelado / Presencial
Endereço de funcionamento do curso:
Av. Lourival Melo Mota, s/n, Tabuleiro dos Martins. Maceió/AL. CEP 57072-900
Autorização: Resolução nº 45/2010 - Consuni/Ufal, de 15 de julho de 2010
Website: http://www.Ufal.edu.br/unidadeacademica/fau/graduacao/design
Reconhecimento: Portaria 272 de 03/04/2017
Conceito preliminar de Curso (3): Conceito do curso 04 (2015)
Turnos de funcionamento: Matutino e Vespertino (Diurno)
Titulação oferecida aos egressos: Bacharel em Design (Designer)
Formas de ingresso: via Sistema de Seleção Unificada (SISU), Programa Discentes
Convênio de Graduação (PEC-G), Editais de Reopção e de Transferência; Programa de
Mobilidade Acadêmica Interinstitucional ou outras formas autorizadas pelo Conselho
Universitário.
Tempo mínimo de integralização: 08 semestres letivos
Tempo máximo de integralização: 12 semestres letivos
Número de vagas oferecidas a cada semestre: 30 vagas
Carga horária máxima no período: 329 horas
Carga horária mínima no período: 219 horas
Número máximo de períodos: 12 semestres letivos
Número mínimo de períodos: 08 semestres letivos
2.2 Objetivos
O Curso Superior em Design da UFAL tem como objetivo geral: Difundir o conhecimento
e promover o desenvolvimento do Design enquanto ciência, nos níveis de ensino,
pesquisa e extensão, no estado de Alagoas.
Pretende-se, nesse sentido, formar profissionais bacharéis em Design, capazes de atuar
em diferentes áreas, com propostas inovadoras e sustentáveis, adequação ao mercado,
empreendedorismo, inserção no contexto local e regional e promoção dos valores
éticos, sociais e ambientais, aptos a superar os desafios de renovadas condições de
exercício profissional e de produção de conhecimento.
16
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DESIGN DA UFAL • JANEIRO/2019
Como objetivos específicos do curso, temos:
• promover atividades didático-pedagógicas multidisciplinares, de modo que os
discentes reconheçam o caráter interdisciplinar dos conteúdos ministrados, tenha
acesso a recursos educacionais e fontes de pesquisa que respaldem seu
conhecimento complementar ao conteúdo estudado durante as disciplinas.
• Preparar os discentes para os desafios do mercado profissional, por meio do
desenvolvimento de projetos que incorporem a realidade dos usuários e meios de
produção disponíveis, considerando restrições e obstáculos capazes de orientar a
escolha das metodologias e os objetivos das soluções finais inovadoras e originais;
• Incentivar e contribuir para uma experiência acadêmica integradora, na qual
discentes, docentes, demais servidores da IES e a comunidade em geral criem
oportunidades de troca de saberes e fortaleçam vínculos que possam ser mantidos
após a graduação;
• Incentivar o discente a desenvolver a sua capacidade argumentativa, de forma que
ele possa defender o processo dos seus trabalhos e projetos, com métodos,
técnicas e metodologias aplicadas;
• Apoiar o desenvolvimento dos APLS, vislumbrando a expansão do mercado de
trabalho e melhoria socioeconômica da região Nordeste e em especial do estado
de Alagoas, em parceria com a SEPLAN, SEBRAE-AL e SENAI-AL.
2.3 Perfil e competência profissional do egresso
Profissional de formação generalista com capacitação para a apropriação do
pensamento reflexivo e da sensibilidade artística, apto a produzir e executar projetos
que envolvam sistemas de informações visuais, artísticas, estéticas, culturais e
tecnológicas relacionadas ao agenciamento dos espaços interiores e desenvolvimento
do setor de mobiliário e artefatos, incluindo a comunicação visual desses espaços e
artefatos, observados o ajustamento histórico, os traços culturais e de desenvolvimento
das comunidades envolvidas, bem como as características dos usuários e de seu
contexto socioeconômico e cultural, visando à adequação dos projetos e produtos ao
mercado de consumo, desenvolvendo o empreendedorismo, buscando inserção nos
contextos local, regional e nacional, e promovendo valores éticos, sociais e ambientais.
A formação generalista proposta visa afirmar o caráter multidisciplinar do design e
possibilitar a dissolução das fronteiras facilitando o desenvolvimento de projetos
híbridos, que integram diversas especialidades e áreas de conhecimento, envolvendo
diferentes competências.
17
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DESIGN DA UFAL • JANEIRO/2019
A sólida formação teórica, abrangendo as quatro dimensões do design – ser humano,
arte, tecnologia e ciência –, possibilitará a apropriação do pensamento reflexivo e o
desenvolvimento da sensibilidade artística, visando à concepção de projetos em
diferentes sistemas de informações, relacionadas ao agenciamento dos espaços
interiores e dos setores diretamente envolvidos.
A premissa do desenho universal e busca das raízes da cultura brasileira observará o
ajustamento histórico, os traços culturais e de desenvolvimento das comunidades
envolvidas, bem como as características dos usuários e de seu contexto socioeconômico
e cultural, visando à adequação dos projetos e produtos ao mercado de consumo e à
satisfação dos usuários.
O desenvolvimento do empreendedorismo, com foco na inovação, explorando soluções
técnicas simples, buscará a inserção nos contextos local, regional e nacional, ampliando
o mercado de trabalho do designer.
A promoção dos valores éticos, sociais e ambientais, visará a sustentabilidade dos
produtos e dos ambientes e melhoria nas condições de vida dos brasileiros e na
qualidade de vida das pessoas em geral.
2.2.1 Habilitações e ênfases
Seguindo a orientação do Ministério da Educação (MEC), que estabeleceu que as
Diretrizes Curriculares Nacionais devem ensejar variados tipos de formação e
habilitações diferenciadas em um mesmo programa, o Curso de Bacharelado em Design
da UFAL propõe uma formação generalista em Design, com ênfase no agenciamento dos
espaços interiores (Design de Interiores), desenvolvimento de produtos (Design de
Produto), e desenvolvimento de conteúdos ligados à comunicação gráfica de artefatos
(Design Gráfico). Nesse sentido, esclarece-se que o discente graduado estará apto a
atuar em qualquer campo do Design – já que sua formação abrange o universo
panorâmico da área – e em especial, os campos de Design de Interiores, de Produto e
Gráfico, estudados com maior aprofundamento. Esse será o diferencial do curso da
Universidade Federal de Alagoas em relação aos demais.
2.2.2 Habilidades/competências/atitudes do egresso
Em conformidade com a Resolução Nº 5, de 8 de março de 2004 da Câmara de Educação
Superior do Conselho Nacional de Educação que aprova as Diretrizes Curriculares
Nacionais do Curso de Graduação em Design e dá outras providências (Apêndice I), as
habilidades, competências e atitudes esperadas para o Designer são as seguintes:
I.
capacidade criativa para propor soluções inovadoras, utilizando domínio de
18
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DESIGN DA UFAL • JANEIRO/2019
II.
III.
IV.
V.
VI.
VII.
VIII.
técnicas e de processo de criação;
capacidade para o domínio de linguagem própria expressando conceitos e
soluções, em seus projetos, de acordo com as diversas técnicas de expressão e
reprodução visual;
capacidade de interagir com especialistas de outras áreas de modo a
utilizar conhecimentos diversos e atuar em equipes interdisciplinares na
elaboração e execução de pesquisas e projetos;
visão sistêmica de projeto, manifestando capacidade de conceituá-lo a
partir da combinação adequada de diversos componentes materiais e imateriais,
processos de fabricação, aspectos econômicos, psicológicos e sociológicos do
produto;
domínio das diferentes etapas do desenvolvimento de um projeto, a saber:
definição de objetivos, técnicas de coleta e de tratamento de dados, geração e
avaliação de alternativas, configuração de solução e comunicação de resultados;
conhecimento do setor produtivo de sua especialização, revelando sólida
visão setorial, relacionado ao mercado, materiais, processos produtivos e
tecnologias abrangendo mobiliário, cerâmicas, embalagens, artefatos de
qualquer natureza, traços culturais da sociedade e outras manifestações
regionais;
domínio de gerência de produção, incluindo qualidade, produtividade,
arranjo físico de fábrica, estoques, custos e investimentos, além da
administração de recursos humanos para a produção;
visão histórica e prospectiva, centrada nos aspectos socioeconômicos e
culturais, revelando consciência das implicações econômicas, sociais,
antropológicas, ambientais, estéticas e éticas de sua atividade.
2.2.3 Campo de Atuação do Egresso
A profissão de designer em nível superior no Brasil não é regulamentada, apesar de a
formação superior no País ter-se iniciado na década de 1960 e o Governo Federal
reconhecer a profissão no Imposto de Renda, com número no Cadastro Brasileiro de
Ocupações, e exigir formação superior para vários cargos da administração na esfera
federal.
O campo de atuação do designer é amplo e apresenta-se em franca expansão. O
designer pode inserir-se tanto na iniciativa privada quanto no setor público, nos
segmentos industrial, comercial, de serviços e acadêmico. O designer pode atuar como
empresário, empregado ou profissional autônomo.
A atuação por excelência do design dá-se no setor de prestação de serviços, como em
outras atividades criativas, participando na concepção, desenvolvimento e execução de
projetos de ambientes e eventos, produtos seriados ou manufaturados, material gráfico
e de sinalização e na indústria de embalagens de produtos.
19
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DESIGN DA UFAL • JANEIRO/2019
No setor púbico, incorporando-se nas três esferas: federal, estadual e municipal,
integrando, em geral, equipes multidisciplinares. Vários órgãos públicos federais
oferecem em seus quadros vagas para designers: Ministério da Ciência e Tecnologia,
Ministério da Educação, Ministério da Cultura, IBGE, EMBRAPA, CORREIOS etc.
Na área acadêmica ou tecnológica, atuando como docente ou pesquisador. A crescente
demanda por novos cursos de formação em design tem ampliado o mercado de
trabalho, nos níveis médio, superior tecnológico e bacharelado.
O curso de Design da UFAL foi desenvolvido para que o Designer egresso possa atuar
nas diversas áreas profissionais próprias do Design, na esfera pública ou privada,
exercendo suas habilidades e competências para intervir e propor soluções em
problemas demandados pelo macro ambiente do mundo do trabalho - sejam em
demandas tecnológicas, de inovação produtiva e industrial, utilizando os recursos
naturais de maneira consciente e sustentável, discutindo e intervindo em questões
ambientais, sociais étnicas e de inclusão, também podem atuar dando suporte ao
sistema S – Senai, Sebrae e Senac, atuar em pequenas e médias empresas, etc.
A atuação demandada ao Designer pelas questões do microambiente regional se
direciona a atuação em serviços, sejam na cidade de Maceió, no Estado de Alagoas ou
na região Nordeste, com foco em melhoria dos processos produtivos e criativos no
mercado local e regional, assim como suporte tecnológico e criativo nas ações que estão
ligadas aos APLs do Estado de Alagoas.
2.2.4 Acompanhamento dos Egressos
Como forma de acompanhar a inserção dos egressos no mercado de trabalho, o curso
mantém uma lista de contatos desses concluintes, e por meio desta efetua envio e troca
de informações, inclusive realiza aplicação de questionários online para que sejam
obtidas informações a respeito da vida profissional dos formados. Essas informações são
utilizadas para avaliações internas do curso, alimentando conteúdos e formas de
aplicação das atividades pedagógicas. Os egressos também são convidados a participar
das ações do curso de Design em eventos científicos e de extensão realizados, em
momentos de acolhimento aos calouros, como forma de integração social.
20
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DESIGN DA UFAL • JANEIRO/2019
3.
ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA
O Curso de Bacharelado em Design faz parte da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo
da Ufal e, portanto, tem representação no Conselho Universitário (Consuni) por meio da
direção dessa unidade acadêmica.
De acordo com o Estatuto Geral da Ufal, o CONSUNI é o órgão de deliberação superior
da IES, e é composto de 70% (setenta por cento) de representantes do corpo docente –
cargos ocupados pelos Diretores das Unidades Acadêmicas, pelo Reitor e o Vice-Reitor
como seus Presidente e Vice-Presidente, respectivamente –, além de 15% (quinze por
cento) de representantes do corpo discente e 15% (quinze por cento) de representantes
do corpo técnico-administrativo da Universidade. Ao órgão, compete deliberar, em
caráter geral, mediante resoluções, sobre matérias de ensino, pesquisa, extensão e
administração e traçar a política geral da Universidade. Além disso, é o CONSUNI que
pode autorizar, suspender ou suprimir cursos oferecidos pela Universidade; apreciar e
aprovar os projetos pedagógicos dos cursos, observada a legislação aplicável;
regulamentar as formas de acesso de discentes à Ufal; dentre outros.
3.1 Conselho da FAU
Na própria Unidade, o Conselho da FAU é o órgão de deliberação coletiva sobre ensino,
pesquisa, extensão, política acadêmica e de interesse da área, no seu âmbito. Participam
deste, com direito a voto, os docentes eleitos Conselheiros da Unidade, correspondendo
a 70% (setenta por cento) de seus membros, completando-se os 30% (trinta por cento)
restantes com representação dos corpos técnico-administrativo e discente, nos níveis
de graduação e pós-graduação e na forma estabelecida pelo Regimento Interno da
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo.
3.2 Colegiado do Curso de Design
A instância competente para garantir o funcionamento acadêmico, o desenvolvimento
e a avaliação permanente de cada curso de graduação é o Colegiado do Curso,
composto de sete (07) membros, dos quais cinco (05) são representantes docentes, um
(01) é representante técnico-administrativo e (01) é representante discente. Dentre as
principais atribuições do colegiado do curso, destacam-se a de coordenar os processos
de elaboração, implantação e avaliação do Projeto Pedagógico do Curso com base nas
diretrizes curriculares nacionais, no perfil do profissional desejado e nas características
da área, tendo em vista as necessidades da sociedade em geral e do mercado de
trabalho.
21
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DESIGN DA UFAL • JANEIRO/2019
As reuniões do Colegiado de Design são devidamente registradas em Atas e as decisões
sobre funcionamento do Curso são tomadas mediante discussão coletiva e análise dos
fatos, demandas, necessidades e possibilidades de solução, ou decisão.
Colaboraram com a elaboração deste PPC os membros de duas gestões consecutivas do
Colegiado do Curso de Design - Gestão 2017-2019 e Gestão 2018-2020, além dos
docentes membros do NDE do Curso de design, conforme citado no item 1.3, p.9, e item
3.3, p. 25.
Gestão 2017-2019 - Portaria de Composição do Colegiado do Curso (04/2017 – 04/2019)
Nº 1001 de 09 de junho de 2017
Docentes titulares:
Mariana Hennes Sampaio Lôbo (Coordenadora)
Edu Grieco Mazzini Júnior (Vice coordenador)
Juliana Donato de Almeida Cantalice
Danielle Maria Lamenha Santos
Danielly Amatte Lopes
Docentes suplentes:
Gianna Melo Barbirato
Alexandre da Silva Sacramento
Juliana Michaello Macedo Dias
Ricardo Sérgio Neves Leão Júnior
Flávia de Souza Araújo
Representante dos Técnicos Administrativos:
Renner Rodrigues Boldrino (titular)
Maria Cristina Soriano Nunes (suplente)
Representante dos Discentes:
Ayran Macedo Silva
Jéssica Leandro dos Santos
Gestão 2018-2020 - Portaria de Composição do Colegiado do Curso (12/2018 –
12/2020): Nº 370 de 20 de dezembro de 2018
Docentes titulares:
Thaisa Francis César Sampaio Sarmento (Coordenadora)
Roseline Vanessa Santos Oliveira (Vice coordenadora)
Edu Grieco Mazzini Júnior
Juliana Michaello Macedo Dias
Eva Rolim Miranda
Docentes suplentes:
Danielly Amatte Lopes
Juliana Donato de Almeida Cantalice
22
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DESIGN DA UFAL • JANEIRO/2019
Gianna Melo Barbirato
Juliana Oliveira Batista
Hermes Teixeira Campelo
Representante dos Técnicos Administrativos:
Bruno Morais Silva (titular)
Wilker Luiz Melo Barbosa (suplente)
Representante dos Discentes:
Gabriela Fernanda de Souza (titular)
Luiz Henrique Oliveira Santos Correia (suplente)
3.3 Núcleo Docente Estruturante (NDE)
Em apoio ao Colegiado do Curso, funciona ainda o Núcleo Docente Estruturante (NDE),
ao qual compete formular, avaliar e revisar o projeto pedagógico do Curso,
acompanhando sua implementação e desenvolvimento no decorrer dos semestres
letivos.
É necessário destacar que o NDE atua para o desenvolvimento do curso, sua
autoavaliação, o acompanhamento, a consolidação e a atualização do PPC, desde que
este curso foi criado. Desta maneira, o NDE atua para a consolidação e a atualização do
PPC, realizando estudos periódicos dos conteúdos ministrados, verificando as formas de
integração entre as áreas dos conhecimentos e o impacto das avaliações de
aprendizagem na formação dos discentes, e ainda, analisando a adequação do perfil do
egresso, de acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais em vigor para curso de
Bacharelado em Design, frente as novas demandas do mundo do trabalho e a adequação
da formação do egresso ao mercado local e regional.
O NDE possui 5 docentes efetivos, todos os seus membros atuam em regime de tempo
integral com Dedicação Exclusiva e possuem em sua maioria titulação stricto sensu –
Doutorado.
O coordenador de curso é integrante e líder do NDE, atua no acompanhamento, na
consolidação e na atualização do PPC, realizando estudos e atualização periódica,
verificando o impacto do sistema de avaliação de aprendizagem na formação do
discente e analisando a adequação do perfil do egresso do curso, considerando as DCN
e as novas demandas do trabalho do Designer para a realidade brasileira e regional, com
foco em adequar e atualizar conteúdos curriculares de maneira constante e periódica,
especialmente quanto as disciplinas específicas de Design Gráfico, Design de Produto e
Design de Interiores.
O NDE do Curso de Design encontra-se na sua 2ª composição e mantém parte de seus
membros desde 2014, anterior ao ato de reconhecimento do Curso, ocorrido em 2017.
Destaca-se a atuação de dois grupos componentes do NDE que contribuíram para a
atualização deste PPC:
23
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DESIGN DA UFAL • JANEIRO/2019
Membros do Núcleo Docente Estruturante (2014-2018) - Nomeados pela Portaria de
composição do NDE Nº 1655 de 27 de novembro de 2014 (Quadro 3).
Quadro 3 Docentes membros dos NDE do Curso de Design (2014-2018)
NOME COMPLETE DO DOCENTE
Danielly Amatte Lopes
Maria Eduarda Ramos Cavalcanti
Rosa
Patrícia Hecktheuer
Ricardo Sergio Neves Leão Júnior
Mariana Hennes Sampaio Lôbo
TITULA
ÇÃO
Dra.
Msc
REGIME DE
TRABALHO
40h DE
40h DE
Msc
40h DE
Msc
Msc
40h DE
40h DE
E-MAIL
danielly.lopes@fau.Ufal.br
dudah.cavalcanti@gmail.com
patricia.hecktheuer@gmail.co
m
ricardoleaojr@gmail.com
mariana.hennes@fau.Ufal.br
Membros do Núcleo Docente Estruturante (2018-2021) - Nomeados pela Portaria de
composição do NDE Nº 14 de 21 de janeiro de 2019 (Quadro 4).
Quadro 4 Docentes membros dos NDE do Curso de Design (2018-2021)
NOME COMPLETO DO DOCENTE
Thaisa Francis César Sampaio
Sarmento
Roseline Vanessa Santos Oliveira
Danielly Amatte Lopes
Juliana Donato de Almeida
Cantalice
Juliana Michaello Macedo Dias
TITULA
ÇÃO
Dra.
REGIME DE
TRABALHO
40h DE
E-MAIL
Dra.
Dra.
Msc
40h DE
40h DE
40h DE
roselineoliveira@gmail.com
danielly.lopes@fau.Ufal.br
juliana.donato@fau.Ufal.br
Dra.
40h DE
jumichaello@hotmail.com
thaisa.sampaio@fau.Ufal.br
3.4 Quadro completo de docentes da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo
vinculados ao Curso de Design (Quadro 5)
Quadro 5 Docentes membros da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo vinculados ao Curso
de Design
NOME COMPLETO DO
DOCENTE
TITULA
ÇÃO
SITUAÇÃO
FUNCIONAL
REGIME DE
TRABALHO
EMAIL
Adriana Capretz
Borges da Silva
Manhas
Alexandre da Silva
Sacramento
Anna Maria Vieira
Soares Filha
Dra.
Docente
efetiva
40h/DE
adriana.capretz@fau.Ufal.br
Msc
Docente
efetivo
Docente
efetiva
40h
alexandre.s.arquiteto@gmail.c
om
soaresfilha@hotmail.com
Msc
40h/DE
24
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DESIGN DA UFAL • JANEIRO/2019
Augusto Aragão de
Albuquerque
Danielle Maria
Lamenha Santos
Danielly Amatte
Lopes
Dilson Batista
Ferreira
Edu Grieco Mazzini
Junior
Eva Rolim Miranda
Fernando Antônio de
Melo Sá Cavalcanti
Flavia de Sousa
Araújo
Gianna Melo
Barbirato
Hermes Teixeira
Campelo
Juliana Coelho
Loureiro
Juliana Donato de
Almeida Cantalice
Juliana Michaello
Macedo Dias
Juliana Oliveira
Batista
Lúcia Tone Ferreira
Hidaka
Luiz Adalberto
Philippsen Júnior
Manuella Marianna
Carvalho Rodrigues
de Andrade
Maria Angélica da
Silva
Maria Lucia Gondim
da Rosa Oiticica
Mariana Hennes
Sampaio Lôbo
Morgana Maria Pitta
Duarte Cavalcante
Patricia Hecktheuer
Priscilla Ramalho
Lepre
Ricardo Sergio Neves
Leão
Roseline Vanessa
Santos Oliveira
Dr.
Msc
Dra.
Dr.
Msc
Dra.
Dr.
Dra.
Dra.
Especi
alista
Dra.
Msc
Dra.
Dra.
Dra.
Dr.
Dra.
Dra.
Dra.
Msc
Dra.
Msc
Msc
Msc
Dra.
Docente
efetivo
Docente
efetiva
Docente
efetiva
Docente
efetivo
Docente
efetivo
Docente
efetiva
Docente
efetivo
Docente
efetiva
Docente
efetiva
Docente
efetivo
Docente
efetiva
Docente
efetiva
Docente
efetiva
Docente
efetiva
Docente
efetiva
Docente
efetivo
Docente
efetiva
40h/DE
40h/DE
augusto.albuquerque@fau.Uf
al.br
danielle.lamenha@fau.ufal.br
40h/DE
danielly.lopes@fau.Ufal.br
40h/DE
dilson.ferreira@fau.Ufal.br
40h/DE
edu.junior@fau.Ufal.br
40h/DE
eva.miranda@fau.Ufal.br
40h/DE
fernando.antonio@fau.Ufal.br
40h/DE
flavia.araujo@fau.Ufal.br
40h/DE
gmb@ctec.Ufal.br
40h
htcampelo@hotmail.com
40h/DE
julianacloureiro75@gmail.com
40h/DE
juliana.donato@fau.Ufal.br
40h/DE
jumichaello@hotmail.com
40h/DE
juliana.batista@fau.Ufal.br
40h/DE
lucia.hidaka@fau.ufal.br
40h/DE
luiz.philippsen@fau.ufal.br
40h/DE
manuella.andrade@fau.ufal.br
Docente
efetiva
Docente
efetiva
Docente
efetiva
Docente
efetiva
Docente
efetiva
Docente
efetiva
Docente
efetivo
Docente
efetiva
40h/DE
mas.ufal@gmail.com
40h/DE
mloiticica@hotmail.com
40h/DE
mariana.hennes@fau.Ufal.br
40h/DE
morgana.duarte@fau.Ufal.br
40h/DE
40h/DE
patricia.hecktheuer@gmail.co
m
priscilla.lepre@fau.ufal.br
40h/DE
ricardoleaojr@gmail.com
40h/DE
roselineoliveira@gmail.com
25
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DESIGN DA UFAL • JANEIRO/2019
Tácio Rodrigues
Batista de Oliveira
Thaisa Francis Cesar
Sampaio Sarmento
Msc
Dra.
Docente
efetivo
Docente
efetiva
20h
taciorodrigues@msn.com
40h/DE
thaisa.sampaio@fau.Ufal.br
3.5 Quadro de servidores técnico-administrativos da Faculdade de Arquitetura e
Urbanismo (Quadro 6)
Quadro 6 Servidores técnico-administrativos da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo
NOME COMPLETO DO SERVIDOR
EMAIL
Wilker Luiz de Melo Barbosa
wilker.barbosa@fau.ufal.br
Bruno Morais Silva
bruno.morais@fau.ufal.br
Noemia Monteiro Bito
noemia@fau.ufal.br
Maria Cristina Soriano Nunes
maria.nunes@fau.ufal.br
Ageilton Apolinário Ferreira
ageilton.apolinario@gmail.com
Luciane Santos Prado
aneprado7@gmail.com
Mayna Laís Tenório de Araújo
maynalais@hotmail.com
26
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DESIGN DA UFAL • JANEIRO/2019
4.
ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
No contexto da necessidade de atualização de conteúdos e reformulação dos Projetos
Pedagógicos dos Cursos (PPCs) da Ufal, apresentamos uma nova organização curricular.
Nesta direção, a nova estrutura curricular do PPC de Design da UFAL está organizada na
perspectiva de três Eixos de formação: Eixo Integrador, Eixo Estratégico
(correspondente a Atividades Curriculares de Extensão – ACE) e Eixo Específico. Os
demais componentes curriculares do Curso de Design correspondem a: Estágio
Supervisionado Obrigatório, Trabalho de Conclusão de Curso - TCC e outras Atividades
Complementares.
A reformulação busca atender às exigências da Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional, 9.394/96, aos pareceres da Câmara Educação Superior (CES) do Conselho
Nacional de Educação (CNE) e aos Referenciais Curriculares Nacionais. Além desses
requisitos, o PPC atende à legislação no âmbito da Ufal, a saber: a Resolução nº 4/2018Consuni/Ufal, de 19 de fevereiro de 2018, que regulamenta as ações de extensão como
componente curricular obrigatório nos projetos pedagógicos dos cursos de graduação
da Ufal.
O Curso de Design é diurno com tempo mínimo de 08 semestres e tempo máximo de 12
semestres. Sua integralização curricular dar-se-á com o cumprimento da carga horária
mínima total de 2.672 horas, assim distribuídas:
i)
Disciplinas obrigatórias (1.980 horas);
ii)
Disciplinas eletivas (162 horas);
iii)
Estágio Supervisionado Obrigatório (100 horas);
iv)
Atividades Complementares (100 horas);
v)
Trabalho de Conclusão de Curso (60 horas); e
vi)
Atividades Curriculares de Extensão (270 horas).
A carga horária por semestre será definida respeitando-se a oferta de disciplinas
obrigatórias e eletivas. Poderá haver atividades de ensino e aprendizagem oferecidas
na modalidade semipresencial, com até 20% da carga horária à distância.
4.1 Matriz Curricular e Eixos de Formação
Considerando os conteúdos e atividades interligadas de formação sugeridos pela
Resolução Nº 5/2004 do CNE/SESU/MEC, a matriz curricular do Curso de Design da UFAL
organiza-se em três grandes eixos – Eixo Integrador, Eixo Específico e Eixo Estratégico –
27
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DESIGN DA UFAL • JANEIRO/2019
que abrangem conteúdos básicos, conteúdos específicos e conteúdos teórico-práticos
da formação discente (figura 02).
Figura 2 Os três eixos de formação do curso
Assim, o eixo INTEGRADOR representa 25,6% da carga horária do curso, com disciplinas
obrigatórias, contemplando 684h, e abrange os conteúdos básicos e integradores, com
foco no estudo da história e das teorias do Design em seus contextos sociológicos,
antropológicos, psicológicos e artísticos, estudo de métodos e técnicas de
desenvolvimento de projeto, meios de representação, comunicação e informação,
estudo das relações usuário/objeto/meio ambiente, estudo de materiais, processos,
gestão e outras relações com a produção e o mercado.
Já o eixo ESTRATÉGICO representa as disciplinas que articulam a abordagem teórica e
prática profissional da área, em propostas estratégicas e extensionistas,
correspondendo a 10% da carga horária do curso, totalizando 270 horas.
O eixo estratégico fundamenta o Programa de Extensão Interações entre o Design, a
sociedade e a realidade local, que visa abrigar as ações de curricularização da extensão,
possibilitando a participação conjunta de discentes e docentes em ações que promovam
a relação entre a comunidade acadêmica e a comunidade externa da UFAL, em âmbito
local ou regional, possibilitando o desenvolvimento de ações de pesquisa-ação. Este
eixo objetiva fortalecer a formação acadêmico-cultural dos discente, promover a
melhoria da qualidade de vida dos envolvidos, promover a articulação entre
ensino/extensão/pesquisa, ancorada em processo pedagógico interdisciplinar, político,
educacional, cultural, científico e tecnológico.
As Atividades Curriculares de Extensão (ACE) vinculadas ao Programa de Extensão
Interações entre o Design, a sociedade e a realidade local são organizadas em 5
momentos ao longo do programa curricular, sendo iniciadas no 2º período letivo.
28
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DESIGN DA UFAL • JANEIRO/2019
As modalidades de extensão desenvolvidas são: projeto de extensão e produto
acadêmico, sendo:
•
•
•
ACE 1 e ACE 2 – Projeto de Extensão: Design e Cultura;
ACE 3 e ACE 4 – Projeto de Extensão: Design e Sociedade;
ACE 5 – Produto Acadêmico, de tema livre, envolvendo as áreas de formação em
Design – Gráfico, Produto e/ou Interiores.
Como forma de manter vínculo com os conhecimentos teóricos e práticos obtidos nas
demais disciplinas cursadas, as Atividades Curriculares de Extensão deverão ser
embasadas em conteúdos ministrados, em disciplinas anteriores ou em curso.
A descrição do Programa de Extensão Interações entre o Design, a sociedade e a
realidade local, encontra-se aprofundada ao longo do Capítulo 6, p. 81 – 95.
Todas as ACEs apresentam ênfase em demandas relacionadas ao Design e sua inserção
em situações encontradas na realidade local e regional de Maceió e região circunvizinha.
Neste sentido, as ações de extensão do Curso de Design funcionarão como a interação
dos conteúdos e conhecimentos do Curso com a sociedade através das atividades em
campo, de forma que, a troca de conhecimento entre as partes potencialize a
aprendizagem.
O eixo ESPECÍFICO, por sua vez, representa 48,5% da carga horária do curso, com
disciplinas obrigatórias, contemplando 1.296h e envolvendo o estudo de disciplinas que,
embora sejam tratadas sob uma perspectiva multidisciplinar e generalista, relacionamse de forma particular com as ênfases do curso: Design Gráfico, Design de Interiores e
Design de Produto.
Os demais 15,9% da carga horária do Curso de Design estão distribuídos nos seguintes
componentes curriculares: Disciplinas Eletivas, Estágio Obrigatório, Trabalho de
Conclusão de Curso e Atividades Complementares, que serão detalhados no Quadro 12
Distribuição da Carga Horária por Componente Curricular, p. 37.
A seguir apresenta-se os novos elementos de formação acadêmica, incorporados aos
componentes curriculares do novo PPC de Design, e suas contribuições para o
desenvolvimento do perfil profissional dos egressos:
a.
b.
Libras: Diretrizes Curriculares para a inclusão da Língua Brasileira de Sinais –
Lei nº 10.436, de 24/04/2002 foram contempladas, na medida em que a
disciplina Língua Brasileira de Sinais (Libras) integra a matriz curricular do
curso de Design na modalidade eletiva, com carga horária de 54h.
Estudos referentes à temática das Relações Etnorraciais: Além de cumprir
com as exigências normativas educacionais brasileiras, a proposta de uma
Educação para as Relações Étnico-raciais (ERER), incorporada aos currículos
dos cursos de licenciatura e bacharelado desta instituição de ensino superior,
29
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DESIGN DA UFAL • JANEIRO/2019
c.
por meio dos Projetos Pedagógicos de Cursos (PPCs), estimula a integração
entre saberes étnicos constitutivos de nossa cultura brasileira (branco,
indígena, negro e cigano), em destaque a nossa cultura alagoana, além de
possibilitar a produção de novos conhecimentos científico, cultural,
tecnológico e artístico, ou a revisão dos conhecimentos existentes, de modo
a promover condutas e políticas de formação profissional que valorizem as
diversidades étnico-raciais. Em decorrência dessa proposta, referendar-se-á
o compromisso firmado pela UFAL, dentre outros, de aperfeiçoamento das
políticas de ações afirmativas, dos cursos de graduação à pós-graduação,
implementadas, oficialmente, desde 11 de novembro de 2003, por meio da
Resolução Nº 33/2003 – Consuni/ Ufal que aprovou o Programa Ações
Afirmativas para Afrodescendentes (PAAF) nesta instituição, com o empenho
do Núcleo de Estudos Afro-brasileiros (Neab-Ufal), criado em 1981,
inicialmente Centro de Estudos Afro-brasileiros (CEAB), que atua tanto
internamente à Ufal, com o papel de promover cursos de
formação/capacitação, debates, disponibilização de acervo (documental e
bibliográfico) para consulta e coordenação geral de editais sobre ERER;
quanto externamente, em parceria com outras instituições educacionais do
estado, do país e/ou outros países, e com os movimentos sociais. Sabendo
que o Brasil é resultado do encontro e desencontro de diversos grupos
étnico-raciais e que, a partir do encontro destes, surgiu o povo brasileiro com
suas contradições identitárias, percebe-se que é preciso compreender a
importância do espaço acadêmico para propiciar uma educação que
contribua para a promoção da justiça social, como também a pluralização
cultural capaz de enriquecer a área do Design enquanto campo de
conhecimento e saber interdisciplinar. Através da incorporação da Educação
para as Relações Étnico-raciais pode-se avançar neste sentido. Para tanto é
necessário que conteúdos que fomentem discussões acerca dessas temáticas
e que estas se façam presente de maneira significativa e representativa nas
disciplinas como parte integrante das matrizes curriculares em todos os
cursos de nível superior. As disciplinas e atividades de pesquisa, ensino e
extensão do curso de Bacharelado em Design que incorporam os conteúdos,
condutas e políticas de formação profissional que potencializam os estudos
referentes à temática das relações etnorraciais são: História do Design;
História da Arte; ACE 3 e ACE 4 - Design e Sociedade; ACE 1 e ACE 2 - Design
e Cultura, Design, Cultura e Comunicação, e atendem ao Parecer CNE/CP nº
03, de 10 de março de 2004, e a Resolução CNE/CP nº 01, de 17 de junho de
2004.
Política de Educação Ambiental: A Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999,
regulamentada pelo Decreto nº 4.281, de 25 de junho de 2002, dispõe
especificamente sobre a Educação Ambiental (EA) e institui a Política
30
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DESIGN DA UFAL • JANEIRO/2019
d.
Nacional de Educação Ambiental (PNEA), como componente essencial e
permanente da educação nacional, devendo estar presente, de forma
articulada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo. As DCNs
de Educação Ambiental (Resolução CNE/CP Nº2/2012) destacam que “o
papel transformador e emancipatório da Educação Ambiental torna-se cada
vez mais visível diante do atual contexto nacional e mundial em que a
preocupação com as mudanças climáticas, a degradação da natureza, a
redução da biodiversidade, os riscos socioambientais locais e globais, as
necessidades planetárias evidenciam-se na prática social”. Nesse sentido, o
campo do Design vem gradativamente incorporando novas propostas
projetuais e assumindo o importante desafio de criar e desenvolver
artefatos, sistemas e serviços, que levem em consideração a análise dos
fatores humanos, econômicos e tecnológicos disponíveis, observando os
meios de produção que causem menores impactos ao meio ambiente, por
meio de propostas que estabeleçam critérios e parâmetros sustentáveis
aplicados a todas as etapas do ciclo de vida do produto. O trabalho de
educação ambiental não se limita ao acúmulo de conceitos de ecologia ou ao
trabalho com problemas ambientais; por isso, as disciplinas de Metodologia
de Projeto em Design; História do Design; Materiais e Processos Gráficos;
Materiais e Processos Industriais; Materiais Construtivos e de Acabamentos;
ACE 3 e ACE 4 - Design e Sociedade; ACE 1 e ACE 2 - Design e Cultura; Conforto
Ambiental; Design e Sociedade; Design de Embalagem; Design de Mobiliário;
Design de Equipamentos Urbanos; Design de Objetos; Gestão em Design;
Design de Serviços; Cor e Luz no Ambiente e Design de Mobiliário Avançado
discutem as questões socioambientais e atendem a regulamentação na
Resolução CNE/CP nº 02/2012. Isso posto, destaca-se ainda que a Ufal possui
um Núcleo de Educação Ambiental (NEA), ligado ao Centro de Educação, mas
que está aberto a apoiar o trabalho de educação ambiental em diversos
cursos. O NEA desenvolve atividades com o Coletivo Jovem, cursos de
formação para docentes e discentes sobre Educação Ambiental, curso de
especialização em Educação Ambiental (2012).
Educação em Direitos Humanos: Diretrizes Curriculares Nacionais para
Educação em Direitos Humanos – Resolução CNE nº 01, de 30/05/2012, a
qual, segundo Art. 2º “refere-se ao uso de concepções e práticas educativas
fundadas nos Direitos Humanos e em seus processos de promoção, proteção,
defesa e aplicação na vida cotidiana e cidadã de sujeitos de direitos e de
responsabilidades individuais e coletivas”, está contemplada especialmente
nas disciplinas de Design e Sociedade e Design, Cultura e Comunicação, e
atendem à regulamentação da Resolução CNE/CP nº 01/2012. Além de
permear as demais disciplinas do curso como tema recorrente, as
articulações entre o papel social do Design e as propostas de educação em
31
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DESIGN DA UFAL • JANEIRO/2019
Direitos Humanos também são debatidas com prioridade nos eventos
institucionais promovidos regularmente pelo Curso: AVIA! Semana de Design
e Semana de TCC do Design. Nesse sentido, os docentes são orientados a
promover uma educação não discriminatória e democrática que acolhe todos
os discentes. O Curso, através da Instituição de Ensino Superior, disponibiliza
cotas de monitorias e bolsas distribuídas em projetos de pesquisa e extensão.
Os projetos de extensão envolvem o curso e beneficiam comunidades por
meio da capacitação e qualificação para o trabalho.
4.2 Matriz Curricular do Curso de Design
Os conteúdos curriculares do curso se distribuem nos eixos Integrador, Estratégico e
Específico, conforme anteriormente explicitado, com disciplinas distribuídas em 08
períodos letivos. Os Quadros 7, 8 e 9 (a seguir) demonstram a distribuição das disciplinas
nos eixos e a correlação entre os conteúdos:
QUADRO 7 CORRELAÇÃO ENTRE EIXO INTEGRADOR E RESPECTIVAS DISCIPLINAS
32
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DESIGN DA UFAL • JANEIRO/2019
QUADRO 8 CORRELAÇÃO ENTRE EIXO ESTRATÉGICO E RESPECTIVAS DISCIPLINAS
QUADRO 9 CORRELAÇÃO ENTRE EIXO ESPECÍFICO E RESPECTIVAS DISCIPLINAS
33
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DESIGN DA UFAL • JANEIRO/2019
O Quadro 10 (a seguir) exibe a distribuição das disciplinas por período letivo e eixo de
formação:
QUADRO 10 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE DESIGN POR PERÍODOS
PERIO
DO
1
CARGA HORÁRIA
3
PRATI
CA
TOTAL
3
27
27
54
I
ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE
3
27
27
54
DG
INTRODUÇÃO A METODOLOGIA VISUAL
3
27
27
54
I
LINGUAGEM E EXPRESSÃO PLÁSTICA
3
27
27
54
I
PERCEPÇÃO DA FORMA
3
27
27
54
2
20
16
36
TÉCNICAS DE ELABORAÇÃO DE TRABALHO
ACADÊMICO
CARGA HORÁRIA DO PERIODO
17
-
-
306
I
GEOMETRIA DESCRITIVA
3
27
27
54
I
HISTÓRIA DO DESIGN
3
27
27
54
DG
MATERIAIS E PROCESSOS GRÁFICOS
3
27
27
54
I
METODOLOGIA DE PROJETO EM DESIGN
4
20
52
72
DG
TÉCNICAS DE EXPRESSÃO GRÁFICA
4
20
52
72
EST
ACE 1 – PROJETO 1 – DESIGN E CULTURA - PROJEXC
1/PEXC 1
3
12
42
54
CARGA HORÁRIA DO PERIODO
20
-
-
360
DI
LINGUAGEM E EXPRESSÃO ESPACIAL
4
20
52
72
DI
ERGONOMIA FÍSICA
3
27
27
54
DP
MATERIAIS E PROCESSOS INDUSTRIAIS
3
27
27
54
DP
REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE PRODUTO
ACE 2 – PROJETO 1 – DESIGN E CULTURA -PROJEXC
1/PEXC 1
4
20
52
72
3
12
42
54
CARGA HORÁRIA DO PERIODO
17
-
-
306
DG
DESIGN EDITORIAL
4
20
52
72
DP
MODELOS FÍSICOS
3
27
27
54
DP
ERGONOMIA DE PRODUTO
3
27
27
54
I
DESIGN, CULTURA E COMUNICAÇÃO
2
20
16
36
DI
REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE INTERIORES
ACE 3 – PROJETO 2 – DESIGN E SOCIEDADE PROJEXC 2/PEXC 1
4
20
52
72
3
12
42
54
19
-
-
342
EST
CARGA HORÁRIA DO PERIODO
5
TEORI
CA
DESENHO DE OBSERVAÇÃO
EST
4
SEMA
NAL
I
I
2
DISCIPLINAS
EIXO
DP
DESIGN DE MOBILIÁRIO
4
20
52
72
DI
MATERIAIS CONSTRUTIVOS E DE ACABAMENTO
3
27
27
54
DI
DESIGN DE AMBIENTES RESIDENCIAIS
4
20
52
72
DI
CONFORTO AMBIENTAL
ACE 4 – PROJETO 2 – DESIGN E SOCIEDADE PROJEXC 2/PEXC 1
3
27
27
54
3
12
42
54
17
-
-
306
EST
CARGA HORÁRIA DO PERIODO
34
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DESIGN DA UFAL • JANEIRO/2019
I
6
3
27
27
54
DG
DESIGN DE SERVIÇOS
SISTEMA DE IDENTIDADE VISUAL
4
20
52
72
DP
DESIGN DE EQUIPAMENTOS URBANOS
4
20
52
72
EL
ELETIVA 1
3
27
27
54
EST
-
ACE 5 – PRODUTO ACADÊMICO - PRODXC 1/PEXC1
3
12
42
54
ESTÁGIO SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO
-
-
-
100
CARGA HORÁRIA DO PERIODO
17
4
20
52
72
4
20
52
72
I
DESIGN DE ARTEFATOS DIGITAIS
DESIGN DE AMBIENTES COMERCIAIS E
INSTITUCIONAIS
PESQUISA EM DESIGN - PROSPECÇÕES PARA O TCC
3
27
27
54
EL
ELETIVA 2
3
27
27
54
14
-
-
252
DG
7
DI
CARGA HORÁRIA DO PERIODO
8
406
I
DESIGN DE EMBALAGEM
3
27
27
54
I
GESTÃO EM DESIGN
3
27
27
54
DP
DESIGN DE OBJETOS
ELETIVA 3
4
20
52
72
3
27
27
54
EL
CARGA HORÁRIA DO PERIODO
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
13
-
-
-
234
100
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
-
-
-
60
TOTAL
-
2672
Legenda: PROJEXC – Projeto de extensão; PEXC – Programa de Extensão; PRODXC – Produto Acadêmico
de Extensão; ACE – Atividade Curricular de Extensão.
As disciplinas eletivas (Quadro 11) e o Estágio Obrigatório começam a partir do 6º
período, podendo ser cumpridos até a finalização dos créditos. O Trabalho de Conclusão
de Curso se inicia no 7º período, com a disciplina Pesquisa em Design – Prospecções
para o TCC e finaliza no 8º período, quando deverá ser apresentado à banca
examinadora, conforme Resolução de TCC do Curso de Design (Apêndice 01).
Novas disciplinas eletivas poderão ser sugeridas e aprovadas pelo Colegiado do Curso e
posteriormente cadastradas na PROGRAD, para fins de implementação.
QUADRO 11 RESUMO DE DISCIPLINAS ELETIVAS DO CURSO DE DESIGN
CARGA HORÁRIA
EIXO
I
DISCIPLINAS ELETIVAS
COMPUTAÇÃO GRÁFICA
SEMANAL
3
TEORICA
27
PRATICA
27
TOTAL
54
I
LIBRAS
3
27
27
54
DP
DESIGN DE MOBILIÁRIO AVANÇADO
3
27
27
54
DG
TIPOGRAFIA
3
27
27
54
I
ERGONOMIA COGNITIVA
3
27
27
54
35
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DESIGN DA UFAL • JANEIRO/2019
I
DI
DESIGN EM EVENTOS
3
27
27
54
COR E LUZ NO AMBIENTE
3
27
27
54
DP
DESIGN PARA MOBILIDADE
3
27
27
54
DG
DESIGN DA INFORMAÇÃO
TÓPICOS ESPECIAIS EM INOVAÇÃO PARA O
DESIGN
PROJETO LUMINOTÉCNICO DE AMBIENTES
DESIGN DE PRODUTO INTEGRADO AO
DESEMPENHO ACÚSTICO
ARTE CONTEMPORÂNEA
3
27
27
54
3
27
27
54
3
27
27
54
3
27
27
54
3
27
27
54
I
DI
I
I
A carga horária total do curso, envolvendo disciplinas e atividades curriculares, distribuise na proporção descrita no Quadro 12 (a seguir).
QUADRO 12 DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA POR COMPONENTE CURRICULAR
COMPONENTES CURRICULARES
HORA/RELÓGIO
(60 MIN)
PERCENTUAL
(sobre CH total)
DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS
1980
74 %
DISCIPLINAS ELETIVAS
162
6%
ESTÁGIO SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO
100
3,75 %
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
100
3,75 %
TCC
60
2,2 %
ATIVIDADES CURRICULARES DE EXTENSÃO
270
10 %
CARGA HORÁRIA TOTAL
2672
100%
4.3 Proposta Curricular
a) Articulação entre teoria e prática; ensino, pesquisa e extensão
Historicamente, a articulação entre conhecimentos teóricos e práticos, no âmbito da
academia, configura-se como um desafio na formação profissional. Os estudos e
debates realizados no CNE, envolvendo docentes, gestores, pesquisadores e discentes,
tanto no contexto da Câmara de Educação Básica quanto na Câmara de Educação
Superior, não deixam margem para dúvidas de que a formação docente exige a
interdisciplinaridade e a integração entre diferentes áreas do conhecimento. Em Design
especificamente, o estudo teórico, acadêmico e científico se articula essencialmente
com a prática, enquanto movimento real de análise, síntese de situações do cotidiano
social, com objetivo de intervir em processos produtivos para geração de sistemas,
processos e de artefatos, sejam espaciais, produtos e de serviços.
36
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DESIGN DA UFAL • JANEIRO/2019
A formação em Design, na sua essência generalista possibilita ao discente em formação,
transitar da condição de receptor de informações para tornar-se agente transformador
de realidades e de problemas, agindo como produtor de ideias, propostas e conceitos
para intervir na vida em sociedade. A complexidade das questões que envolvem o
trabalho do Designer exige equilíbrio e senso crítico para atuar de modo sistêmico na
solução e nas propostas para solucionar as diversas questões que podem se colocar
como problemas de design.
Por isso, o debate entre a teoria e a prática de aprendizagem em Design se articula
essencialmente com a relação entre ensino, pesquisa e extensão, tripé que caracteriza
uma universidade, contribuindo para uma ampla formação profissional.
Nesse sentido, o PDI (2013-2017) da Ufal esclarece que:
A articulação entre ensino, pesquisa e extensão pressupõe um projeto
de formação cujas atividades curriculares transcendem a tradição das
disciplinas. A defesa da prática como parte inerente, integrante e
constituinte do questionamento sistemático, crítico e criativo, e da
pesquisa como atitude cotidiana, como princípio científico e
educativo, deve estar presente na própria concepção de prática
educativa. A capacidade de contemplar o processo de produção do
conhecimento por meio da dimensão investigativa (pesquisa) e da
abertura ao meio externo à Universidade (extensão) oferece uma nova
referência para a dinâmica da relação docente -discente e possibilita o
desenho de um novo contexto para o processo de
ensino/aprendizagem (UFAL, 2013).
Reforçando a indissociabilidade entre Ensino, Pesquisa e Extensão como forma de
atingir a formação completa do profissional de Design, destaca-se a Resolução nº 05
CNE/CES, de 08 de março de 2004, que aprova as Diretrizes Curriculares dos Cursos de
Design, e em seu Art. 4º descreve as habilidades e competências para a formação
profissional em Design:
I-
Capacidade criativa para propor soluções inovadoras, utilizando domínio
de técnicas e de processo de criação;
II-
Capacidade para o domínio de linguagem própria expressando conceitos
e soluções, em seus projetos, de acordo com as diversas técnicas de
expressão e reprodução visual;
III-
Capacidade de interagir com especialistas de outras áreas de
modo a utilizar conhecimentos diversos e atuar em equipes
interdisciplinares na elaboração e execução de pesquisas e projetos;
37
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DESIGN DA UFAL • JANEIRO/2019
IV-
Visão sistêmica de projeto, manifestando capacidade de conceituálo a partir da combinação adequada de diversos componentes
materiais e imateriais, processos de fabricação, aspectos econômicos,
psicológicos e sociológicos do produto;
V-
Domínio das diferentes etapas do desenvolvimento de um projeto, a
saber: definição de objetivos técnicas de coleta e de tratamento
de dados, geração e avaliação de alternativas, configuração de solução
e comunicação de resultados;
VI-
Conhecimento do setor produtivo de sua especialização, revelando
sólida visão setorial, relacionado ao mercado, materiais, processos
produtivos e tecnologias abrangendo mobiliário, confecção, calçados,
joias, cerâmicas, embalagens, artefatos de qualquer natureza, traços
culturais da sociedade, softwares e outras manifestações regionais;
VII-
Domínio
de
gerência
de
produção, incluindo
qualidade,
produtividade, arranjo físico
de fábrica, estoques, custos e
investimentos, além da administração de recursos humanos para a
produção;
VIII-
Visão histórica e prospectiva, centrada nos aspectos socioeconômicos e
culturais, revelando consciência das implicações econômicas, sociais,
antropológicas, ambientais, estéticas e éticas de sua atividade.
O princípio da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão exige o vínculo
entre a Universidade e os demais setores produtivos da sociedade, tendo como
elemento mediador o desenvolvimento de componentes curriculares ao longo de todo
o curso: nos trabalhos analíticos, teóricos e práticos das disciplinas do Eixo Integrador
do Curso de Design, no desenvolvimento de projetos das disciplinas do Eixo Específico
em Design de Interiores, Produto e Gráfico, nos estágios supervisionados, nas ações
extensionistas pertinentes ao Eixo Estratégico e nos TCCs. Todas essas formas de
desenvolvimento da aprendizagem englobam a visão sistêmica necessária ao
profissional em formação.
b) Descrição da avaliação do curso pelo Enade
Com base nas determinações contidas na Portaria Normativa 40, de 12 de dezembro de
2007, institui o e-MEC um sistema eletrônico de fluxo de trabalho e gerenciamento de
informações relativas aos processos de regulação, avaliação e supervisão da Educação
Superior no sistema federal de educação. Já o Cadastro e-MEC de Instituições e Cursos
38
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DESIGN DA UFAL • JANEIRO/2019
Superiores consolida disposições sobre indicadores de qualidade, banco de avaliadores
(Basis) e o Exame Nacional de Desempenho de Discentes - Enade.
O Exame Nacional de Desempenho de Discentes - Enade, que integra o Sistema Nacional
de Avaliação da Educação Superior - Sinaes, tem o objetivo de aferir o rendimento dos
discentes dos cursos de graduação em relação aos conteúdos programáticos, assim
como suas habilidades e competências. O Exame Nacional de Desempenho dos
Discentes ‒ Enade ‒ será aplicado periodicamente aos discentes dos cursos de
graduação, conforme legislação definida pelo MEC, sob a responsabilidade do Inep.
Em 2015, conforme determina a lei do Sinaes, o Enade foi realizado nas áreas de Ciências
Sociais Aplicadas, englobando o curso de Design da Ufal, que teve discentes inscritos e
realizaram a prova pela primeira vez. O CPC – Conceito Preliminar do Curso obtido no
Enade 2015 foi 03 (três).
c) Programas de disciplinas obrigatórias
EIXO INTEGRADOR
Estética e História da Arte
Período: 1º
Código:
Carga horária semanal: 03 horas
Carga horária total: 54 horas
Carga horária teórica: 27 horas
Carga horária prática: 27 horas
EMENTA:
Estudo da natureza e os objetos de Estética. A Estética e o estudo da Arte. A arte como sistema
cultural e social, historicamente situado, da antiguidade à contemporaneidade.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ARGAN, Giulio Carlo. Arte moderna. São Paulo: Ricordi, 1978.
_____. A arte moderna na Europa: de Hogarth a Picasso. São Paulo: Companhia das Letras,
2010.
GOMBRICH, E. H. A história da arte. Trad. Álvaro Cabral. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1985.
HAUSER, Arnold. História social da arte e da cultura. Lisboa: Vega: Estante, 1954. Vol.1,2,3,4.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BUENO, Alexei. Arte e história do Brasil. Rio de Janeiro: Edições Fadel, 2008.
DUBY, Georges; ARIES, Philippe. História da vida privada. São Paulo: Cia. das Letras, 1990
FERRY, LUC. Homo aestheticus: a invenção do gosto na era democrática. São Paulo: Ensaio,
1994.
PAREYSON, Luigi. Os problemas da estética. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
SUASSUNA, Ariano. Iniciação à estética. Rio de Janeiro. Ed. José Olympio, 2004.
39
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DESIGN DA UFAL • JANEIRO/2019
Desenho de Observação
Período: 1º
Código:
Carga horária semanal: 03 horas
Carga horária total: 54 horas
Carga horária teórica: 27 horas
Carga horária prática: 27 horas
EMENTA:
Observação e representação de objetos tridimensionais através do desenho a mão livre.
Técnicas de traçado à mão livre. Desenvolvimento dos elementos do desenho e seus materiais.
Ênfase em sólidos geométricos e figura humana. Percepção e distribuição dos elementos no
espaço bidimensional.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
DERDIK, Edith. O Desenho da Figura Humana. São Paulo: Editora Scipione,1990.
DONDIS, Donis A. A sintaxe da linguagem Visual. São Paulo, Martins Fontes, 2007.
WONG, Wucius. Princípios da forma e desenho. São Paulo: Martins Fontes, 2010.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CORTEZ, Jayme. Curso Prático de Desenho artístico. São Paulo: Ed. Criativo, 2012.
DOMINGUES, Fernando. Croquis e Perspectivas. São Paulo: Masquatro, 2011
DOYLE, Michael. Desenho a cores. Porto Alegre: Bookman, 2002.
HALLAWELL, Philip. A mão livre. Linguagem e as técnicas do desenho. São Paulo:
Melhoramentos, 2006.
MUNARI, Bruno. Design e comunicação visual. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
_____. Das coisas nascem coisas. São Paulo: Martins Fontes, 2008.
Linguagem e Expressão Plástica
Período: 1º
Código:
Carga horária semanal: 03 horas
Carga horária total: 54 horas
Carga horária teórica: 27 horas
Carga horária prática: 27 horas
EMENTA:
Estudo da forma através de técnicas de construções volumétricas artesanais e percepção da
plasticidade de diversos materiais (papel, gesso, isopor, massa plástica, dentre outros) e a
configuração deles, permitindo embasamento teórico-prático aos discentes e estimulando-os
ao planejamento, ressaltando a modelagem como etapa fundamental dentro do processo de
design.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
NACCA, Regina Mazzocato. Maquetes & Miniaturas. São Paulo: Giz Editorial, 2006.
PENNA, Elo. Modelagem – modelos em design. São Paulo: Elo Penna, 2002.
LESKO, J. Design Industrial: materiais e processos de fabricação. São Paulo: Edgard Blucher,
2004.
40
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DESIGN DA UFAL • JANEIRO/2019
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
PEREIRA, Andréa F. Madeiras brasileiras: guia de combinação e substituição. São Paulo: Edgard
Blucher, 2013.
SANTOS, J. O uso de modelos tridimensionais físicos para o desenvolvimento de produtos. Rio
de Janeiro: Tese COPPE/ UFRJ, 1999.
TEIXEIRA, Joselena de Almeida. Design & Materiais. Curitiba: Ed. CEFET-PR, 1999.
MUNARI, Bruno. Design e comunicação visual. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
_____. Das coisas nascem coisas. São Paulo: Martins Fontes, 2008.
Percepção da Forma
Período: 1º
Código:
Carga horária semanal: 03 horas
Carga horária total: 54 horas
Carga horária teórica: 27 horas
Carga horária prática: 27 horas
EMENTA:
Estudo da percepção e compreensão da forma, elementos conceituais e visuais, princípios de
ordenação, Gestalt linguagem e percepção espacial.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
DONDIS, Donis A. Sintaxe da linguagem visual. 3ª edição – São Paulo: Martins Fontes, 2007.
GOMES FILHO, João. Gestalt do objeto: sistema de leitura visual da forma. 9. São Paulo:
Escrituras, 2009. 133 p.
WONG, Wucios. Princípios de forma e desenho. 2. ed. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2010.
352 p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
LIDWELL, W.; HOLDEN, K.; BUTLER, J. Princípios universais do design. Porto Alegre: Bookman,
2011. 272p.
FARINA, Modesto. Psicodinâmica das cores. São Paulo: Edgard Blucher, 2006.
MUNARI, Bruno. Design e comunicação visual. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
_____. Das coisas nascem coisas. São Paulo: Martins Fontes, 2008.
MONTENEGRO, G. Inteligência visual e 3-D: Edgard Blücher, 2005.
Técnicas de Elaboração de Trabalhos Acadêmicos - TETA
Período: 1º
Código:
Carga horária semanal: 02 horas
Carga horária total: 36 horas
Carga horária teórica: 20 horas
Carga horária prática: 16 horas
EMENTA:
Estudo das diferentes formas de conhecimento. O conhecimento científico. Métodos e técnicas
de pesquisa. Metodologia de estudos. Diretrizes básicas para o desenvolvimento de trabalhos
científicos, enfocando os principais gêneros: fichamento, resumo, resenha, relatório e
monografia. Normas técnicas da ABNT para elaboração de trabalhos acadêmicos.
41
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DESIGN DA UFAL • JANEIRO/2019
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CARVALHO, Maria Cecilia M. (org.) Construindo o saber. Metodologia científica: fundamentos
e técnicas. 24a. ed., Campinas: Papirus, 2013.
KÖCHE, José Carlos. Fundamentos de metodologia científica: teoria da ciência e iniciação à
pesquisa. 29a. ed. Petrópolis: Vozes, 2011.
MARCONI, Marina de Andrade, LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologia científica.
8. ed. São Paulo: Atlas, 2017.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à metodologia do trabalho científico: elaboração
de trabalhos na graduação. 10a. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
APPOLINÁRIO, Fábio. Dicionário de metodologia científica: um guia para a produção do
conhecimento científico. 2a. ed., São Paulo: Atlas, 2011.
BOOTH, Wayne B., COLOMB Gregory G.; WILLIAMS, Joseph M. A arte da pesquisa. Tradução:
Henrique A. Rego Monteiro. 2a. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2005.
CANDIOTTO, Cesar; CANDIOTTO, Kleber B.B. e BASTOS, Cleverson Leite. Fundamentos da
pesquisa científica: teoria e prática. Petrópolis, RJ: Vozes, 2011.
COSTA, Rita Firmino; BERTOLDO, Edna; PIZZI, Laura Cristina Vieira e LUIS, Suzana Maria Barrios.
Orientações metodológicas para produção de trabalhos acadêmicos. 2a. ed., Maceió: EDUFAL,
2014.
PEREIRA, José Matias. Manual de metodologia da pesquisa científica. 3a. ed., São Paulo: Atlas,
2012.
CURTY, Marlene Gonçalves; CRUZ, Anamaria da Costa; MENDES, Maria Tereza Reis.
Apresentação de trabalhos acadêmicos, dissertações e teses: (NBR 14724/2002). Maringá:
Dental Press, 2002.
FARIA, Geraldo M.G. Iniciação à arte do plano de trabalho e do projeto de pesquisa. Maceió,
Edufal, 2013.
OLIVEIRA, Silvio Luiz de. Tratado de Metodologia Científica. São Paulo: Pioneira Thomson
Learning, 2002.
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 21. ed. rev. ampl. São Paulo:
Cortez, 2000.
MEDEIROS, João Bosco. Redação Científica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas. 12.
ed. São Paulo: Atlas, 2014.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 6023: informação e documentação:
referências: elaboração. Rio de Janeiro: ABNT, 2018.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 6022: informação e documentação:
Artigo em publicação periódica técnica e/ou científica: apresentação. Rio de Janeiro: ABNT,
2018.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 10719: informação e
documentação: Relatório técnico e/ou científico: apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2015.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 14724: informação e
documentação: trabalhos acadêmicos: apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2011.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 15287: informação e
documentação: Projeto de pesquisa: apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2011.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 10520: informação e
documentação: citações em documentos: apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2002.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 6028: informação e documentação:
resumo: apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2003.
42
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DESIGN DA UFAL • JANEIRO/2019
Geometria Descritiva
Período: 2º
Código:
Carga horária semanal: 03 horas
Carga horária total: 54 horas
Carga horária teórica: 27 horas
Carga horária prática: 27 horas
EMENTA:
Estudo da representação e propriedades das figuras e sólidos geométricos – ponto, reta e plano;
desenvolvimento da visão espacial por meio dos sistemas de projeção no espaço de figuras
geométricas e sua planificação.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
MONTENEGRO, Gildo A. Geometria descritiva. São Paulo: Edgard Blücher, 2015.
PRÍNCIPE JÚNIOR, Alfredo. Noções de geometria descritiva. São Paulo: Nobel, 2014.
MONTENEGRO, G. Inteligência visual e 3-D: Edgard Blücher, 2005.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
HESKETT, John. Desenho industrial. Rio de Janeiro: José Olympio, 2006.
PIPES, Alan. Desenho para designers. São Paulo: Edgard Blucher, 2010.
WEINAND, Ewald. Desenho técnico fundamental. São Paulo: EPU, 2009.
CHING, Francis D. K. Representação gráfica em arquitetura. Porto Alegre: Bookman,2017.
MONTENEGRO, Gildo. Desenho Arquitetônico. São Paulo: Edgard Blucher, 2017.
História do Design
Período: 2º
Código:
Carga horária semanal: 03 horas
Carga horária total: 54 horas
Carga horária teórica: 27 horas
Carga horária prática: 27 horas
EMENTA:
Estudo do panorama histórico do design; análise crítica das realizações mais significativas, de
diferentes períodos e contextos e sua relação com a contemporaneidade, considerando os
condicionantes culturais, sociológicos, tecnológicos e político-econômicos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BÜRDEK, Bernhard E. Design: história, teoria e prática do design de produtos. São Paulo:
Edgard Blücher, 1º edição, 2006.
CARDOSO, Rafael. Uma introdução à história do design. São Paulo: Edgard Blücher, 2004.
SCHNEIDER, Beat. Design: uma introdução. São Paulo: Blucher, 2010.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CARDOSO, Rafael. O design brasileiro antes do design. São Paulo: Edgard Blücher, 2005.
FORTY, Adrian. Objetos de Desejo. São Paulo: Cosac Naify, 2007.
MEGGS, Philip B. e PURVIS, Alston W.; História da Design Gráfico. Tradução: Cid Knipel. Cosac
Naify, São Paulo, 2009.
STEPHAN, Auresnede Pires. 10 Cases do Design Brasileiro, Os Bastidores do Processo de
Criação - Volume 1. São Paulo: Edgard Blucher, 2008.
43
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DESIGN DA UFAL • JANEIRO/2019
Metodologia de Projeto em Design
Período: 2º
Código:
Carga horária semanal: 04 horas
Carga horária total: 72 horas
Carga horária teórica: 52 horas
Carga horária prática: 20 horas
EMENTA:
Estudo e aplicação de metodologia de projeto, orientada para área de design de interiores,
design de produto e design gráfico, explorando coleta e análise de dados, processos criativos,
técnicas de geração de alternativas e desenvolvimento de conceitos aplicados ao design,
considerando aspectos ambientais e ecológicos dos processos de produção e serviços.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BAXTER, Mike. Projeto de Produto: guia prático para o design de novos produtos. São Paulo:
Edgard Blucher, 2003.
BONSIEPE, Gui. Teoria e prática del diseno industrial. Barcelona: GG, 1978.
LOBACH, Bernd. Design industrial: bases para a configuração dos produtos industriais. São
Paulo: Edgard Blucher, 2001.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CARDOSO, Rafael. Design para o mundo complexo. São Paulo: Cosac Naify, 2012.
MUNARI, Bruno. Das coisas nascem coisas. São Paulo: Martins Fontes, 1981.
FASCIONI, Lígia. O design do designer. Rio de Janeiro: Ed. Ciência Moderna, 2007.
BÜRDEK, Bernhard E. Design: história, teoria e prática do design de produtos. São Paulo: Edgard
Blucher, 2006.
ROZENFELD, Henrique. Gestão de desenvolvimento de produtos: uma referência para a
melhoria do processo. São Paulo: Saraiva, 2006.
Design, Cultura e Comunicação
Período: 4º
Código:
Carga horária semanal: 02 horas
Carga horária total: 36 horas
Carga horária teórica: 20 horas
Carga horária prática: 16 horas
EMENTA:
Estudo das relações entre design, cultura e comunicação. Abordagens e teorias a respeito dos
conceitos de cultura. Estudo dos aspectos comunicacionais do design, bem como as abordagens
propostas pelas teorias da comunicação. Estudo da formação de significado e construções dos
imaginários contemporâneos e suas intercorrências no design.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
FRANÇA, Vera V. & MARTINO, Luís. Teorias da Comunicação – conceitos, escolas e tendências.
Porto Alegre: Vozes, 2001.
JENKINS, Henry. Cultura da Convergência. São Paulo: Aleph, 2009
MORIN, Edgar. Cultura de massas no século xx: o espírito do tempo. 9. ed. Rio de Janeiro:
Forense Universitária, 1997.
44
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DESIGN DA UFAL • JANEIRO/2019
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
AUMONT, Jacques. A imagem. Campinas: Papirus, 1993.
BACHELARD, Gaston. A poética do espaço. São Paulo: Martins Fontes, 1988
BAITELLO, Norval Jr. A era da Iconofagia. São Paulo: Hackers, 2005
LARAIA, Roque de Barros Cultura um conceito antropológico. Rio de Janeiro: Jorge Zahr, 2005.
TISSERON, Serge. Sonhar, fantasiar, virtualizar: do virtual psíquico ao virtual digital.
São Paulo: Loyola, 2015. 181
Design de Embalagem
Período: 8º
Código:
Carga horária semanal: 03 horas
Carga horária total: 54 horas
Carga horária teórica: 27 horas
Carga horária prática: 27 horas
EMENTA:
Design de Embalagem Identidade visual de produtos. História da embalagem. Embalagem e
meio ambiente. Tipos (papel, plásticos, vidro e metal) e funções. Mercado consumidor.
Metodologia e desenvolvimento de projetos. Design e interface com a indústria. Plantas
técnicas, protótipos e mock-ups. Tecnologia de Embalagem. Marketing e embalagem.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
FARINA, Modesto. Psicodinâmica das Cores em Comunicação. São Paulo: Edgar Blucher Ltda,
1986.
FEBVRE, Luciem. O Aparecimento do Livro. São Paulo. UNESP, 2000.
RIBEIRO, Milton. Planejamento Visual. Editora LGZ.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
MESTRINER, Fábio. Design de Embalagem – Curso Avançado. São Paulo: Prentice Hall, 2002.
_______________ . Design de Embalagem – curso Básico. São Paulo: Makron Books, 2002.
Guia de fontes de Informação sobre tecnologia de embalagens e acondicionamento. São
Paulo: IPT, 1993.
RONCARELLI, Sarah; ELLICOTT, Candace. Design de embalagem: 100 fundamentos de projeto
e aplicação. São Paulo: Blucher, c2011. 208 p. ISBN 9788521205647 (enc.).
STEWART, Bill. Estratégias de design para embalagens. São Paulo: Blucher, 2010, 180 p.
Pesquisa em Design: prospecções para TCC
Período: 7º
Código:
Carga horária semanal: 03 horas
Carga horária total: 54 horas
Carga horária teórica: 27 horas
Carga horária prática: 27 horas
EMENTA:
Transmissão dos conceitos e fundamentos que auxiliem o discente a definir, caracterizar e
descrever o objeto de estudo com vistas à elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso, que
poderá ser teórico ou teórico/ prático, compreendendo a definição e conceituações das
diferentes abordagens científicas e os aspectos metodológicos para a sua elaboração com
ênfase nos estudos contemporâneos do design.
45
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DESIGN DA UFAL • JANEIRO/2019
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CARDOSO, Denis. Uma Introdução à História do Design. São Paulo. Editora Edgard Blucher LTDA,
2000.
CARTIER, Roger. Aventura do Livro: do Leitor ao Navegador. São Paulo: UNESP, 2000.
FEBVRE, Luciem. O Aparecimento do Livro. São Paulo: UNESP, 2000.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
MEDEIROS, João Bosco. Redação Científica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas. 12.
ed. São Paulo: Atlas, 2014.
BOOTH, Wayne B., COLOMB Gregory G.; WILLIAMS, Joseph M. A arte da pesquisa. Tradução:
Henrique A. Rego Monteiro. 2a. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2005.
CRESWELL, John W. Projeto de pesquisa: métodos qualitativo, quantitativo e misto. 3. ed.
Porto Alegre: Artmed, 2010.
FERREIRA, Orlando da Costa. Imagem e letra: introdução à bibliologia brasileira: a imagem
gravada. 2. ed. São Paulo: EDUSP, 1994. 509 p.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 6023: informação e documentação:
referências: elaboração. Rio de Janeiro: ABNT, 2018.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 6022: informação e documentação:
Artigo em publicação periódica técnica e/ou científica: apresentação. Rio de Janeiro: ABNT,
2018.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 10719: informação e
documentação: Relatório técnico e/ou científico: apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2015.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 14724: informação e
documentação: trabalhos acadêmicos: apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2011.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 15287: informação e
documentação: Projeto de pesquisa: apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2011.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 10520: informação e
documentação: citações em documentos: apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2002.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 6028: informação e documentação:
resumo: apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2003.
Gestão em Design
Período: 8º
Código:
Carga horária semanal: 03 horas
Carga horária total: 54 horas
Carga horária teórica: 27 horas
Carga horária prática: 27 horas
EMENTA:
Estudos, teorias e técnicas que apontem para uma abordagem integrada das atividades de
design de maneira a contribuir com a qualidade, inovação e gestão de produtos e processos.
Uso do design como ferramenta estratégica voltada à inovação e gerenciamento de projeto.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BAXTER, Mike. Projeto de Produto, guia prático para o desenvolvimento de novos produtos.
2aed., São Paulo. Edgar Blücher Ltda, 2000.
KOTLER, Phillip. Administração de Marketing: Análise, planejamento, Implementação e
Controle. 1990.
46
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DESIGN DA UFAL • JANEIRO/2019
MAGALHÃES, C. Design estratégico: integração e ação do Design industrial. Estudos em Design.
Vol. III, n. 1, julho de 1997. P. 15 – 27. MANUAL DE GESTÃO DE DESIGN. Porto: Centro Português
de Design – CPD, 1997.
STRUNCK, Gilberto. Viver de design. Rio de Janeiro: 2AB, 1999
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
NIEMEYER, Carla. Marketing no design gráfico. Rio de Janeiro: 2AB, 1998.
PINHO, José. B. O poder das marcas. São Paulo: Summus, 1996.
WOLF, Brigite. O Design Management como fator de sucesso comercial. Florianópolis:
FIESC/IEL, ABIPTI, Programa Catarinense de Design, SEBRAE, CNPq, 1998
KOTLER, Philip; KELLER, Kevin. Administração de Marketing. 12ª Ed. São Paulo: Pearson, 2006.
PHILLIPS, Peter L; LIDA, Itiro. Briefing: a gestão do projeto de design. São Paulo: Blücher, 2008.
183 p.
MARTINS, Rosane Fonseca de Freitas; MERINO, Eugenio Andrés Díaz. A Gestão de design como
estratégia organizacional. Londrina: Eduel, 2008.
Design de Serviços
Período: 6º
Código:
Carga horária semanal: 03 horas
Carga horária total: 54 horas
Carga horária teórica: 27 horas
Carga horária prática: 27 horas
EMENTA:
Conceitos, metodologias, ferramentas e extensões do design de serviços. Desenvolvimento de
projetos com foco na criação e inovação de serviços e os principais temas e práticas da área.
Abordagem de diferentes plataformas e modelos de serviços, desde mapeamento e
identificação de necessidades até o desenvolvimento de sistemas complexos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
AMBROSE, Gavin; HARRIS, Paul. Fundamentos de design criativo. Porto Alegre: Bookman, 2009.
175p.
JURAN, J. M. (Joseph M.). A qualidade desde o projeto: novos passos para o planejamento da
qualidade em produtos e serviços. São Paulo: 2011. 551p.
STICKDORN, MARC. Isto é design thinking de serviços. Tradução: Mariana Bandarra; revisão
técnica: Clarissa Biolchini. Porto Alegre. Bookman, 2014
KALBACH, JIM. Mapeamento de Experiências. Um Guia Para Criar Valor por Meio de Jornadas,
Blueprints e Diagramas. Tradução: Eveline Machado. Rio de Janeiro. Alta books, 2017
ERL, Thomas. SOA: princípios de design de serviços. Pearson Education, 2009.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
NORMAN, Donald A. Design emocional: porque adoramos (ou detestamos) os objetos do diaa-dia. Rio de Janeiro: Rocco, 2008. 278 p.
MONT'ALVÃO, Cláudia; DAMAZIO, Vera ((org.)). Design, ergonomia e emoção. São Paulo:
Mauad, 2008. 127 p.
NORMAN, Donald A. O design do futuro. Rio de Janeiro: Rocco, 2010. 191 p.
NEUMEIER, Marty. A empresa orientada pelo design: como construir uma cultura de inovação
permanente. Porto Alegre: Bookman, 2010. 194 p.
47
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DESIGN DA UFAL • JANEIRO/2019
EIXO ESTRATÉGICO
Atividade Curricular de Extensão 1 – Projeto 1 – Design e Cultura (PROJEXC 1/PEX 1)
Período: 2º
Código:
Carga horária semanal: 03 horas
Carga horária total: 54 horas
Carga horária teórica: 12 horas
Carga horária prática: 42 horas
EMENTA:
Estudo das relações entre o Design e a cultura na atualidade, com ênfase na observação das
formas de vida e de expressão cultural (local e regional). Discussão das questões da identidade,
do patrimônio histórico, da cultura brasileira e a alagoana, contemplando as relações étnico
raciais, os direitos humanos, o ambiente natural e o construído. Desenvolvimento de projetos
que integrem as disciplinas já trabalhadas e sua aplicação em projetos extensionistas.
PÚBLICO-ALVO: Discentes e docentes do curso de Design da UFAL, pessoas e entidades públicas
e privadas de Maceió e região circunvizinha.
OBJETIVOS: Proporcionar estudos, pesquisas e investigações que conectem a observação e
compreensão das questões culturais e as habilidades do fazer profissional em Design, por meio
da imersão em uma comunidade, considerando seu ambiente natural e construído, valorizando
o intercâmbio de saberes entre a universidade e a comunidade.
METODOLOGIA: A metodologia é baseada na fundamentação teórica inicial, seguida da
pesquisa exploratória, e imersiva em situações da vida cultural das comunidades. Em seguida
será desenvolvida uma análise das situações, caracterização e/ou descrição das situações
observadas, com foco na relação entre design e cultura. A ACE 1 vai ser desenvolvida no 2º
período do Curso de Design, na modalidade projeto, como parte do Programa de Extensão –
Interações entre o Design, a sociedade e a realidade local.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BONSIEPPE, Gui. Design, Cultura e Sociedade. São Paulo: Blucher, 2011.
CARDOSO, Rafael. Design para o mundo complexo. São Paulo: Cosac Naify, 2012.
KRUCKEN, Lia. Design e Território: valorização de identidades e produtos locais. São Paulo:
Studio Nobel, 2009.
ANDRADE, Luiz Antônio Botelho; SILVA, Edson Pereira. A Universidade e sua relação com o
outro: um conceito para extensão universitária. Educação Brasileira, v. 23, n. 47, p. 65-79, 2001.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CHAUÍ, Marilena. Cultura e democracia. Salvador: Fundação Pedro Calmon, 2009.
LARAIA, Roque de Barros. Cultura, um conceito antropológico. Rio de janeiro: Zahar, 1999.
CHINOY, Ely. Sociedade: Uma introdução à sociologia. São Paulo. Ed. Cultrix, 2002
RIBEIRO, Darcy. O Povo Brasileiro: A formação e o sentido de Brasil. 2ª ed. São Paulo:
Companhia das Letras, 1995.
FREIRE, Paulo. Extensão ou Comunicação? Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983, 93p.
GUNN, Wendy; OTTO, Ton; SMITH, R. C. Design Anthropology: Theory and Practice.
Bloomsbury, 2013.
48
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DESIGN DA UFAL • JANEIRO/2019
Atividade Curricular de Extensão 2 – Projeto 1 – Design e Cultura (PROJEXC 1/PEX 1)
Período: 3º
Código:
Carga horária semanal: 03 horas
Carga horária total: 54 horas
Carga horária teórica: 12 horas
Carga horária prática: 42 horas
EMENTA:
Estudo das relações entre o Design e a cultura na atualidade, com ênfase na observação das
formas de vida e de expressão cultural (local e regional). Discussão das questões da identidade,
do patrimônio histórico, da cultura brasileira e a alagoana, contemplando as relações étnico
raciais, os direitos humanos, o ambiente natural e o construído. Desenvolvimento de projetos
que integrem as disciplinas já trabalhadas e sua aplicação em projetos extensionistas.
PÚBLICO-ALVO: Discentes e docentes do curso de Design da UFAL, pessoas e entidades públicas
e privadas de Maceió e região circunvizinha.
OBJETIVOS: Proporcionar estudos, pesquisas e investigações que conectem a observação e
compreensão das questões culturais e as habilidades do fazer profissional em Design, por meio
da imersão em uma comunidade, considerando seu ambiente natural e construído, valorizando
o intercâmbio de saberes entre a universidade e a comunidade.
METODOLOGIA: A metodologia é baseada na fundamentação teórica inicial, seguida da
pesquisa exploratória, e imersiva em situações da vida cultural das comunidades. Em seguida
será desenvolvida uma análise das situações, caracterização e/ou descrição das situações
observadas, com foco na relação entre design e cultura. A ACE 2 vai ser desenvolvida no 3º
período do Curso de Design, na modalidade projeto, continuação da ACE 1, como parte do
Programa de Extensão – Interações entre o Design, a sociedade e a realidade local.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BONSIEPPE, Gui. Design, Cultura e Sociedade. São Paulo: Blucher, 2011.
CARDOSO, Rafael. Design para o mundo complexo. São Paulo: Cosac Naify, 2012.
KRUCKEN, Lia. Design e Território: valorização de identidades e produtos locais. São Paulo:
Studio Nobel, 2009.
ANDRADE, Luiz Antônio Botelho; SILVA, Edson Pereira. A Universidade e sua relação com o
outro: um conceito para extensão universitária. Educação Brasileira, v. 23, n. 47, p. 65-79, 2001.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CHAUÍ, Marilena. Cultura e democracia. Salvador: Fundação Pedro Calmon, 2009.
LARAIA, Roque de Barros. Cultura, um conceito antropológico. Rio de janeiro: Zahar, 1999.
CHINOY, Ely. Sociedade: Uma introdução à sociologia. São Paulo. Ed. Cultrix, 2002
RIBEIRO, Darcy. O Povo Brasileiro: A formação e o sentido de Brasil. 2ª ed. São Paulo:
Companhia das Letras, 1995.
FREIRE, Paulo. Extensão ou Comunicação? Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983, 93p.
GUNN, Wendy; OTTO, Ton; SMITH, R. C. Design Anthropology: Theory and Practice.
Bloomsbury, 2013.
49
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DESIGN DA UFAL • JANEIRO/2019
Atividade Curricular de Extensão 3 – Projeto 2 – Design e Sociedade (PROJEXC 2/PEX 1)
Período: 4º
Código:
Carga horária semanal: 03 horas
Carga horária total: 54 horas
Carga horária teórica: 12 horas
Carga horária prática: 42 horas
EMENTA:
Estudo das relações entre design e sociedade: os novos papéis do design na sociedade atual,
níveis de atuação e ferramentas de suporte ao projeto, com ênfase nas questões ambientais,
econômicas e sociais, locais e globais do sistema. Discussão das relações entre o Design e
identidade e cultura brasileira contemplando as relações étnico raciais, os direitos humanos e a
sustentabilidade.
PÚBLICO-ALVO: Discentes e docentes do curso de Design da UFAL, pessoas e entidades públicas
e privadas de Maceió e região circunvizinha.
OBJETIVOS: Proporcionar estudos, pesquisas e investigações que conectem a compreensão da
sociedade local às habilidades do fazer profissional em Design, por meio da imersão em uma
comunidade, considerando a vida urbana e a rural, os costumes, a expressão social e o meio
ambiente da cidade de Maceió e região circunvizinha, valorizando o intercâmbio de saberes
entre a universidade e a comunidade.
METODOLOGIA: A metodologia é baseada na fundamentação teórica inicial, seguida da
pesquisa exploratória, e imersiva em situações da vida social das comunidades de interesse dos
estudantes. Em seguida será desenvolvida uma análise, uma caracterização e/ou descrição das
situações observadas, com foco na relação entre design e a sociedade. A ACE 3 vai ser
desenvolvida no 4º período do Curso de Design, na modalidade projeto, parte do Programa de
Extensão – Interações entre o Design, a sociedade e a realidade local.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BONSIEPPE, Gui. Design, Cultura e Sociedade. São Paulo: Blucher, 2011.
CARDOSO, Rafael. Design para o mundo complexo. São Paulo: Cosac Naify, 2012.
KRUCKEN, Lia. Design e Território: valorização de identidades e produtos locais. São Paulo:
Studio Nobel, 2009.
PIERSON, Alice Helena Campos; CORTEGOSO, Ana Lucia; ARAÚJO FILHO, Targino de.
Flexibilização curricular: experiências e perspectivas. In: THIOLLENT, Michel; CASTELO BRANCO,
Alba Lúcia; GUIMARÃES, Regina Guedes M.; ARAÚJO FILHO, Targino de. (org.). Extensão
universitária: conceitos, métodos e práticas. Rio de Janeiro, v. 1, p. 41-55, 2003.
REDE NACIONAL DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA. Documentos. Plano Nacional de Extensão
Universitária, 2001. Disponível em: <http://www.renex.org.br> Acesso em: 15 dez. 2004.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
MANZINI, Ezio; VEZZOLI, Carlo. O desenvolvimento de produtos sustentáveis: os requisitos
ambientais dos produtos industriais. São Paulo: EDUSP, 2014.
VEZZOLI, Carlo. Design de Sistemas para a Sustentabilidade. Salvador: EDUFAB, 2010.
CHAUÍ, Marilena. Cultura e democracia. Salvador: Fundação Pedro Calmon, 2009.
LARAIA, Roque de Barros. Cultura, um conceito antropológico. Rio de janeiro: Zahar, 1999.
FLUSSER, Vilém. O mundo codificado: por uma filosofia do design e da comunicação. São Paulo:
Cosac Naify, 2013.
MORAES, Dijon de. Metaprojeto: o design do design. São Paulo: Blucher, 2010.
50
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DESIGN DA UFAL • JANEIRO/2019
CHINOY, Ely. Sociedade: Uma introdução à sociologia. São Paulo. Ed. Cultrix, 2002
RIBEIRO, Darcy. O Povo Brasileiro: A formação e o sentido de Brasil. 2ª ed. São Paulo:
Companhia das Letras, 1995.
RIBEIRO, Darcy. O Povo Brasileiro: A formação e o sentido de Brasil. 2ª ed. São Paulo:
Companhia das Letras, 1995.
Atividade Curricular de Extensão 4 – Projeto 2 – Design e Sociedade (PROJEXC 2/PEX 1)
Período: 5º
Código:
Carga horária semanal: 03 horas
Carga horária total: 54 horas
Carga horária teórica: 12 horas
Carga horária prática: 42 horas
EMENTA:
Estudo das relações entre design e sociedade: os novos papéis do design na sociedade atual,
níveis de atuação e ferramentas de suporte ao projeto, com ênfase nas questões ambientais,
econômicas e sociais, locais e globais do sistema. Discussão das relações entre o Design e
identidade e cultura brasileira contemplando as relações étnico raciais, os direitos humanos e a
sustentabilidade.
PÚBLICO-ALVO: Discentes e docentes do curso de Design da UFAL, pessoas e entidades públicas
e privadas de Maceió e região circunvizinha.
OBJETIVOS: Proporcionar estudos, pesquisas e investigações que conectem a compreensão da
sociedade local às habilidades do fazer profissional em Design, por meio da imersão em uma
comunidade, considerando a vida urbana e a rural, os costumes, a expressão social e o meio
ambiente da cidade de Maceió e região circunvizinha, valorizando o intercâmbio de saberes
entre a universidade e a comunidade.
METODOLOGIA: A metodologia é baseada na fundamentação teórica inicial, seguida da
pesquisa exploratória, e imersiva em situações da vida social das comunidades de interesse dos
estudantes. Em seguida será desenvolvida uma análise, uma caracterização e/ou descrição das
situações observadas, com foco na relação entre design e a sociedade. A ACE 4 vai ser
desenvolvida no 5º período do Curso de Design, como continuação da ACE 3, na modalidade
projeto, parte do Programa de Extensão – Interações entre o Design, a sociedade e a
realidade local.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BONSIEPPE, Gui. Design, Cultura e Sociedade. São Paulo: Blucher, 2011.
CARDOSO, Rafael. Design para o mundo complexo. São Paulo: Cosac Naify, 2012.
KRUCKEN, Lia. Design e Território: valorização de identidades e produtos locais. São Paulo:
Studio Nobel, 2009.
PIERSON, Alice Helena Campos; CORTEGOSO, Ana Lucia; ARAÚJO FILHO, Targino de.
Flexibilização curricular: experiências e perspectivas. In: THIOLLENT, Michel; CASTELO BRANCO,
Alba Lúcia; GUIMARÃES, Regina Guedes M.; ARAÚJO FILHO, Targino de. (org.). Extensão
universitária: conceitos, métodos e práticas. Rio de Janeiro, v. 1, p. 41-55, 2003.
REDE NACIONAL DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA. Documentos. Plano Nacional de Extensão
Universitária, 2001. Disponível em: <http://www.renex.org.br> Acesso em: 15 dez. 2004.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
MANZINI, Ezio; VEZZOLI, Carlo. O desenvolvimento de produtos sustentáveis: os requisitos
ambientais dos produtos industriais. São Paulo: EDUSP, 2014.
51
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DESIGN DA UFAL • JANEIRO/2019
VEZZOLI, Carlo. Design de Sistemas para a Sustentabilidade. Salvador: EDUFAB, 2010.
CHAUÍ, Marilena. Cultura e democracia. Salvador: Fundação Pedro Calmon, 2009.
LARAIA, Roque de Barros. Cultura, um conceito antropológico. Rio de janeiro: Zahar, 1999.
FLUSSER, Vilém. O mundo codificado: por uma filosofia do design e da comunicação. São Paulo:
Cosac Naify, 2013.
MORAES, Dijon de. Metaprojeto: o design do design. São Paulo: Blucher, 2010.
CHINOY, Ely. Sociedade: Uma introdução à sociologia. São Paulo. Ed. Cultrix, 2002
RIBEIRO, Darcy. O Povo Brasileiro: A formação e o sentido de Brasil. 2ª ed. São Paulo:
Companhia das Letras, 1995.
RIBEIRO, Darcy. O Povo Brasileiro: A formação e o sentido de Brasil. 2ª ed. São Paulo:
Companhia das Letras, 1995.
Atividade Curricular de Extensão 5 – Produto 1 (PRODXC 1/PEX 1)
Período: 6º
Código:
Carga horária semanal: 03 horas
Carga horária total: 54 horas
Carga horária teórica: 12 horas
Carga horária prática: 42 horas
EMENTA:
Estudo e desenvolvimento de produtos acadêmicos (de cunho cultural, artístico, filosófico,
político, científico ou tecnológico) relacionando o Design às comunidades estudadas nas ACEs 1,
2, 3 ou 4. Desenvolvimento de produtos de Design, direcionados a solucionar ou a contribuir
com a melhoria de situações e de problemas observados em projeto extensionistas anteriores.
PÚBLICO-ALVO: Discentes e docentes do curso de Design da UFAL, pessoas e entidades públicas
e privadas de Maceió e região circunvizinha.
OBJETIVOS: Proporcionar intervenções do tipo produto acadêmico que conectem o fazer
profissional em Design com a vida, com a sociedade e com o ambiente natural e construído da
cidade de Maceió e região circunvizinha, valorizando o intercâmbio de saberes entre a
universidade e a contemporaneidade.
METODOLOGIA: A metodologia é baseada na fundamentação teórica inicial, seguida do estudo
dos projetos extensionistas realizados anteriormente, para elencar situações, problemas e
forma de intervenção em Design nas comunidades de interesse dos estudantes.
Em seguida, baseado em metodologias de Design, será desenvolvido um produto acadêmico de
intervenção na comunidade, que possa contribuir, de modo estratégico, com melhorias sociais,
econômicas, culturais, tecnológicas e as formas de expressão artísticas e comunicacional. A ACE
5 vai ser desenvolvida no 6º período do Curso de Design, como continuação das ACEs 1, 2, 3 e
4, na modalidade produto acadêmico, parte do Programa de Extensão – Interações entre o
Design, a sociedade e a realidade local.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BOSI, Alfredo. Cultura Brasileira–Temas e Situações. São Paulo: Ática, 2003
BONSIEPPE, Gui. Design, Cultura e Sociedade. São Paulo: Blucher, 2011.
SUANNES, Alexandre. O valor do design: guia ADG Brasil de prática profissional do designer
gráfico. 5. ed. São Paulo: Ed. SENAC; 2010. ADGBrasil, 224 p.
CARDOSO, Rafael. Design para o mundo complexo. São Paulo: Cosac Naify, 2012.
ANDRADE, Luiz Antônio Botelho; SILVA, Edson Pereira. A Universidade e sua relação com o
outro: um conceito para extensão universitária. Educação Brasileira, v. 23, n. 47, p. 65-79, 2001.
52
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DESIGN DA UFAL • JANEIRO/2019
FREIRE, Paulo. Extensão ou Comunicação? Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983, 93p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BONSIEPPE, Gui. Design, Cultura e Sociedade. São Paulo: Blucher, 2011.
COSTA, Joan. A imagem da marca: um fenômeno social. São Paulo: Rosari, 2008. 167 p.
FLUSSER, Vilém. O mundo codificado: por uma filosofia do design e da comunicação. São
Paulo: Cosac Naify, 2013.
KRUCKEN, Lia. Design e Território: valorização de identidades e produtos locais. São Paulo:
Studio Nobel, 2009.
POYNOR, Rick. Abaixo as regras: design gráfico e pós-modernismo. Porto Alegre: Bookman,
2010. 192 p.
CHING, Francis D. K.; BINGGELI, Corky. Arquitetura de Interiores Ilustrada. 2ªed. Porto Alegre:
Ed. Bookman, 2013.
GIBBS, Jenny. Design de interiores: Guia útil para estudantes e profissionais. Barcelona: Ed.
Gustavo Gili, 2014.
EIXO ESPECÍFICO
DESIGN GRÁFICO
Introdução a Metodologia Visual
Período: 1º
Código:
Carga horária semanal: 03 horas
Carga horária total: 54 horas
Carga horária teórica: 27 horas
Carga horária prática: 27 horas
EMENTA:
Fundamentos teórico-conceituais dos processos de representação e significação das imagens
visuais. Conhecimentos teóricos, históricos e conceituais para proceder a leitura e composição
em projetos gráficos. Técnicas de criatividade.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CANEVACCI, Massimo. Antropologia da comunicação visual. Rio de Janeiro: DP&A, 2001.
DONDIS, Donis. A sintaxe da linguagem visual. São Paulo: Martins Fontes, 1991.
JOLY, Martine. Introdução à análise da imagem. Campinas: Papirus, 1996.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ESCOREL, Ana. O efeito multiplicador do design. São Paulo: SENAC, 2000.
MUNARI, Bruno. Design e comunicação visual. São Paulo: Martins Fontes, 2011.
MUNARI, Bruno. Design e comunicação visual. São Paulo: Martins Fontes, 2011.
MUNARI, Bruno. Das coisas nascem coisas. Martins Fontes, 1998
LUPTON, Ellen; PHILLIPS, Jennifer C. Novos fundamentos do design. São Paulo, SP: Cosac
Naify, 2008.
53
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DESIGN DA UFAL • JANEIRO/2019
Técnicas de Expressão Gráfica
Período: 2º
Código:
Carga horária semanal: 03 horas
Carga horária total: 54 horas
Carga horária teórica: 27 horas
Carga horária prática: 27 horas
EMENTA:
Estudo de variadas técnicas de expressão gráfica manual e digital. Instrumentais, suportes,
materiais e processos do desenho. Composição, estrutura, valores visuais gráficos. Técnicas de
ilustração aplicadas ao design.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
DERDIK, Edith. Formas de Pensar o desenho. São Paulo: Editora Scipione, 1994.
SMITH, Ray. Manual Prático do Artista. São Paulo: Ambientes e Costumes, 2012.
WONG, Wucius. Princípios de forma e desenho. São Paulo: Martins Fontes, 1998.
PEDROSA, Israel. Da Cor à Cor Inexistente. Rio De Janeiro: Léo Christiano Editorial, 1980.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
DABNER, David. Guia de artes gráficas: design e layout: princípios, decisões, projectos.
Barcelona, Espanha: Gustavo Gili, 2003.
LUPTON, Ellen; PHILLIPS, Jennifer C. Novos fundamentos do design. São Paulo, SP: Cosac Naify,
2008.
PIPES, Alan. Desenho para designers: habilidades de desenho, esboços de conceito, design
auxiliado por computador, ilustração, ferramentas e materiais, apresentações, técnicas de
produção. São Paulo: Blucher, 2010.
SAMARA, Timothy. El diseñador como chef: ingredientes visuales y técnicas compositivas para
la elaboración de grandes recetas de diseño gráfico. Barcelona: Editorial Gustavo Gil, 2010.
VELASCO, Carlos. Como desenhar a face humana: Retratos. Rio de Janeiro: Ed De Ouro,
1968. 149 p.
Materiais e Processos Gráficos
Período: 2º
Código:
Carga horária semanal: 03 horas
Carga horária total: 54 horas
Carga horária teórica: 27 horas
Carga horária prática: 27 horas
EMENTA:
Histórico e características dos principais materiais e processos de produção utilizados no design
gráfico de impressos, sejam eles artesanais ou industriais, para pequena, média e larga escala.
Ciclo de produção, com avaliação dos recursos mais adequados, contato com fornecedores,
fechamento de arquivos, pré-impressão, impressão e acabamentos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BANN, David. Novo Manual de Produção Gráfica. 2ed. Porto alegre: bookman, 2012.
GRUSZYNSKI, Ana Cláudia. Design gráfico: do invisível ao ilegível. 2. ed. São Paulo, SP: Rosari,
2008.
HOLLIS, Richard. Design gráfico: uma história concisa. São Paulo: Martins Fontes, 2010.
MEGGS, Philip B.; PURVIS, Alston W. História do design gráfico. São Paulo, SP: Cosac & Naify,
2009.
54
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DESIGN DA UFAL • JANEIRO/2019
VILLAS-BOAS, André. Produção gráfica para designers. 3. ed. Teresópolis, RJ: 2AB, 2011.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
AMBROSE, Gavin; HARRIS, Paul. Dicionário visual de design gráfico. Porto Alegre: Bookman,
2009.
AMBROSE, Gavin; HARRIS, Paul. Impressão & acabamento. Porto Alegre: Bookman, 2009.
DÊNIS, Rafael Cardoso. Uma introdução à história do design. 3. ed. São Paulo: E. Blücher, 2008.
DÊNIS, Rafael Cardoso. Uma introdução à história do design. 3. ed. São Paulo: E. Blücher, 2008.
WOLF, Peter J.; CARDINALI, Luciano (Rev). Design gráfico: um dicionário visual de termos
para um design global. São Paulo: Blucher, 2011
JOHANSSON, Kaj. Manual de producción gráfica: recetas. Barcelona: G. Gili, 2007
Design Editorial
Período: 4º
Código:
Carga horária semanal: 04 horas
Carga horária total: 72 horas
Carga horária teórica: 20 horas
Carga horária prática: 52 horas
EMENTA:
Fundamentos teóricos e práticos do design editorial contemporâneo e de peças gráficas
efêmeras. Estudo de conceitos tradicionais e experimentais. Análise e emprego dos elementos
da linguagem gráfica no desenvolvimento de projetos de média e alta complexidade (livros,
revistas, jornais, anúncios, panfletos, mídia indoor e outdoor e outros), por meio de técnicas de
diagramação e planejamento visual.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BRINGHURST, Robert. Elementos do estilo tipográfico: versão 3.2. [2. ed]. São Paulo: Cosac &
Naify, 2011.
LUPTON, Ellen. Pensar com tipos: guia para designers, escritores, editores e discentes. São
Paulo, SP: Cosac Naify, 2006.
SAMARA, Timothy. Grid: construção e desconstrução. São Paulo: Cosac & Naify, 2007.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
AMBROSE, Gavin. Formato: s. a forma e o tamanho de um livro etc. Porto Alegre: Bookman,
2009.
LUPTON, Ellen; PHILLIPS, Jennifer C. Novos fundamentos do design. São Paulo, SP: Cosac Naify,
2008.
KOREN, Leonard; MECKLER, R. Wippo. Design gráfico receitas: propostas + diagramações +
soluções para leiautes. Barcelona: Gustavo Gili, 2007.
TONDREAU, Beth. Criar grids: 100 fundamentos de layout. São Paulo: Edgard Blücher, 2009.
SAMARA, Timothy. Ensopado de design gráfico: ingredientes visuais, técnicas e receitas de
layouts para designers gráficos. São Paulo: Blücher, 2010.
Sistema de Identidade Visual
Período: 6º
Carga horária semanal: 04 horas
Carga horária total: 72 horas
Carga horária teórica: 20 horas
Carga horária prática: 52 horas
Código:
55
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DESIGN DA UFAL • JANEIRO/2019
EMENTA:
Desenvolvimento de sistemas de identidade visual corporativa e suas aplicações em
componentes institucionais, informacionais e materiais promocionais, levando em consideração
as especificidades técnicas e mercadológicas de cada projeto.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
COSTA, Joan. A imagem da marca: um fenômeno social. São Paulo: Rosari, 2008.
FISHEL, Catharine M. Como recriar a imagem corporativa: estratégias de design gráfico bemsucedidas. Barcelona: GG, 2003.
PEÓN, Maria Luísa. Sistemas de identidade visual. Rio de Janeiro: 2AB Editora, 2009.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CHAMMA, Norberto; PASTORELO, Pedro D. Marcas & sinalização: práticas em design
corporativo. São Paulo: Ed. Senac São Paulo, 2007.
PEREZ, Clotilde. Signos da marca: expressividade e sensorialidade. São Paulo: Pioneira Thomson
Learning, 2004.
NASCIMENTO, Augusto; LAUTERBORN, Robert F. Os 4 es de marketing e branding: evolução de
conceitos e contextos até a era da marca como ativo intangível. 3. ed. São Paulo: Elsevier, 2007.
RODRIGUES, Delano. Naming: o nome da marca. Rio de Janeiro: 2AB, 2011.
SALTZ, Ina. Design e tipografia: 100 fundamentos do design com tipos. São Paulo, SP: Blucher,
2010.
SUANNES, Alexandre. O valor do design: guia ADG Brasil de prática profissional do designer
gráfico. 5. ed. São Paulo: Ed. SENAC; 2010.
Design de Artefatos Digitais
Período: 7º
Código:
Carga horária semanal: 04 horas
Carga horária total: 72 horas
Carga horária teórica: 20 horas
Carga horária prática: 52 horas
EMENTA:
Teoria e prática do design de artefatos digitais. Usabilidade gráfica e relações fundamentais
entre a forma e o conteúdo das mensagens. Principais recursos comunicacionais. Similaridades
e diferenças entre os processos analógicos e digitais de produção. Princípios da usabilidade e da
Interação Humano Computador.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BENYON, David. Interação Humano-Computador - 2ª edição. Pearson Education, 2011.
CYBIS, Walter; BETIOL, Adriana Holtz; FAUST, Richard. Ergonomia e usabilidade:
conhecimentos, métodos e aplicações. 3. ed. São Paulo, SP: Novatec, 2015.
ROGERS, Yvonne; SHARP, Helen.; PREECE, Jennifer; GASPARINI, Isabela (Trad.). Design
de interação: além da interação humano-computador. 3. ed. Porto Alegre: Bookman,
2013.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BARBOSA, Simone Diniz Junqueira. Interação humano-computador. Rio de Janeiro:
ELSEVIER, 2010.
GOMEZ-PALACIO, Bryony; VIT, Armin. A referência no design gráfico: um guia visual para a
linguagem, aplicações e história do design gráfico. São Paulo: Blücher, 2011.
NIELSEN, Jakob; LORANGER, Hoa. Usabilidade na web. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, c2006
56
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DESIGN DA UFAL • JANEIRO/2019
TWEMLOW, Alice. Para que serve o design gráfico? Barcelona: Editorial Gustavo Gil, 2007.
MOLES, Abraham A. Teoria da informação e percepção estética. 2. ed. Rio de Janeiro:
Tempo brasileiro, 1978.
DESIGN DE INTERIORES
Ergonomia Física
Período: 3º
Código:
Carga horária semanal: 03 horas
Carga horária total: 54 horas
Carga horária teórica: 27 horas
Carga horária prática: 27 horas
EMENTA:
Estudo dos sistemas homem – tarefa – máquina, envolvendo interações com o ambiente do
trabalho, dados antropométricos e funcionamento do corpo humano, dimensionamento e
arranjo de equipamentos e mobiliário, as sensações e percepções sensoriais humanas, visando
subsidiar o projeto universal e a acessibilidade.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. - ABNT. NBR 9050. Acessibilidade a
edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. Rio de Janeiro – RJ, 2015.
MINISTERIO DO TRABALHO. NR-17 Ergonomia, Brasília - DF, 1978, atualizada em 26/10/2018.
GRANDJEAN, E.; KROEMER, H.J. Manual de Ergonomia. Porto Alegre: Bookman, 2005.
IIDA, I. Ergonomia - projeto e produção. São Paulo: Edgard Blücher, 2016.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CYBIS, Walter; BETIOL, Adriana Holtz; FAUST, Richard Faust. Ergonomia e Usabilidade,
Conhecimentos, métodos e aplicações. 2ª ed. São Paulo: Novatec, 2010.
PANERO, J; MARTIN, Z. Dimensionamento humano para espaços interiores. Barcelona: G. Gili,
2016.
BITTENCOURT, Fábio. Ergonomia e Conforto Humano. Rio de Janeiro: Rio Books. 1ª ed. 2011.
MORAES, Anamaria de; MONTALVÃO, Cláudia. Ergonomia: conceitos e aplicações. Rio de
Janeiro: 2AB, 1998.
DUL, J.; WEERDMEESTER, B. Ergonomia prática. São Paulo: Edgar Blücher, 2004.
Linguagem e Expressão Espacial
Período: 3º
Código:
Carga horária semanal: 04 horas
Carga horária total: 72 horas
Carga horária teórica: 20 horas
Carga horária prática: 52 horas
EMENTA:
Estudo da relação homem-espaço-ambiente, por meio dos princípios de organização espacial,
teorias de percepção e interpretação do espaço, proxêmica, diagramas de percurso,
organogramas e fluxogramas, com ênfase no design de ambientes.
57
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DESIGN DA UFAL • JANEIRO/2019
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
AGUIAR, Douglas Vieira de. Alma espacial: o corpo e o movimento na arquitetura. Porto Alegre:
Editora da UFRGS, 2010.
CAVALCANTE, Sylvia; ELALI, Gleice A (orgs). Temas básicos em Psicologia Ambiental. Petrópolis,
RJ: Vozes, 2011.
HALL, Edward. A dimensão oculta. Trad. Waldéa Barcellos. São Paulo: Martins Fontes, 2005.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
AUGÉ, Marc. Não lugares: introdução a uma antropologia da supermodernidade. Campinas:
Papirus, 1994.
BOLLNOW, Otto Friedrich. O homem e o espaço. Curitiba: Ed. UFPR, 2008.
BACHELARD, Gaston. Poética do espaço. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
MERLEAU-PONTY, Maurice. Fenomenologia da percepção. São Paulo, Martins Fontes, 1999.
COSTA, Carlos Zibel. Além das formas, introdução ao pensamento contemporâneo no Design,
nas Artes e na Arquitetura. São Paulo, Anna Blume, 2010.
Representação Gráfica de Interiores
Período: 4º
Código:
Carga horária semanal: 04 horas
Carga horária total: 72 horas
Carga horária teórica: 20 horas
Carga horária prática: 52 horas
EMENTA:
Estudo das formas de representação bi e tridimensional de projetos de interiores, por meio de
desenho técnico em meio digital. Diretrizes básicas de normas, regras, convenções, simbologia
e linguagem gráfica.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CHING, Francis D. K.; BINGGELI, Corky. Arquitetura de Interiores Ilustrada. 2ªed. Porto Alegre:
Ed. Bookman, 2013.
ABNT. NBR 6492: Representação de Projetos de Arquitetura. Rio de Janeiro, 1994.
CHING, Francis D. K. Representação gráfica em arquitetura. Porto Alegre: Bookman,2017.
MONTENEGRO, Gildo. Desenho Arquitetônico. São Paulo: Edgard Blucher, 2017.
ABNT. NBR 9050. Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos.
Rio de Janeiro – RJ, 2015.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
MONTENEGRO, G. Inteligência visual e 3-D: Edgard Blücher, 2005.
SILVA, Arlindo (et al.). Desenho técnico moderno. 4. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006.
CELANI, Gabriela. CAD criativo: exercícios para desenvolver a criatividade de arquitetos na
era digital. Rio de Janeiro: Ed. Campus, 2003.
GURGEL, Miriam. Projetando espaços. Guia de arquitetura de interiores para espaços
residenciais. São Paulo: SENAC, 2007.
PANERO, Julius; ZELNIK, Martin. Dimensionamento humano para espaços interiores.
Barcelona: G. Gili, 2016.
GIBBS, Jenny. Design de interiores: Guia útil para estudantes e profissionais. Barcelona: Ed.
Gustavo Gili, 2014.
58
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DESIGN DA UFAL • JANEIRO/2019
Materiais Construtivos e de Acabamento
Período: 5º
Código:
Carga horária semanal: 03 horas
Carga horária total: 54 horas
Carga horária teórica: 27 horas
Carga horária prática: 27 horas
EMENTA:
Estudo e aplicação dos materiais construtivos, estruturais, de revestimento e de acabamento do
edifício, com ênfase na seleção e especificação adequada, no manuseio, nas formas de
instalação e de adequação desses elementos ao design de interiores. Estudo dos sistemas e das
técnicas construtivas, dos detalhes construtivos e das instalações prediais do edifício, com
ênfase na compreensão das etapas da construção.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
AZEREDO, Hélio Alves. O edifício até seu acabamento. São Paulo. Edgard Blucher, 1994.
BAUER, La Falcão. Materiais de construção. São Paulo: LTC, 2001.
CHING, Francis D. K. Técnicas de construção ilustrada. Porto Alegre. Bookman, 2016.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CHING, Francis D. K.; BINGGELI, Corky. Arquitetura de Interiores Ilustrada. 2ªed. Porto Alegre:
Ed. Bookman, 2013.
COLES, John; HOUSE, Naomi. Fundamentos de Arquitectura de Interiores. Barcelona: ed.
Promopress, 2008.
MEDEIROS, Jonas Silvestre. Construção - 101 perguntas e respostas: dicas de projetos,
materiais e técnicas. Barueri, SP: Minha Editora, 2013.
MANCUSO, Clarice. Arquitetura de interiores e decoração: a arte de viver bem. Porto Alegre:
Sulina, 2007.
RIBEIRO, Carmen Couto. Materiais de Construção Civil. Belo Horizonte: UFMG, 2013.
Conforto Ambiental
Período: 5º
Código:
Carga horária semanal: 03 horas
Carga horária total: 54 horas
Carga horária teórica: 27 horas
Carga horária prática: 27 horas
EMENTA:
Estudo e aplicação dos condicionantes físicos que afetam o desempenho térmico, lumínico e
acústico dos ambientes internos das edificações, com base nos condicionantes ambientais,
princípios físicos de termodinâmica, luz e som; discussão de técnicas de aproveitamento de
recursos ambientais naturais e racionalização dos recursos artificiais de condicionamento
ambiental, visando à eficiência energética das edificações.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
GURGEL, Miriam. Design Passivo. Baixo consumo energético: Guia para conhecer, entender e
aplicar os princípios do Design Passivo em residências. São Paulo: Ed. Senac São Paulo, 2012.
SCHIMIDT, Aloísio L. A ideia do conforto, reflexões sobre o ambiente construído. Curitiba, Pacto
Ambiental, 2005.
LAMBERTS. R. et al. Eficiência Energética na Arquitetura. 3ª ed. São Paulo: PW, 2014. Disponível
online
em:
59
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DESIGN DA UFAL • JANEIRO/2019
http://www.labeee.ufsc.br/sites/default/files/apostilas/eficiencia_energetica_na_arquitetura.
pdf
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ROAF, S.; FUENTES, M.; THOMAS, S. Ecohouse: a casa ambientalmente sustentável. 3. Ed. Porto
Alegre, Bookman, 2009.
BITTENCOURT, L.S.; CÂNDIDO, M.C. Introdução à ventilação natural. Maceió: Edufal, 2005.
SALIBA, T. M. Manual prático de avaliação e controle de calor: PPRA. São Paulo: LTR, 2000.
BOYCE, P.R. Human factors in lighting. London: Taylor & Francis, 2003.
RUAS, A.C. Conforto térmico nos ambientes de trabalho. Ministério do Trabalho, Fundacentro,
1999, 94p.
SILVA, M. L. da. Luz, lâmpadas, iluminação. Rio de Janeiro: Ed. Ciência Moderna Ltda, 2004.
SOUZA, L.C.L. Bê-á-bá da acústica arquitetônica: ouvindo a arquitetura. São Carlos: EdUFSCar,
2006.
Design de Ambientes Residenciais
Período: 5º
Código:
Carga horária semanal: 04 horas
Carga horária total: 72 horas
Carga horária teórica: 20 horas
Carga horária prática: 52 horas
EMENTA:
Representação e desenvolvimento de estudos e propostas, em nível de estudo preliminar, para
espaços interiores residenciais, considerando os contextos sociais, culturais, econômicos e
ambientais; as dimensões funcionais e simbólicas, as necessidades dos usuários e as demandas
do mercado.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
GURGEL, Miriam. Projetando espaços. Guia de arquitetura de interiores para espaços
residenciais. São Paulo: SENAC, 2007.
PANERO, Julius; ZELNIK, Martin. Dimensionamento humano para espaços interiores.
Barcelona: G. Gili, 2016.
GIBBS, Jenny. Design de interiores: Guia útil para estudantes e profissionais. Barcelona: Ed.
Gustavo Gili, 2014.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
NEUFERT, Ernst. Casa-apartamento-jardim. Barcelona: Gustavo Gili, 2012.
GURGEL, Miriam. Design Passivo. Baixo consumo energético: Guia para conhecer, entender e
aplicar os princípios do Design Passivo em residências. São Paulo: Ed. Senac São Paulo, 2012.
SCHLEIFER, Simone. Modern interior design. São Paulo: Editora Taschen/Paisagem, 2008.
CHING, Francis D. K. Representação gráfica em arquitetura. Porto Alegre: Bookman, 2017.
MONTENEGRO, Gildo. Desenho Arquitetônico. São Paulo: Edgard Blucher, 2017.
CHING, Francis D. K.; BINGGELI, Corky. Arquitetura de Interiores Ilustrada. 2ªed. Porto Alegre:
Ed. Bookman, 2013.
GRIMLEY, Chris. Cor, Espaço e Estilo. Barcelona: Gustavo Gili, 2017.
60
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DESIGN DA UFAL • JANEIRO/2019
Design de Ambientes Comerciais e Institucionais
Período: 7º
Código:
Carga horária semanal: 04 horas
Carga horária total: 72 horas
Carga horária teórica: 20 horas
Carga horária prática: 52 horas
EMENTA:
Representação e desenvolvimento de estudos e propostas, em nível de anteprojeto, para
espaços interiores comerciais e institucionais, considerando os contextos sociais, culturais,
econômicos e ambientais; as dimensões funcionais e simbólicas, as necessidades dos usuários e
as demandas do mercado.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
GRIMLEY, Chris. Cor, Espaço e Estilo. Barcelona: Gustavo Gili, 2017.
GURGEL, Miriam. Projetando espaços: guia de arquitetura de interiores para áreas comerciais.
São Paulo: SENAC, 2014.
LOURENÇO, Fátima; SAM, José Oliveira. Vitrina: veículo de comunicação e venda. São Paulo:
SENAC, 2011.
MORGAN, Tony. Visual merchandising – Vitrinas e interiores comerciais. Barcelona: Gustavo
Gili, 2017.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ABNT – Normas técnicas de desenho e acessibilidade;
PANERO, Julius; MARTIN, Zelnik. Dimensionamento humano para espaços interiores. Trad.
Anita Regina Di Marco. Barcelona: Gustavo Gilli, 2016.
GOES, Ronald de. Manual prático de arquitetura para clínicas e laboratórios. São Paulo:
Edgard Blucher, 2010.
GOUVEIA JÚNIOR, Antônio Carlos. Hotéis & resorts Brasil. V.2. São Paulo: Decor Editorial,
2003.
REE, Hermen Jan Van et al. Como planejar os espaços de escritórios: guia prático para
gestores e designers. São Paulo, GG, 2013.
KARLEN, Mark. Planejamento de espaços internos: com exercícios. São Paulo: Bookman,
2010.
REZENDE, Ivan. Interiores. Lojas e restaurantes. São Paulo: Viana & Mosley, 2007.
MANCUSO, Clarice. Gestão de Arquitetura e Interiores. São Paulo: Ed. Sulina, 2016.
GIBBS, Jenny. Design de interiores: Guia útil para estudantes e profissionais. Barcelona: Ed.
Gustavo Gili, 2014.
DESIGN DE PRODUTO
Materiais e Processos Industriais
Período: 3º
Código:
Carga horária semanal: 03 horas
Carga horária total: 54 horas
Carga horária teórica: 27 horas
Carga horária prática: 27 horas
EMENTA:
Estudo e aplicação dos materiais e processos expressivos para a prática do design de produto,
proporcionando o entendimento sobre a relação dos materiais escolhidos em projetos e suas
consequências para o resultado em termos de custo e viabilidade.
61
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DESIGN DA UFAL • JANEIRO/2019
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CALLISTER, W.D. Ciência e Engenharia de Materiais: Uma introdução. John Wiley & Sons, Inc.,
2002.
JONHSON, Kara, ASHBY, Michael. Materiais e design: arte e ciência da seleção de materiais no
design de produto. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.
VAN VLACK, Lawrence H. Princípios de ciência e tecnologia dos materiais. 10. ed. Rio de Janeiro:
Campus, 1998. 567 p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ABNT – Normas técnicas de desenho e acessibilidade;
LESKO, J. Design Industrial: materiais e processos de fabricação. São Paulo: Edgard Blucher,
2004.
LIMA, Marco Antônio M. Introdução aos Materiais e Processos para Designers. Rio de Janeiro,
Ed. Ciência Moderna, 2006.
PEREIRA, Andréa F. Madeiras brasileiras: guia de combinação e substituição. São Paulo: Edgard
Blucher, 2013.
MAGALHÃES, M. A. Introdução aos materiais e processos para designers. Rio de Janeiro: Ciência
Moderna, 2007.
Representação Gráfica de Produto
Período: 3º
Código:
Carga horária semanal: 04 horas
Carga horária total: 72 horas
Carga horária teórica: 20 horas
Carga horária prática: 52 horas
EMENTA:
Princípios básicos de representação e expressão gráfica de produtos utilizando recursos
computacionais como elementos de criatividade. Diretrizes e normas para desenho técnico.
Modelagem sólida paramétrica. Planificação. Obtenção de imagens foto realísticas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CHING, Francis D. K. Representação gráfica para desenho e projeto. Barcelona: G. Gili, 2001.
vi, 345 p.
PIPES, Alan. Desenho para designers: habilidades de desenho, esboços de conceito, design
auxiliado por computador, ilustração, ferramentas e materiais, apresentações, técnicas de
produção. São Paulo: Blucher, 2010. 223 p.
SILVA, Eurico de Oliveira e; ALBIERO, Evandro; SCHMITT, Alexander; SPENGEL, Gerd;
WEINAND, Ewald. Desenho técnico fundamental. São Paulo: EPU, 2009. 130 p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS Comissão de Estudo de Documentação.
Normas para desenho técnico. 2.ed. Editora Globo, 1981. 332 p
SILVA, Arlindo (et al.). Desenho técnico moderno. 4. ed. Rio de Janeiro: LTC, c2006. 475 p.
MAGUIRE, D. E.; SIMMONS, C. H. Desenho técnico: problemas e soluções gerais de desenho.
São Paulo: Hemus, 2004. 257 p.
PRÍNCIPE JR, Alfredo dos Reis. Noções de Geometria Descritiva. São Paulo: Nobel, 2014.
SPECK, Henderson José; PEIXOTO, Virgílio Vieira. Manual básico de desenho técnico. 5. ed.,
rev. Florianópolis: UFSC, 2009. 203 p.
62
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DESIGN DA UFAL • JANEIRO/2019
Modelos Físicos
Período: 4º
Código:
Carga horária semanal: 03 horas
Carga horária total: 54 horas
Carga horária teórica: 27 horas
Carga horária prática: 27 horas
EMENTA:
Estudo e desenvolvimento de mock-ups, modelos volumétricos e modelos funcionais em escala
real e/ou reduzida, explorando as diversas aplicações de materiais, técnicas e processos
construtivos, bem como a criação e utilização ferramentas para auxílio na elaboração deles.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ENGEL, Heino. Sistemas Estruturais. Barcelona: Gustavo Gilli, 2002.
NACCA, Regina Mazzocato. Maquetes & Miniaturas. São Paulo: Giz Editorial, 2006.
PENNA, Elo. Modelagem – modelos em design. São Paulo: Elo Penna, 2002.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
PEREIRA, Andréa F. Madeiras brasileiras: guia de combinação e substituição. São Paulo: Edgard
Blucher, 2013.
ASHBY, Michael; JOHNSON, Kara. Materiais e Design - Arte e Ciência da Seleção de Materiais
no Design de Produto. Rio de Janeiro: Campus/Elsevier, 2010.
FERRANTE, Maurício; WALTER, Yuri. A Materialização da Ideia - Noções de Materiais Para
Design de Produto. São Paulo: LTC, 2010.
SANTOS, J. O uso de modelos tridimensionais físicos para o desenvolvimento de produtos. Rio
de Janeiro: Tese COPPE/ UFRJ, 1999.
FERLAUTO, Claudio. A forma e a forma. As palavras e as imagens do design. São Paulo: Rosari,
2004.
MILLS, Criss B. Projetando com Maquetes: um guia para construção e uso de maquetes como
ferramentas de projeto. Porto Alegre: Bookman, 2007.
MUNARI, Bruno. Das coisas nascem coisas. São Paulo: Martins Fontes, 1998.
WONG, Wucius. Princípios da forma e desenho. São Paulo: Martins Fontes, 2010.
Ergonomia de Produto
Período: 4º
Código:
Carga horária semanal: 04 horas
Carga horária total: 54 horas
Carga horária teórica: 27 horas
Carga horária prática: 27 horas
EMENTA:
Estudo dos métodos e técnicas de ergonomia e usabilidade do produto aplicados ao processo
de design, com ênfase na melhoria do sistema homem – tarefa - máquina.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CYBIS, Walter ET AL. Ergonomia e Usabilidade: conhecimento, métodos e aplicações. São Paulo:
Novatec, 2007.
DUL, J.; WEERDMEESTER, B. Ergonomia prática. São Paulo: Edgar Blücher, 1995.
IIDA, Itiro. Ergonomia, projeto e produção. São Paulo: Edgard Blücher, 1997
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. NBR 9241-11 – Usabilidade. Rio de
Janeiro: ABNT, 2002.
63
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DESIGN DA UFAL • JANEIRO/2019
BAXTER, Mike. Projeto do produto: guia prático para o desenvolvimento de novos produtos.
São Paulo: Edgard Blücher, 1998.
GOMES FILHO, Joao. Ergonomia do objeto: sistema técnico de leitura ergonômica. São Paulo:
Escrituras, 2003.
GRANDJEAN, E.; KROEMER, H.J. Manual de Ergonomia. Porto Alegre: Bookman, 1998.
MONT'ALVÃO, Cláudia; DAMAZIO, Vera (org.). Design, ergonomia e emoção. São Paulo: Mauad,
2008. 127 p.
Design de Mobiliário
Período: 5º
Código:
Carga horária semanal: 04 horas
Carga horária total: 72 horas
Carga horária teórica: 20 horas
Carga horária prática: 52 horas
EMENTA:
Desenvolvimento de projeto de Mobiliário, de baixa, média e alta complexidade, considerando
os contextos sociais, culturais, econômicos e ambientais com foco no mercado regional e
nacional, bem como, as dimensões funcionais e simbólicas do objeto e as necessidades dos
usuários.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BAXTER, Mike. Projeto de Produto: guia prático para o design de novos produtos. São Paulo:
Edgard Blucher, 2003.
BONSIEPE, Gui. Um experimento em Projeto de Produto/Desenho Industrial – un experimento
em diseño de producto/diseño industrial. Brasília: CNPq, 1993.
IIDA, Itiro. Ergonomia: projeto e produção. São Paulo: Edgard Blucher, 2005
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BÜRDEK, Bernhard E. Design: história, teoria e prática do design de produtos. São Paulo: Edgard
Blucher, 2006.
DONDIS, Donis A. Sintaxe da linguagem visual. 3ª Edição – São Paulo: Martins Fontes, 2007.
GOMES FILHO, João. Gestalt do objeto: sistema de leitura visual da forma. São Paulo:
Escrituras, 2000.
LESKO, J. Design Industrial: materiais e processos de fabricação. São Paulo: Edgard Blucher,
2004.
MUNARI, Bruno. Das coisas nascem coisas. São Paulo: Martins Fontes, 1998.
Design de Equipamentos Urbanos
Período: 6º
Código:
Carga horária semanal: 04 horas
Carga horária total: 72 horas
Carga horária teórica: 20 horas
Carga horária prática: 52 horas
EMENTA:
Desenvolvimento de projeto de equipamentos urbanos, de baixa, média ou alta complexidade,
considerando os contextos sociais, culturais, econômicos e ambientais com foco no mercado
regional e nacional, bem como, as dimensões funcionais e simbólicas do produto e as
necessidades dos usuários.
64
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DESIGN DA UFAL • JANEIRO/2019
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BAXTER, Mike. Projeto de Produto: guia prático para o design de novos produtos. São Paulo:
Edgard Blucher, 2003.
BONSIEPE, Gui. Um experimento em Projeto de Produto/Desenho Industrial – un experimento
em diseño de producto/diseño industrial. Brasília: CNPq, 1993.
BÜRDEK, Bernhard E. Design: história, teoria e prática do design de produtos. São Paulo: Edgard
Blucher, 2006.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
LESKO, J. Design Industrial: materiais e processos de fabricação. São Paulo: Edgard Blucher,
2004.
MUNARI, Bruno. Das coisas nascem coisas. São Paulo: Martins Fontes, 1998.
PEREIRA, Andréa F. Madeiras brasileiras: guia de combinação e substituição. São Paulo: Edgard
Blucher, 2013.
IIDA, Itiro. Ergonomia: projeto e produção. São Paulo: Edgard Blucher, 2005.
MUNARI, Bruno. Das coisas nascem coisas. São Paulo: Martins Fontes, 1998.
Design de Objetos
Período: 8º
Código:
Carga horária semanal: 04 horas
Carga horária total: 72 horas
Carga horária teórica: 20 horas
Carga horária prática: 52 horas
EMENTA:
Desenvolvimento de projeto de objetos, considerando os contextos sociais, culturais,
econômicos e ambientais com foco no mercado regional e nacional, com ênfase na análise do
ciclo de vida do produto, através de práticas sustentáveis e de inovação.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BAXTER, Mike. Projeto de Produto: guia prático para o design de novos produtos. São Paulo:
Edgard Blucher, 2003.
LESKO, J. Design Industrial: materiais e processos de fabricação. São Paulo: Edgard Blucher,
2004.
VEZZOLI, Carlo. Design de sistemas para sustentabilidade: Teoria, métodos e ferramentas para
o design sustentável de sistemas de satisfação. Salvador: EDUFBA, 2010.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ABNT – Normas técnicas de desenho e acessibilidade;
IIDA, Itiro. Ergonomia: projeto e produção. São Paulo: Edgard Blucher, 2005.
MORAES, Dijon De. Metaprojeto: o design do design. São Paulo: Blucher, 2010, 228 p. ISBN
9788521205166 (broch.).
NORMAN, Donald A. Design emocional: porque adoramos (ou detestamos) os objetos do diaa-dia. Tradução de Ana Deiró. Rio de Janeiro: Rocco, 2008.
STICKDORN, Marc; SCHEIDER, Jakob. Isto é design thinking de serviços. Editora Bookman, 2014.
65
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DESIGN DA UFAL • JANEIRO/2019
d) Programas de disciplinas eletivas
Computação Gráfica
Período: 6º
Código: ELETIVA
Carga horária semanal: 03 horas
Carga horária total: 54 horas
Carga horária teórica: 27 horas
Carga horária prática: 27 horas
EMENTA:
Princípios básicos de representação utilizando recurso computacional como elemento de
criatividade e expressão gráfica para projetos Gráficos. Criação e Ilustração vetorial, tratamento
de imagens digitais e geração de Layout para projeto gráfico e editorial.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BARBOSA, Simone Diniz Junqueira. Interação humano-computador. Rio de Janeiro:
ELSEVIER, 2010.
PIPES, Alan. Desenho para designers: habilidades de desenho, esboços de conceito,
design auxiliado por computador, ilustração, ferramentas e materiais, apresentações,
técnicas de produção. São Paulo: Blücher, 2010.
WONG, Wucius; WONG, Benjamin. Diseño gráfico digital. Barcelona [Espanha]: Gustavo Gili,
2004. 272 p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
GOMEZ-PALACIO, Bryony; VIT, Armin. A referência no design gráfico: um guia visual para a
linguagem, aplicações e história do design gráfico. São Paulo: Blücher, 2011.
NIELSEN, Jakob; LORANGER, Hoa. Usabilidade na web. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, c2006
NEVES, Nasson Paulo Sales. Comunicação mediada por interface: a importância criativa e social
do design de interface. Maceió: EDUFAL, 2006. 109 p.
VELHO, Luiz; FRERY, Alejandro C; GOMES, Jonas. Image processing for computer graphics and
vision. 2nd ed. London: Springer, 2009. xv, 463 p.
SPRINGERLINK (ONLINE SERVICE). Motion in Games: First International Workshop, MIG 2008,
Utrecht, The Netherlands, June 14-17, 2008. Revised Papers. Springer eBooks IX, 257 p.
Libras
Período: 6º
Código: ELETIVA
Carga horária semanal: 03 horas
Carga horária total: 54 horas
Carga horária teórica: 27 horas
Carga horária prática: 27 horas
EMENTA:
Estudo da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), da sua estrutura gramatical, de expressões
manuais, gestuais e do seu papel para a comunidade surda.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
FERREIRA BRITO, L. Por uma gramática das línguas de sinais. Rio de Janeiro:
Tempo Brasileiro, 2010.
GOES, M. C. R. Linguagem, surdez e educação. Campinas: Autores Associados,
2002.
GESSER, Audrei. LIBRAS? que língua é essa? crenças e preconceitos em torno da língua de sinais
e da realidade surda. São Paulo, Parábola Editorial, 2009.
66
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DESIGN DA UFAL • JANEIRO/2019
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
QUADROS, R. M. O tradutor e intérprete de língua brasileira de sinais. BRASÍLIA, SEESP/MEC,
2004.
QUADROS, R. M. Educação de Surdos: A Aquisição da Linguagem. Porto Alegre: Artmed, 1997.
SACKS, O. Vendo vozes: uma jornada pelo mundo dos surdos. Rio de Janeiro, Imago, 1990.
Design de Mobiliário Avançado
Período: 7º
Código: ELETIVA
Carga horária semanal: 03 horas
Carga horária total: 54 horas
Carga horária teórica: 27 horas
Carga horária prática: 27 horas
EMENTA:
Criação, desenvolvimento de projeto e construção tridimensional de móveis com base nas
metodologias de design, considerando os contextos sociais, culturais, econômicos e ambientais;
as dimensões funcionais e simbólicas, as necessidades dos usuários e as demandas do mercado.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
DRIJVER, Peter e NIEMEIJER, Johannes. How to construct Rietveld Furniture with working
drawings. Netherlands: Ed. Thoth, 2001.
LÖBACH, Bernd. Design Industrial: Bases para a configuração dos produtos industriais. São
Paulo: Edgard Blucher, 2001.
MANZINI, Ezio; VEZZOLI, Carlo. O desenvolvimento de produtos sustentáveis: os requisitos
ambientais de produtos industriais. São Paulo: Edusp, 2014.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ABNT – Normas técnicas de desenho e acessibilidade;
SANTOS, Maria Cecilia L. Móvel moderno no Brasil. São Paulo: Ed. USP, 1995.
SILVA, Suely Ferreira da. Zanine: sentir e fazer. Rio de Janeiro: Ed. Agir, 1989.
POSTELL, Jim. Furniture Design. Ed. Wiley: 2nd Edition, 2008.
VEZZOLI, Carlo. Design for Environmental Sustainability. Springer eBooks XVIII, 304 p. (E-book)
Tipografia
Período: 6º
Código: ELETIVA
Carga horária semanal: 03 horas
Carga horária total: 54 horas
Carga horária teórica: 27 horas
Carga horária prática: 27 horas
EMENTA:
A História da Tipografia e sua evolução – dos tipos móveis aos tipos digitais. Morfologia dos
tipos. Estilos, classificações e famílias tipográficas. Elementos de composição: harmonia, ritmo,
proporção, formas e dispositivos estruturais. Unidade de medida tipográfica. Aspectos técnicos
e óticos. Legibilidade, leiturabilidade e suas adequações aos variados projetos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BRINGHURST, Robert. Elementos do Estilo Tipográfico. São Paulo: Cosac Naify, 2011.
ESTEVES, Ricardo. O design brasileiro de tipos digitais: a configuração de um campo
profissional. São Paulo: Blucher, 2010.
LUPTON, Ellen. Pensar com Tipos. São Paulo: Cosac Naify, 2006.
67
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DESIGN DA UFAL • JANEIRO/2019
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
FINIZOLA, Fátima. Tipografia vernacular urbana: uma análise dos letreiramentos populares.
São Paulo: Blucher, 2010.
GRUSZYNSKI, Ana Cláudia. Design Gráfico: do invisível ao ilegível. São Paulo: Rosari, 2008.
POYNOR, Rick. Abaixo as regras: design gráfico e pós-modernismo. 2010.
PURVIS, A. W; THOLENAAR, J. Type: a visual history of typefaces and graphic styles. Hong Kong:
Taschen, 2009.
SALTZ, Ina. Design e tipografia: 100 fundamentos do design com tipos. São Paulo: Editora
Blucher, 208p, 2010.
SAMARA, Timoty. Grid: Construção e Desconstrução. São Paulo: Cosac Naify, 2007.
Ergonomia Cognitiva
Período: 7º
Código: ELETIVA
Carga horária semanal: 03 horas
Carga horária total: 54 horas
Carga horária teórica: 27 horas
Carga horária prática: 27 horas
EMENTA:
Estudo e aplicação da percepção e funcionamento do cérebro humano, com ênfase nos
processos cognitivos, explorando os processos de aquisição e tratamento da informação,
capacidade discricionária e inteligência humana, modelos e representações mentais, processos
de aprendizagem, linguagem e significação.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
FALZON, P. Ergonomia. Porto Alegre: Blucher, 2007.
BOUYER, Gilbert Cardoso. Ergonomia Cognitiva e Representação Mental. São Paulo: Ed. Juruá,
2018.
MÁSCULO, F.; VIDAL, M. Ergonomia. Trabalho Adequado e Eficiente. Elsevier: São Paulo: 2011
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CYBIS, W.; BETIOL, A. H. Ergonomia e Usabilidade: Conhecimentos, métodos e aplicações. 3ª
ed. São Paulo: Novatec, 2015.
MONT'ALVÃO, Cláudia; DAMAZIO, Vera (org.). Design, ergonomia e emoção. São Paulo: Mauad,
2008. 127 p.
GUÉRIN, F. et al. Compreender o trabalho para transformá-lo. São Paulo: Edgard Blucher,
2001.
KROEMER, K.H.E.; GRANDJEAN, E. Fitting the task to the human. London: Taylor & Francis,
1997.
IIDA, I. Ergonomia, projeto e produção. Porto Alegre: Blucher, 2017.
Design em Eventos
Período: 8º
Código: ELETIVA
Carga horária semanal: 03 horas
Carga horária total: 54 horas
Carga horária teórica: 27 horas
Carga horária prática: 27 horas
EMENTA:
Estudo e projeto de intervenções de design em eventos – planejamento organizacional e
espacial, sinalização para ambientes efêmeros e expositivos, considerando os contextos sociais,
culturais, econômicos e ambientais; as dimensões funcionais e simbólicas, as necessidades dos
usuários, as demandas do mercado e a viabilidade de execução.
68
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DESIGN DA UFAL • JANEIRO/2019
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
MORAES, Dijon de (org.). Design e multiculturalismo. Belo Horizonte: Santa Clara: Centro de
Estudos, Teoria, Cultura e Pesquisa em Design. UEMG, 2008.
ZANELLA, Luiz Carlos. Manual de organização de eventos, planejamento e operacionalização.
5ªed. São Paulo: Ed. Atlas, 2012.
CESCA, Cleuza G. Gimenes. Organização de eventos, manual para planejamento e execução.
11ª ed. São Paulo: ed. Summus, 2008.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. - ABNT. NBR 9050. Acessibilidade a
edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. Rio de Janeiro – RJ, 2015.
TENAN, Ilka. Eventos. São Paulo: Aleph, 2002.
MANZINI, Ezio. Design para a inovação social e sustentabilidade: comunidades criativas,
organizações colaborativas e novas redes projetuais. E-Papers, Rio de Janeiro, 2008.
ROGERS, Tony; MARTIN, Vanessa. Eventos: planejamento, organização e mercado. Rio de
Janeiro: Ed. Elsevier, 2011.
GURGEL, Miriam. Projetando espaços: guia de arquitetura de interiores para áreas comerciais.
São Paulo: SENAC, 2005.
ZAN, Maria Rosana Casagrande A. Patrocínio a eventos, a sinergia da comunicação integrada
de marketing. Ed. Difusão Editora, 2011.
PÍPOLO, I.M. Evento Seguro, Orientações sobre segurança em eventos. ABOC BRASIL, 2003,
48p.
Disponível
online
em:
http://www.abeoc.org.br/wpcontent/uploads/2014/02/cartilha_evento-seguro_web.pdf
Cor e Luz no Ambiente
Período: 7º
Carga horária semanal: 03 horas
Carga horária total: 54 horas
Carga horária teórica: 27 horas
Carga horária prática: 27 horas
Código: ELETIVA
EMENTA:
Estudo da Cor e luz aplicados ao projeto de interiores. Cor luz e cor pigmento: conceituação,
características. Cor e luz na composição espacial. A luz natural e a luz artificial no projeto de
interiores. Aplicação do esquema de cores: monocromático, acromático, neutro, análogo,
complementar e triádico no projeto de interiores. Aspectos sensoriais da cor. Integração entre
luz e cor nos ambientes. Simbologia da cor e suas relações culturais.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
FARINA, Modesto. Psicodinâmica das cores em comunicação. São Paulo: Edgard Blucher, 2000.
DONIS, Donis. A Sintaxe da linguagem Visual. São Paulo, Martins Fontes, 1991.
MALCOLM, Inês. Iluminação no design de interiores. Gustavo Gili, 2014.
HELLER, Eva. A psicologia das cores: como as cores afetam a emoção e a razão. GG Brasil, 2016
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
GONÇALVES, J.; VIANNA, N. S.; MOURA, N. C. S. Iluminação natural e artificial. Rio de Janeiro:
PROCEL EDIFICA, 2011. Disponível em:
<http://www.procelinfo.com.br/main.asp?View=%7B5A08CAF0-06D1-4FFE-B33595D83F8DFB98%7D&Team=¶ms=itemID=%7B2BBE8E16-41A6-4C8F-ABAC-
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DESIGN DA UFAL • JANEIRO/2019
949437DC9AE0%7D;&UIPartUID=%7B05734935-6950-4E3F-A182-629352E9EB18%7D> Acesso
em: 22 de janeiro 2018.
GURGEL, Miriam. Projetando espaços: guia de arquitetura de interiores para áreas comerciais.
São Paulo: SENAC, 2014
GURGEL, Miriam. Projetando espaços: design de interiores. São Paulo: SENAC, 2007.
TREGENZA, P.; LOE, D. Projeto de iluminação. Tradução de Alexandre Salvaterra. 2ª ed. Porto
Alegre: Bookman, 2015.
Design para a Mobilidade
Período: 8º
Código: ELETIVA
Carga horária semanal: 03 horas
Carga horária total: 54 horas
Carga horária teórica: 27 horas
Carga horária prática: 27 horas
EMENTA
O Design e dimensões sociais, materiais e ambientais nos cenários de circulação do contexto
urbano. Investigação das contribuições do Design nas áreas de produto, gráfico e de
interiores, considerando os princípios de acessibilidade e mobilidade. Evolução, tendências e
desafios da mobilidade com vistas ao desenvolvimento de projetos que atendam às principais
tendências tecnológicas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BONSIEPPE, Gui. Design, Cultura e Sociedade. São Paulo: Blucher, 2011.
LYNCH, Kevin; CAMARGO, Jefferson Luiz. A imagem da cidade. Martins Fontes, 1997. 227p.
VASCONCELLOS, E. A. Transporte Urbano, espaço e equidade: análise das políticas públicas.
São Paulo: Annablume, 2001.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
DUARTE, Fábio; SÁNCHEZ, Karina; LIBARDI, Rafaela. Introdução à mobilidade urbana. Curitiba:
Juruá, 2008. 107 p.
MALLMANN, Querino. Design industrial: bases para a configuração dos produtos industriais.
São Paulo: Edgard Blucher, 2001. 206 p.
NORMAN, Donald A. O design do futuro. Rio de Janeiro: Rocco, 2010. 191 p.
SANTAELLA, Lucia. Linguagens líquidas na era da mobilidade. São Paulo: Paulus, c2007. 468 p.
SILVA, Rachel Coutinho Marques da (org.). A cidade pelo avesso: desafios do urbanismo
contemporâneo. Rio de Janeiro: Viana & Mosley, 2006. 275 p.
Design da Informação
Período: 8º
Código: ELETIVA
Carga horária semanal: 03 horas
Carga horária total: 54 horas
Carga horária teórica: 27 horas
Carga horária prática: 27 horas
EMENTA:
Fundamentos do Design da Informação e as dimensões sintática, semântica e pragmática da
linguagem gráfica. Usabilidade e arquitetura da informação. Sistemas estruturais para
desenvolvimento de interfaces gráficas. Infográficos: objetivos, tipologias, suportes e
metodologias de criação.
70
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DESIGN DA UFAL • JANEIRO/2019
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
AGNER, Luiz. Ergodesign e arquitetura de informação: trabalhando com o usuário. Rio de
Janeiro: Quartet, 2a ed. (2009).
AMBROSE, Gavin. Dicionário visual de design gráfico. Tradução: Edson Furmankiewicz. Porto
Alegre: Bookman, 288 p. (2009).
SAMARA, Timoty Grid: Construção e Desconstrução. São Paulo: Cosac Naify. 2007.
BILBIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
DONDIS, D. A. Sintaxe da linguagem visual. Tradução de Jefferson Luiz Ca‐ margo 2.ed. São
Paulo: Martins Fontes. 1997).
HELLER, Steven Linguagens do Design: Compreendendo o Design Gráfico. 2ª ed. São Paulo:
Rosari. 2009.
MEGGS, P.B.; PURVIS, A. W História do design gráfico. São Paulo: Cosac Naify. 2009.
PIGNATARI, Décio. Informação, linguagem, comunicação. São Paulo: Ateliê, 162p. 2013.
TONDREAU, Beth Criar grids: 100 fundamentos de layout. São Paulo: Editora Blucher, 208p.
2009.
Tópicos especiais em Design para Inovação
Período: 8º
Carga horária semanal: 03 horas
Carga horária total: 54 horas
Carga horária teórica: 27 horas
Carga horária prática: 27 horas
Código: ELETIVA
EMENTA:
Design como ferramenta de inovação estratégica, explorando a gestão de projeto e de recursos.
Relações entre o design e a inovação tecnológica e/ou social e suas estratégias. Gestão da
inovação para identificação de oportunidades e possíveis mercados.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
PHILLIPS, Peter L; LIDA, Itiro. Briefing: a gestão do projeto de design. São Paulo: Blücher, 2008.
183 p.
NEUMEIER, Marty. A empresa orientada pelo design: como construir uma cultura de
inovação permanente. Porto Alegre: Bookman, 2010. 194 p.
PETROSKI, Henry. Inovação: da ideia ao produto. São Paulo: Blucher, 2008. 201 p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CORAL, Eliza; OGLIARI, André; ABREU, Aline França de; DIAS, Acires. Gestão integrada da
inovação: estratégia, organização e desenvolvimento de produtos. São Paulo: Atlas 2008, 269
p.
LEFTERI, Chris. Como se faz: 82 técnicas de fabricação para design de produtos. São Paulo:
Blucher, 2007. 240 p.
MESTRINER, Fabio. Gestão Estratégica de Embalagem: uma ferramenta de competitividade
para sua empresa. Pearson, e-book.
PORTO, Geciane Silveira. Gestão da inovação e empreendedorismo. Rio de janeiro: Elsevier,
Campus, 2013, 364 p.
SOCIEDADE BRASILEIRA PARA O PROGRESSO DA CIÊNCIA. Ciência, tecnologia e inovação para
um Brasil competitivo. São Paulo: SBPC - Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência,
2011. 196 p.
71
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DESIGN DA UFAL • JANEIRO/2019
Projeto Luminotécnico de Ambientes
Período: 7º
Código: ELETIVA
Carga horária semanal: 03 horas
Carga horária total: 54 horas
Carga horária teórica: 27 horas
Carga horária prática: 27 horas
EMENTA:
Desenvolvimento de projeto luminotécnico de ambientes internos, abordando aspectos
quantitativos e qualitativos, de forma a integrar as possibilidades de aproveitamento da luz
natural com vistas a eficiência energética e a sustentabilidade do espaço construído.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
INNES, M. Iluminação no design de interiores. Tradução de Alexandre Salvaterra. São Paulo:
Gustavo Gili, 2014.
LAMBERTS, R.; DUTRA, L.; PEREIRA, F. O. R. Eficiência Energética na Arquitetura. 3. ed. Rio de
Janeiro: ELETROBRÁS PROCEL, 2014. Disponível em:
<http://www.labeee.ufsc.br/sites/default/files/apostilas/eficiencia_energetica_na_arquitetura
.pdf> Acesso em: 28 jan. 2019
TREGENZA, P.; LOE, D. Projeto de iluminação. Tradução de Alexandre Salvaterra. 2ª ed. Porto
Alegre: Bookman, 2015.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR – 8995-1: Iluminação de
ambientes de trabalho – Parte 1. Rio de Janeiro: ABNT, 2013.
GONÇALVES, J.; VIANNA, N. S.; MOURA, N. C. S. Iluminação natural e artificial. Rio de Janeiro:
PROCEL EDIFICA, 2011. Disponível em:
<http://www.procelinfo.com.br/main.asp?View=%7B5A08CAF0-06D1-4FFEB33595D83F8DFB98%7D&Team=¶ms=itemID=%7B2BBE8E16-41A6-4C8FABAC949437DC9AE0%7D;&UIPartUID=%7B05734935-6950-4E3F-A182-629352E9EB18%7D>
Acesso em: 28 jan. 2019.
GUERRINI, D. P. Iluminação: teoria e projeto. 2. ed. São Paulo: Érica, 2008.
PINHEIRO, A. C. F. B.; CRIVELARO, M. Conforto Ambiental: Iluminação, Cores, Ergonomia,
Paisagismo e Critérios Para Projetos. São Paulo: Érica, 2014.
SILVA, M. L. da. Iluminação: Simplificando o projeto. Rio de Janeiro: Ed. Ciência Moderna Ltda,
2009.
Design de Produto Integrado ao Desempenho Acústico
Período: 7º
Código: ELETIVA
Carga horária semanal: 03 horas
Carga horária total: 54 horas
Carga horária teórica: 27 horas
Carga horária prática: 27 horas
EMENTA:
Estudo sobre a concepção de novos artefatos e a intervenções em artefatos existentes, com foco
na compreensão e aplicação de conceitos de desempenho acústico, para a otimização, a
organização e o dimensionamento do ambiente construído.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BAXTER, Mike. Projeto de Produto: guia prático para o design de novos produtos. São Paulo:
Edgard Blucher, 2003
72
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DESIGN DA UFAL • JANEIRO/2019
SANTOS, Jorge Luiz Pizzuti. Estudo do Potencial Tecnológico da Materiais Alternativos em
Absorção Sonora. Santa Maria: Editora UFSM, 2005.
SOUZA, Léa Cristina Lucas de, ALMEIDA, Manuela Guedes de, BRAGANÇA, Luís. Bê-a-bá da
acústica arquitetônica – ouvindo a arquitetura. São Carlos: EDUFSCAR, 2006. 149 p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
IDA, Itiro. Ergonomia: projeto e produção. São Paulo: Edgard Blucher, 2005
SIMÕES FILHO, Flávio. Acústica Arquitetônica. Procel Edifica. Eficiência Energética nas
Edificações. Rio de Janeiro: PROCEL, 2011, 122 p.(e-Book)
VALLE, Solon do. Manual Prático de Acústica. Rio de Janeiro: Editora Música & Tecnologia Ltda.
3ª Edição, 2009. 404p.
PAZMINO, Ana Veronica. Como se Cria: 40 Metódos para Design de Produtos. São Paulo: Edgard
Blucher, 2015.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. NBR 10151: Acústica - Avaliação do
ruído em áreas habitadas, visando o conforto da comunidade – Procedimento. Rio de Janeiro:
ABNT, Jun/2000.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. NBR 10152: Acústica - Avaliação do
ruído ambiente em recintos de edificações visando o conforto dos usuários – Procedimento.
Rio de Janeiro: ABNT, Mar/1999.
Arte Contemporânea
Período: 6º
Código: ELETIVA
Carga horária semanal: 03 horas
Carga horária total: 54 horas
Carga horária teórica: 27 horas
Carga horária prática: 27 horas
EMENTA:
Estudo da produção das expressões artísticas e suas diferentes formas de suporte, visualização
e sensibilização. Análise das realizações mais significativas na contemporaneidade, com base em
exposições e bienais de arte, em especial no mundo ocidental, no Brasil e em Alagoas,
considerando os condicionantes culturais, sociológicos, tecnológicos e político-econômicos,
decorrentes da sociedade.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BASUALDO, Carlos (org.). Tropicália: uma revolução na cultura brasileira. São Paulo: Cosac e
Naify, 2007.
DUARTE, Paulo Sérgio. Arte brasileira contemporânea: um prelúdio. Rio de Janeiro: Opus
Plajap, 2008.
ARCHER, M. Arte Contemporânea, Uma história concisa. Rio de Janeiro: WMF Martins Fontes,
2012.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
DOMINGUES, Diana (org). Arte no Século XXI. São Paulo: UNESP, 1997.
VILLAÇA, Nizia. Paradoxos do Pós-Moderno. Rio de Janeiro: UFRJ, 1996.
HOOD, Paul. Arte Conceitual. São Paulo: Cosac e Naify, 2002.
CANTON, Katia. Novíssima Arte Brasileira. São Paulo: Iluminuras, 2001.
VERÍSSIMO, Cabral. Fundamentos da Cultura Pós-Moderna (e-book). Rio de Janeiro: Clube do
Autor Ebook, 2018.
73
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DESIGN DA UFAL • JANEIRO/2019
4.4 Uso das Tecnologias da Informação e Comunicação – TICs
A democratização do uso das Tecnologias da Informação e da Comunicação ‒ TICs na
sociedade contemporânea, materializada pela ampliação do acesso à internet livre em
ambientes escolares e universitários, constitui, na atualidade, ferramenta fundamental
para a formação profissional em qualquer campo do trabalho profissional.
As tecnologias de informação e comunicação adotadas no processo de ensino
aprendizagem do Curso de Design permitem a execução do projeto pedagógico do curso
pois dão suporte às atividades didáticas das disciplinas, garantindo a acessibilidade
digital e comunicacional, promovem a interatividade entre docentes e discentes, pois
ambos mantem contato contínuo através da plataforma digital, para acesso a materiais
ou recursos didáticos, a qualquer hora e lugar, envio de tarefas e realização de fóruns
online, possibilitam experiências diferenciadas de aprendizagem baseadas em seu uso,
especialmente quanto à troca de informações, de modo democrático. Nesta
perspectiva, o corpo docente do Curso de Design considera enriquecedoras e
necessárias as estratégias de ensino e aprendizagem por meio de recursos online,
incentivado o uso dessas ferramentas.
A acesso às TICs na UFAL pode ser realizado no site da IES, no link:
https://ufal.br/central-de-sistemas. Nesse link, o discente tem acesso a:
•
•
Ambiente Virtual de Aprendizagem – AVA, em que podem ser realizadas
atividades de aprendizagem online;
Sistema Acadêmico da UFAL – SIE WEB, em que acompanha os procedimentos
de oferta, matrícula, composição curricular e histórico escolar, possibilitando
acesso a informações em qualquer hora e lugar.
Para acesso a material bibliográfico online, a qualquer hora e lugar, o discente encontra
a sua disposição o SIBI - Sistema de Bibliotecas da UFAL no site:
http://www.sibi.Ufal.br/index.html.
No site do SIBI é possível consultar a lista do acervo físico das bibliotecas da UFAL, no
link: http://pergamum.Ufal.br/pergamum/biblioteca/ ; realizar reserva e renovação de
empréstimo de livros, por meio de seu perfil pessoal, no link:
http://pergamum.Ufal.br/pergamum/biblioteca_s ; consultar a Biblioteca Digital de
Teses e Dissertações - BDTD, de caráter nacional, no link: http://bdtd.ibict.br/vufind/ ;
o Repositório Institucional da produção científica da UFAL, no link:
http://www.repositorio.Ufal.br/ ; e ter acesso a conteúdo digital de bancos de pesquisas
nacionais e internacionais no link: http://www.sibi.Ufal.br/conteudo_digital.html
74
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DESIGN DA UFAL • JANEIRO/2019
4.5 Interfaces entre os Cursos de Graduação ofertados pela Faculdade de Arquitetura
e Urbanismo – Bacharelado em Design e Bacharelado em Arquitetura e
Urbanismo
A formação em Design e em Arquitetura e Urbanismo integram a mesma área de
avaliação na Capes. O documento de área 2010, relativo ao triênio 2007-2009, organizou
os conteúdos de pesquisa em Design e em Arquitetura e Urbanismo em seis categorias
comuns: Projeto, Representação e Modelagem, Teoria, História e Crítica, Avaliação de
Desempenho, Interação do Homem e Produção e Gestão. Essas categorias ou áreas de
pesquisa relacionam-se tanto ao espaço construído quanto aos artefatos produzidos.
O ensino e a pesquisa em Projeto envolve metodologias e cognição; em Representação
e Modelagem, as dimensões 2D, 3D e 4D; em Teoria, História e Crítica envolve a
epistemologia e a historiografia; em Avaliação de Desempenho, as tecnologias; em
Interação do Homem, envolve a ergonomia e a percepção; em Produção e Gestão, os
processos e os agentes.
A fim de estabelecer um diálogo comum aos cursos ofertados pela Faculdade de
Arquitetura e Urbanismo da UFAL – Arquitetura e Urbanismo e Design (ambos
bacharelados) os PPCs desses cursos apontam para conhecimentos e conteúdos comuns
equivalentes em ementas e em cargas horárias, envolvendo conhecimentos de Teoria,
História e Crítica, Representação e Modelagem, entre outros, conforme o Quadro 13
Correlação entre disciplinas dos cursos de Arquitetura e Urbanismo e Design da
FAU/UFAL (a seguir).
QUADRO 13 CORRELAÇÃO ENTRE DISCIPLINAS – ARQUITETURA E URBANISMO E
DESIGN – FAU/UFAL
75
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DESIGN DA UFAL • JANEIRO/2019
A integração do Curso de Design e a Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo é
visualizada já que a proposta generalista e multidisciplinar do curso de Design dialoga
com as disciplinas básicas das linhas de pesquisa já existentes no Programa de PósGraduação em Arquitetura e Urbanismo (unidade sede do Curso de Design).
Estas disciplinas apresentam grande proximidade de propósitos com o Curso de Design
por lidarem com os espaços e artefatos de produto e comunicacionais. Além disso, as
atividades de pesquisa realizadas apoiam e integram as atividades dos eixos de
formação do curso de Design, haja vista que boa parte dos docentes do Programa
também atua no curso, contribuindo para o aperfeiçoamento ou a criação de novas
linhas de pesquisa.
O Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo iniciou suas atividades em
2002, quando do reconhecimento do seu curso de mestrado pela Capes. O Programa
oferece dois cursos de pós-graduação: Mestrado - Área de Concentração: Dinâmicas do
Espaço Habitado e Doutorado - Área de Concentração: Cidades. Ao tratar destes dois
temas - espaço habitado e cidades - de caráter intensamente multidisciplinar, busca-se
acolher profissionais de diferentes áreas no sentido de contemplar as mais diversas
abordagens dos temas.
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DESIGN DA UFAL • JANEIRO/2019
5.
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
As Atividades Complementares do curso de Design englobam a carga horária de 100
horas, respeitando a normativa da Câmara Acadêmica da UFAL, pela Resolução Nº
113/95 - CEPE/UFAL.
Para fins de contabilização do cumprimento destas atividades, serão considerados
quatro grupos de atividades: ensino, pesquisa, extensão e estágio não-obrigatório, que
deverão ser cumpridas em um total mínimo de 100 horas de atividades. O cumprimento
deste componente curricular é regulamentado pela Resolução Nº 03 – Normatização
das Atividades Complementares do Curso de Design da UFAL, que esclarece os tipos de
atividades as formas de aproveitamento, a aderência à formação geral e específica
discente (Apêndice 03). Esta documentação está disponível para consulta pública e da
comunidade acadêmica no site do curso.
O grupo Ensino compreende a participação discente em monitoria nas disciplinas do
curso e participação em Seminários de Avaliação do Curso (SAC), com carga horária de
04 horas por período de realização.
O grupo Pesquisa compreende a participação discente, como bolsista ou colaborador,
em pesquisa institucional, mediante apresentação de relatório circunstanciado e
avaliativo no qual também conste o número de horas semanais envolvidas, com aval do
orientador da atividade.
O grupo Extensão compreende a participação discente, como bolsista ou colaborador,
em atividade regular de extensão institucional devidamente registrada na PROEX,
participação em cursos, congressos, ciclo de palestras, seminários e encontros
promovidos por Instituições de Ensino Superior e entidades profissionais relacionadas à
área de formação em Design. A atividade de extensão é entendida como um processo
interdisciplinar, educativo, cultural, científico e político que promove a
interação
transformadora entre a Universidade e outros setores da sociedade. As ações
extensionistas realizadas no Curso de Design são objeto de detalhamento no Capítulo 6.
Ações de extensão incorporadas ao Curso de Design.
O grupo Estágio não-obrigatório compreende a participação, como bolsista ou
colaborador, em estágio de caráter profissional, devidamente acompanhado pela
PROGRAD e supervisionado pelo Coordenador de Estágio do Curso.
No âmbito das Atividades Complementares desenvolvidas no Curso de Design,
destacam-se as ações empreendidas pela Batuque – Empresa Júnior de Design, pelos
grupos de pesquisa e grupos de extensão da FAU:
77
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DESIGN DA UFAL • JANEIRO/2019
5.1 Batuque - Empresa Júnior de Design
O Movimento Empresa Júnior surgiu na França em 1967 com o intuito de desenvolver
jovens empreendedores e colocar na prática o que é aprendido durante o ensino de
graduação. No Brasil, o Movimento chegou em 1988 e conta com mais de 20.000
empresários juniores que atuam em mais de 800 empresas nos 26 estados e no distrito
federal. O Curso de Design da UFAL conta com o funcionamento da Batuque - Empresa
Júnior de Design, sendo a primeira e atualmente única dessa natureza a atuar no Estado
de Alagoas. A Batuque foi fundada em 17 de outubro de 2016, possui sua estrutura
organizacional dividida em: membros projetistas, gerentes e 5 diretorias executivas:
Presidência, responsável pela representação legal e judicial da empresa; Gestão de
Pessoas, responsável pela cultura organizacional; Projetos, responsável por gerenciar
projetos e metodologias; Marketing, responsável por zelar pela imagem da empresa
e pela geração de conteúdo; e Administrativo-Financeiro, responsável por organizar
o acompanhamento e o planejamento financeiro.
Tendo como base as áreas de formação do curso de Design da UFAL, a Batuque
desenvolve projetos de design gráfico e editorial; projetos de design de produtos e
mobiliário em geral; além de desenvolver projetos de design de interiores para
ambientes residenciais, comerciais ou institucionais. Todos os serviços prestados são
orientados por professores da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, com expertise
nas áreas de formação do Curso de Design. Em seus dois anos de existência, a empresa
já executou mais de 50 projetos e já impactou a vida de 24 estudantes através da
vivência empresarial e empreendedora.
5.2 Grupos de Pesquisa
A FAU dispõe de 10 Grupos de Pesquisa que atuam no âmbito da Unidade
desenvolvendo pesquisas e atividades acadêmicas de suporte a pesquisa e a extensão.
Dentre esses grupos, destacam-se aqueles liderado ou que contam com a colaboração
dos docentes vinculados ao Curso de Design. Nesses grupos de pesquisa, os discentes
de Design podem se inserir e colaborar com atividades de pesquisa e de investigação
que tenha interseção com as áreas de atuação do Design.
Os grupos de pesquisa mencionados e os respectivos docentes líderes são:
Laboratório de Experimentação em Design - LED
Docentes: Danielly Amatte Lopes e Juliana Donato de Almeida Cantalice
Grupo de Pesquisa Estudos da Paisagem
Docentes: Maria Angélica da Silva e Roseline Vanessa Santos Oliveira
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DESIGN DA UFAL • JANEIRO/2019
Grupo de Pesquisa Nordestanças
Docentes: Juliana Michaello Macedo Dias
Grupo de Pesquisa Representações do Lugar - RELU
Docentes: Adriana Capretz Borges da Silva Manhas
Grupo de Estudos da Atmosfera Climática Urbana - GATU
Docentes: Gianna Melo Barbirato
Grupo de Estudos em Projeto de Arquitetura - gEPA
Docentes: Morgana Maria Pitta Duarte Cavalcanti
Grupo de Estudos em Conforto Ambiental - GECA
Docentes: Juliana Oliveira Batista e Fernando Antônio de Melo Sá Cavalcanti
Grupo de Estudos do Ambiente Sonoro - GEAS
Docentes: Maria Lúcia Oiticica e Gianna Melo Barbirato
Núcleo de Estudos de Projetos Especiais – NuPES
Docentes: Lúcia Ferreira Tone Hidaka, Danielle Maria Lamenha Santos e Eva Rolim
Miranda
Grupo de Pesquisa Interseções em Design e Ambiente Construído – IDEA
Docente: Thaisa Francis César Sampaio Sarmento, Eva Rolim Miranda e Roseline
Vanessa Santos Oliveira.
79
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DESIGN DA UFAL • JANEIRO/2019
6.
AÇÕES DE EXTENSÃO INCORPORADAS AO CURSO DE DESIGN
6.1 Da extensão Universitária – Apontamentos Gerais
O Plano Nacional de Educação – PNE (2001-2011) aprovado pela Lei 10.172 de 09 de
Janeiro de 2001, no capítulo que trata da Educação superior na Meta 23, aponta o dever
de Implantar o Programa de Desenvolvimento da Extensão Universitária em todas as
instituições federais de ensino superior no quadriênio de 2001-2004 e assegura que, no
mínimo, 10% do total de créditos exigidos para a graduação no ensino superior no país
será reservado para a atuação dos alunos em ações extensionistas. Nessa perspectiva a
UFAL em seu PDI (2013-2017), aponta que:
[…] as ações de extensão devem ser parte integrante dos currículos
dos cursos de graduação, assegurando, no mínimo, 10% do total de
créditos curriculares exigidos na forma de programas e projetos de
extensão universitária como preconiza a Meta 12.7 do Plano Nacional
de Educação para o decênio 2011 a 2020 (UFAL, 2013).
Porém, o novo PNE só entrou em vigor em 2014 e está em vigor até o ano de 2024,
reafirmando os princípios básicos da extensão em sua Meta 12.7, a qual traz a seguinte
estratégia para subsidiar a extensão, “[…] assegurar, no mínimo, dez por cento do total
de créditos curriculares exigidos para a graduação em programas e projetos de extensão
universitária, orientando sua ação, prioritariamente, para áreas de grande pertinência
social […].”
A atual política nacional extensionista é o resultado de um longo processo de discussões,
estudos e debates, e tem como marco de sua gênese a análise do Plano Nacional de
Extensão de 1999, seus limites e potencialidades. As análises conclusivas foram
apresentadas no XXVI Encontro Nacional do FORPROEX (Fórum de Pró - Reitores de
Extensão), em 2009, realizado na cidade do Rio de Janeiro, e no XXVII Encontro Nacional
FORPROEX, realizado em Fortaleza (CE), em julho de 2010, quando o documento foi
amplamente discutido. Incorporadas às contribuições dos representantes das
Universidades públicas signatárias, a Política foi aprovada no XXXI Encontro Nacional do
FORPROEX, realizado em Manaus (AM), em maio de 2012.
Tratando-se, especificamente, do marco legal da Extensão Universitária, seus primeiros
registros oficiais localizam-se no Estatuto da Universidade Brasileira/Decreto-Lei 19.851,
de 1931, e na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, 4.024, de 1961, centrados
na modalidade de transmissão de conhecimentos e assistência. A Reforma Universitária
de 1968, Lei 5.540, tornou a Extensão obrigatória em todos os estabelecimentos de
ensino superior e nas universidades, como cursos e serviços especiais estendidos à
comunidade.
Conforme os documentos apontados acima, e de acordo com a Resolução nº 04 de 2018,
aprovada pelo Conselho da Universidade Federal de Alagoas, as práticas extensionistas
do Curso de Design continuarão acontecendo conforme as demandas que são
80
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DESIGN DA UFAL • JANEIRO/2019
demandadas pela comunidade local e regional, assim como, por pessoas e instituições
que realizam trocas de conhecimento com o Curso de Design e seus corpos docente e
discente. No entanto, as ações poderão ser materializadas por intermédio de
programas, projetos, eventos, cursos, prestação de serviços e/ou produtos, os quais
deverão estar cadastradas no Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas –
SIGAA da Pró-Reitoria de Extensão - PROEX.
O Plano Nacional de Extensão (2012) define e apresenta as Diretrizes para a Extensão
Universitária que devem estar presentes em todas as ações de Extensão e que podem
ser, didaticamente, explicitadas em quatro eixos:
•
•
•
•
Impacto e transformação;
Interação dialógica;
Interdisciplinaridade;
Indissociabilidade ensino – pesquisa – extensão.
6.2 Diretrizes da Extensão Universitária na UFAL
A Extensão Universitária, inspirada no princípio constitucional da indissociabilidade
entre ensino, pesquisa e extensão, é um processo interdisciplinar, educativo, cultural,
científico e político que promove a interação transformadora entre a Universidade e
outros setores da sociedade, sob a égide dos princípios de: favorecer o desenvolvimento
da ciência, da arte e da tecnologia, para atender a demandas locais, favorecer a
interação do saber acadêmico com a sociedade, colaborar com os movimentos sociais a
fim de reduzir as desigualdades existentes no país, atuar de forma cidadã para divulgar
os saberes produzidos na universidade junto à comunidade, atuar junto ao ensino
público visando fortalecer e difundir valores de cidadania, gerar impacto com interação
social dialógica e construção de parcerias, interdisciplinaridade e integração entre o
ensino e a pesquisa.
Segundo a Resolução Consuni nº 04 de 2018, as atividades de Extensão na Ufal são
regidas pelas seguintes diretrizes:
1. Interação Dialógica;
2. Interdisciplinaridade e Interprofissionalidade;
3. Indissociabilidade do Ensino, da Pesquisa e da Extensão;
4. Impacto na Formação do discente;
5. Impacto e Transformação Social.
A inserção da extensão nas atividades de formação acadêmica se apresenta de formas
específicas nos cursos da UFAL em função das suas particularidades, das iniciativas de
formação junto aos serviços e dos projetos político-pedagógicos. Assim, organizar
práticas extensionistas na universidade pública alagoana exige considerar que a cultura
se processa e é percebida nas interações da vida cotidiana. As interações culturais
81
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DESIGN DA UFAL • JANEIRO/2019
assumem nesse momento uma instância desafiadora na compreensão do universo
formativo ao desvincularem-se de seus determinismos tradicionais.
A construção dos Projetos Pedagógicos dos cursos que compõem a Faculdade de
Arquitetura e Urbanismo de Universidade Federal de Alagoas - Arquitetura e Urbanismo
e Design - tem como um dos seus fundamentos o reconhecimento da importância da
extensão ao vincular as necessidades da sociedade à pesquisa e ao e, ao mesmo tempo,
buscar a construção e produção de conhecimento por meio de experiências práticas na
comunidade.
Assim, o planejamento, execução e avaliação das ações extensionistas da Faculdade de
Arquitetura e Urbanismo têm como objetivo a formação acadêmica, a produção de
conhecimento; a interação com a sociedade e a produção, preservação e difusão
cultural, proporcionando aos estudantes realizar estudo teóricos e práticos, com
colaboração da comunidade, e para a comunidade.
As ações de extensão são tipificadas em: Programa, Projeto, Curso, Evento, Prestação
de Serviço, Produção e Publicação (Resolução Nº 65/2014, Consuni/Ufal). A Resolução
N° 04/2018 Consuni/Ufal regulamenta as Ações de extensão como Componente
Curricular Obrigatório nos Projetos Pedagógicos dos Cursos de Graduação da Ufal. A fim
de cumprir as atuais exigências do Plano Nacional de Educação e as normativas da UFAL
que instituíram, desde 2014, que a Extensão passasse a ser um componente curricular
obrigatório. O curso de Design da UFAL destinou, em sua matriz curricular, 10% da carga
horária total para tais atividades, equivalendo a 270 horas.
No âmbito das Atividades Curriculares de Extensão propostas nesse PPC, têm-se o
Design como um campo multidisciplinar que possui relação direta e essencial com a
sociedade, sendo essa conexão estabelecida para desenvolver soluções adequadas às
necessidades identificadas em cada comunidade, na qual o Design pode intervir. Sob
esse prisma, possibilita-se uma troca de conhecimento entre a comunidade pesquisada
e a comunidade acadêmica, fortalecendo a formação acadêmico-cultural, bem como
promovendo a melhoria da qualidade de vida dos envolvidos.
O design enquanto uma área de atuação que promove a elaboração de processos e
produtos, cada vez mais eficientes, faz parte de uma rede cujo repertório deve ser
potencializado constantemente. Percebe-se a quão imperativa é a necessidade de
ampliação da visão do designer com relação às diversas abordagens possíveis. Trata-se
muito mais de pensar as formas várias, traduzindo e interpretando esse conteúdo do
que simplesmente aplicar um conhecimento operacional e técnico.
Soma-se a isso, as experiências criativas com as quais o futuro profissional de Design
convive, ultrapassando os limites das demandas profissionais em direção aos desafios
do mercado atual cada vez mais dinâmico. Trabalhar com esse mercado significa ter
olhos para o futuro e a inovação, porém ter raízes bem fincadas, utilizando as matrizes
culturais tradicionais para agregar características identitárias únicas aos projetos e
produtos desenvolvidos.
82
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DESIGN DA UFAL • JANEIRO/2019
6.3 Ações extensionistas desenvolvidas no Curso de Design nos últimos anos
As ações extensionistas da FAU têm como objetivo a formação acadêmica, a produção
de conhecimento; a interação com a sociedade e a produção, preservação e difusão
cultural. Assim, as atividades extensionistas são oportunidades de ampliar os horizontes
da visão dos futuros profissionais do design, e através destas ações, promover melhoria
na qualidade de vida das pessoas.
Pazmino (2007) coloca que o papel do design para a sociedade consiste no
desenvolvimento de produtos que atendam às necessidades reais específicas de
cidadãos menos favorecidos, social, cultural e economicamente. A autora ressalta ainda
que o design social implica atuar em áreas onde não há atuação do designer, e nem
interesse da indústria com soluções que resultem em melhoria da qualidade de vida,
renda e inclusão social.
De acordo com o Relatório de Extensão da FAU (2016 – 2017) e as ações de extensão
registradas em 2018, destacam-se um conjunto de projetos, programas, cursos e
eventos:
•
•
•
Semana de Design - AVIA! 2016; AVIA! 2017 e AVIA! 2018: Com o intuito de
fomentar e promover o conhecimento a partir de atividades de projeto e
pesquisa desenvolvidas nas diversas áreas do curso de Design da UFAL (produto,
gráfico, serviços e interiores), contou com a apresentação (oral e em formato de
pôsteres) de trabalhos científicos e a realização de palestras e oficinas;
Semana de Recepção aos Calouros do Curso de Design (realizada
semestralmente): Ação conjunta com os docentes e os discentes veteranos, com
um conjunto de atividades de natureza acadêmica, científica, cultural e
recreativa, compatíveis com o ambiente universitário, que incluem desde a
divulgação em mídias digitais em período anterior ao início das aulas, até
cerimônia de recepção, experiências de nivelamento por áreas de formação,
exposição dos trabalhos dos veteranos, tour pela Faculdade de Arquitetura e
Urbanismo (FAU), mesa redonda com os alunos veteranos, tour pela UFAL,
oficinas, exibição de filmes relacionados ao design e à arquitetura;
Semana de TCC do Curso de Design da UFAL (realizada semestralmente):
Desenvolvido pelo docente Coordenador de TCC do curso, com o objetivo de
ampliar a discussão sobre o trabalho final da graduação, com a apresentação dos
pôsteres desenvolvidos na disciplina de Planejamento de TCC, discussão do
planejamento, desenvolvimento e apresentação do Trabalho de Conclusão de
Curso.
83
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DESIGN DA UFAL • JANEIRO/2019
•
Projetos de Extensão do Curso de Design cadastrados no Sigaa, entre 2016 e
2019 (Quadro 14):
Quadro 14 Projetos de Extensão desenvolvidos no Curso de Design (2016 – 2019)
ANO
TÍTULO
COORDENADOR
CATEGORIA/FINANCIAMENTO
OBJETIVO GERAL
DO PROJETO
2016
A Renda Filé
Alagoana: Design,
Ergonomia e
Inovação
Juliana Donato
de Almeida
Cantalice
FINANCIAMENTO INTERNO
(Programa Círculos
Comunitários de Atividades
Extensionistas ProCCAExt/2016)
Objetivos Gerais:
Levantar e
hierarquizar
demandas
relacionadas ao
trabalho das
rendeiras de filé do
Núcleo do Pontal da
Barra, em Maceió AL, e propor
soluções a partir do
design e da
ergonomia de forma
a promover
melhorias no
processo de
produção e
qualidade de vida
destas, fortalecendo
a formação
acadêmico-cultural.
2016
Cidade e Signos:
um intercurso
pela arte
Anna Maria
Vieira Soares
Filha
FINANCIAMENTO INTERNO
(Programa de Iniciação
Artística - Proinart-Ufal 2016)
Contribuir com o
desenvolvimento
social e urbano da
cidade de Maceió a
partir de
intervenções
artísticas
possibilitando uma
maior integração
entre a
universidade, a
cidade e sua
população,
tornando uma
cidade mais criativa
e visualmente
atraente, além de
contribuir com uma
formação
acadêmica
consciente do
contexto local no
qual está inserida.
84
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DESIGN DA UFAL • JANEIRO/2019
2018
Design e a cadeia
produtiva do
sururu:
identificação de
demandas e
proposta de
soluções através
do
desenvolvimento
de produtos
Danielly Amatte
Lopes
FINANCIAMENTO INTERNO
(Programa Círculos
Comunitários de Atividades
Extensionistas - Proccaext
2018)
Propor solução de
design por meio do
desenvolvimento de
produto, visando
melhorar qualidade
de vida dos
trabalhadores da
comunidade do
povoado Cadóz de
Coqueiro Seco - AL,
através da
identificação e
hierarquização das
demandas na cadeia
produtiva do
sururu.
2018
Bordado Filé:
design,
ergonomia, e
inovação
Juliana Donato
de Almeida
Cantalice
FINANCIAMENTO INTERNO
(Programa Círculos
Comunitários de Atividades
Extensionistas - Proccaext
2018)
Gerar de novos
produtos, sistemas
e/ou serviços que
promovam a
importância da
perpetuação da arte
e cultura, auxiliando
no desenvolvimento
do comércio local e
na qualidade de
vida dos artesãos a
partir da
continuação da
construção social
com as bordadeiras
de filé do Pontal da
Barra - Maceió/AL,
tendo o design
como mediador,
potencializando o
conhecimento e
valorização desse
bordado.
2018
Cidade e Signos:
um intercurso
pela arte
Anna Maria
Vieira Soares
Filha
FINANCIAMENTO INTERNO
(Programa de Iniciação
Artística - Proinart / Ufal 2018)
Contribuir com o
desenvolvimento
social e urbano da
cidade de Maceió a
partir da produção
de conhecimento
advindo da pesquisa
sobre arte
contemporânea, em
especial a arte
urbana e da
elaboração e prática
das intervenções
artísticas a serem
executadas pelo
85
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DESIGN DA UFAL • JANEIRO/2019
grupo, gerando
processos e
produtos a serem
compartilhados,
possibilitando uma
maior integração
entre a
universidade, a
cidade e sua
população,
tornando uma
cidade mais criativa
e visualmente
atraente, além de
contribuir com uma
formação
acadêmica
consciente do
contexto local no
qual está inserida.
2018
Design
Participativo em
ambiente escolar:
projeto de
desenvolvimento
de espaços
complementares
de aprendizagem
Thaisa Francis
César Sampaio
Sarmento
FINANCIAMENTO INTERNO
(Submissão das Ações de
Extensão do Fluxo Contínuo Linhas de Extensão 2018 2019.)
Discutir a realidade
espacial da escola,
local da pesquisa, e
incentivar os
estudantes a
elaborar propostas
de melhorias para
ambientes ao ar
livre, a fim de que
se tornem espaços
complementares de
aprendizagem e
convivência,
tornando-os
agentes de
transformação
social e espacial,
por meio do Design
Participativo.
6.4 Grupos de Extensão existentes
A FAU dispõe de grupos de extensão, que atua no desenvolvimento de atividades
acadêmicas de extensão. Nessas ações de extensão, os discentes de Design podem se
inserir e colaborar com atividades de intervenção prática nas comunidades, grupos
sociais, instituições públicas ou privadas que estejam desenvolvendo ações
extensionistas relacionadas com as áreas de atuação do Design. Nota-se que grupos de
pesquisa existentes também atuam em ações de extensão na Unidade,
complementando ações demandadas pelas comunidades e instituições que buscam o
86
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DESIGN DA UFAL • JANEIRO/2019
Curso de Design a fim de desenvolverem ações nesse sentido, como observado no
quadro de ações de extensão lideradas por docentes que atuam nos Grupos de Pesquisa:
LED – Laboratório de Experimentação em Design, Grupo de Pesquisa Nordestanças, IDEA
– Grupo de Pesquisas Interações em Design e Ambiente Construído e o grupo de
extensão Coletivo de Arte Cidade & Signos.
6.5 Programas de Extensão do Curso de Design
Um programa de extensão universitária é um conjunto de ações de extensão, articuladas
entre si, com um objetivo comum, e de longa duração que direcionará toda e qualquer
ação de extensão proposta como ACE (Atividade Curricular de Extensão) para o curso de
Design.
Neste sentido, o programa de extensão desenvolvidos no Curso de Design objetivam
promover a interação da universidade com a sociedade, em ações de campo, de forma
que a troca de conhecimento entre as partes possa potencializar as experiências de
aprendizagem nas diferentes áreas de formação em design. Em situações de campo, é
possível prospectar necessidades (e algumas vezes desejos latentes) da sociedade que
possam suscitar a intervenção extensionista em problemas reais, fortalecer os laços
entre a academia e a comunidade.
O Programa de Extensão do Curso de Design visa promover, em suas ações de extensão,
atividades extensionistas que garantam: a materialização de interdisciplinaridade e a
interprofissionalidade. De acordo com a Resolução nº 4/2018 – Consuni/Ufal, os
projetos de extensão vinculados ao programa de extensão dos cursos de graduação
deverão ter duração de um ano. A organização didático-pedagógica do programa de
extensão no curso de Design se dará pela distribuição das ações ao longo do curso (a
partir do 2º semestre, totalizando 5 Atividades Curriculares de Extensão subsequentes),
totalizando 270 horas, ou seja, 10% da carga horária total do curso.
Para
acompanhamento. organização da oferta e avaliação das ações de extensão vinculadas
aos programas de extensão do curso de Design, a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo
dispõe de uma Coordenação de Extensão, que junto ao Colegiado do Curso de Design
designará docentes para acompanhamento da execução das atividades curriculares de
extensão.
Programa de Extensão 1: Interações entre o Design, a sociedade e a realidade local
Unidades Acadêmicas Envolvidas: Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, e demais
unidades que apresentem interesse em compartilhar conhecimentos por meio das ACEs
em Design.
87
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DESIGN DA UFAL • JANEIRO/2019
Justificativa Fundamentada: O programa de extensão do Curso de Design da UFAL foi
delineado para dar subsídio a realização e cumprimento da carga horária das Atividades
Curriculares de Extensão, dentro do Eixo Estratégico do Curso. em 05 componentes
subsequentes, que são iniciados no 2º período letivo. Cada Atividade Curricular de
Extensão corresponde a carga horária de 54 horas, totalizando 270 Horas totais de ACEs.
O programa de Extensão Interações entre o Design, a sociedade e a realidade local visa
abrigar as ações de curricularização da extensão, possibilitando a participação conjunta
de discentes e docentes em ações que promovam a relação entre a comunidade
acadêmica e a comunidade pesquisada, local ou regional, possibilitando ainda, o
desenvolvimento da pesquisa-ação, trazendo visibilidade aos membros da universidade
e aos projetos extensionistas nela desenvolvidos.
Neste contexto, sendo o design uma área multidisciplinar, além de considerar os
aspectos supracitados, bem como os morfológicos, simbólicos, econômicos, funcionais
e emocionais envolvidos nos processos projetuais, permitindo a interação dialógica da
comunidade acadêmica com a sociedade por meio da troca de conhecimentos, da
participação e do contato com as questões complexas contemporâneas presentes no
contexto social.
Fazendo um paralelo com a relação entre Design, sociedade e mercado, Margolin e
Margolin (2004) afirmam que o objetivo primário do design para o mercado é criar
produtos para venda, enquanto o objetivo primordial do design social é a satisfação das
necessidades humanas. Contudo, não se propõe um “modelo de mercado” e um
“modelo social” como opostos binários, mas sim como dois polos de uma constante.
As abrangências do Programa de Extensão Interações entre o Design, a sociedade e a
realidade local ocorrem por meio de interdisciplinaridades e de relações
interprofissionais, conforme formas descritas a seguir:
•
Interdisciplinaridades - Envolvimento de docentes e pesquisadores das áreas de
formação em Design – Design Gráfico, Design de Produto e Design de Interiores,
e outras áreas relativas ao Design e suas intervenções nas comunidades
estudadas;
•
Interprofissional - Envolvimento de profissionais dos setores de Serviço Social,
Psicologia, Educação, Engenharia, Arquitetura e Urbanismo, Saúde, Artes e
Comunicação, de maneira individual, no desenvolvimento das ações de Extensão
no âmbito do Programa Interações entre o Design, a sociedade e a realidade
local, permitindo a troca de saberes entre teoria e prática, aprimorando a
aprendizagem dos estudantes.
88
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DESIGN DA UFAL • JANEIRO/2019
Quadro 15 Programas de Extensão do Curso de Design da UFAL e áreas envolvidas.
PROGRAMAS DE EXTENSÃO DO CURSO DE DESIGN
PROGRAMA
Interações entre o Design, a sociedade
e a realidade local
ÁREAS ENVOLVIDAS
ÁREA TEMÁTICA
PRINCIPAL
ÁREA TEMÁTICA
SECUNDÁRIA
Cultura
Comunicação
Educação
Meio Ambiente
Tecnologia e Produção
Justifica-se que o Design enquanto campo essencialmente interdisciplinar, conforme
defende Pazmino (2007) ao destacar o fato de cada vez mais perceber-se a necessidade
do estabelecimento de um design consciente que apresente projetos concretos para a
solução de problemas sociais, e voltados ao atendimento de demandas locais. Esta
concepção exige uma interdisciplinaridade em todos os campos de atuação do design,
incluindo a interprofissionalidade entre o design e outras formações profissionais com
as quais o design atua, efetuando a dialogia de troca de saberes entre a comunidade, o
trabalho e a academia.
Linhas de Extensão do Programa:
•
•
•
•
•
•
•
•
Artes visuais;
Comunicação estratégica;
Desenvolvimento de produtos;
Empreendedorismo;
Patrimônio cultural, histórico e natural;
Pessoas com deficiências, incapacidades e necessidades especiais;
Questões ambientais;
Turismo.
As linhas de extensão do Programa Interações entre o Design, a sociedade e a realidade
local foram estabelecidas por proporcionar a interdisciplinaridade e as relações
interprofissionais na prática, possibilitando interseções reais entre os conhecimentos
discutidos no Curso de Design e a realidade local.
Objetivo do Programa: Proporcionar estudos e intervenções que articulem o Design
com a vida, com o meio ambiente, o meio cultural, o patrimônio histórico, a formas de
comunicação e a sociedade da cidade de Maceió e de região circunvizinha, valorizando
o intercâmbio de saberes entre a universidade e a contemporaneidade.
89
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DESIGN DA UFAL • JANEIRO/2019
Objetivo Geral: Desenvolver ações de extensão que articulem o Design aos temas
relativos à convivência social, arte e cultura, patrimônio, criatividade, educação, meio
ambiente e sustentabilidade, turismo, tecnologia e inovação que tangenciam e integram
as áreas de formação do curso – Design Gráfico, Design de Produto e Design de
Interiores.
Objetivos Específicos: Desenvolver atividades de extensão que articulem o
desenvolvimento cultural e social em acordo com as áreas de formação em Design e as
linhas de extensão:
1 Artes visuais e comunicação estratégica no âmbito do Design Gráfico;
2 Desenvolvimento de produtos e empreendedorismo, no âmbito do Design de
Produto;
3 Patrimônio cultural, histórico e natural; Questões ambientais; Turismo e
Inclusão de pessoas com deficiências no âmbito do Design de Interiores;
Os objetivos supracitados tratam de afirmar que serão desenvolvidas atividades de
Extensão (projetos, cursos, eventos, etc.), cuja execução estará vinculada ao
desenvolvimento de ações com temáticas voltadas às linhas de extensão que coadunam
com a atuação profissional nas áreas temáticas desenvolvidas no Curso de Design –
Design Gráfico, Design de Produto e Design de Interiores, conforme listas acima.
O Público-Alvo do Programa de Extensão do Curso de Design é composto pelas
comunidades locais da cidade de Maceió, seus bairros e distritos, assim como
comunidades de cidades vizinhas a Maceió, que possam levantar demandas de ações
extensionistas direcionadas a participação discentes e docentes do curso de Design da
Ufal, assim como pessoas e entidades públicas e privadas de Maceió e região
circunvizinha.
Ementa do Programa: Estudo, construção e análise de cenários por meio do Design, que
envolvam a Cultura, a Comunicação, a Educação, os estudo sobre o Meio Ambiente, a
Tecnologia e/ou a Produção de artefatos, relacionados às comunidades objeto das
ações extensionistas, e envolvendo os conteúdos trabalhados no Curso de Design.
Metodologia do Programa:
Público-alvo e local de atuação: comunidades localizadas na cidade de Maceió, e região
metropolitana circunvizinha, seus moradores e instituições públicas e/ou privadas.
Unidades envolvidas: Faculdade de Arquitetura e Urbanismo.
Período de Realização: Quatro (04) anos de duração, quando poderá se dar a revisão do
PPC.
90
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DESIGN DA UFAL • JANEIRO/2019
Tipos de ACEs associadas: Os tipos de ACEs que serão desenvolvidas a partir do
Programa de Extensão:
a) Projetos: Estudos de casos com abordagens sobre Design e as comunidades
locais, com duração de 02 semestres letivos, envolvendo conteúdos ministrados
em disciplinas do Eixo Integrador ministradas no semestre em curso, ou em
semestres anteriores;
b) Produto Acadêmico: Elaborações de produtos de Design que possam contribuir
com a melhoria das condições de vida das comunidades estudadas, a partir das
ACEs anteriormente desenvolvidas no Curso de Design, ou em outros cursos da
UFAL, com duração de 01 semestre letivo. Pode-se gerar cartilhas, manuais,
artigos, revistas, aplicativos, produtos artísticos, objetos e intervenções
espaciais.
Os projetos extensionistas do Curso de Design são:
•
Projeto 1 – Design e Cultura, realizado nos 2º e 3º períodos, correspondendo às
ACE 1 e ACE 2, respectivamente;
•
Projeto 2 – Design e Sociedade, realizado nos 4º e 5º períodos, correspondendo
às ACE 3 e ACE 4, respectivamente.
Acompanhamento e Avaliação: Os indicadores através dos quais o Curso de Design
acompanha, de forma quantitativa e qualitativa, o êxito das ações de extensão
realizadas, são alinhados aos Indicadores gerais de Extensão, conforme a Política
Nacional de Extensão1. O Relatório de Pesquisa FORPROEX (IBEU, 2017) sugere utilizar
os indicadores do modelo Balanced Scorecard (BSC) de Kaplan e Norton (1992), para
acompanhamento de desempenho e avaliação da extensão universitária:
´(...) modelo que vem largamente sendo difundido pelos órgãos de
gestão pública brasileira. Defende-se que para medir além dos
resultados todo o processo de criação de valor, sobretudo os ativos
intangíveis (...) dentro de uma estratégia sustentável. (...) A partir da
reflexão do papel institucional da extensão pública, da identificação e
busca pelo atendimento dos interesses das partes interessadas
(stakehorders), das referências de estudos da aplicação do BSC na
gestão pública (IBEU, 2017, p.49-51).
1
Ver no site:
https://www.ufmg.br/proex/renex/images/documentos/Relat%C3%B3rio_de_Pesquisa_Forproex_EBOO
K.pdf sobre Estudos acerca do tema “Indicadores Brasileiros de Extensão Universitária (IBEU)”.
91
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DESIGN DA UFAL • JANEIRO/2019
Os indicadores de avaliação são agrupados nas seguintes dimensões:
•
•
•
•
•
PG – Políticas de Gestão - definida por finalidades, objetivos, fomento e
atribuições da extensão, bem como seus instrumentos de ação denunciam se a
missão da universidade incorpora a função extensionista;
Infra – Infraestrutura - informa sobre as condições físicas e gerenciais, reais, de
realização da extensão e sobre as possibilidades de se consolidarem as metas
almejada;
PA – Plano Acadêmico - analisa as possibilidades de incorporação da extensão
na vida acadêmica, valorizando as experiências desenvolvidas pelo conjunto de
participantes na ação extensionista (professores, funcionários e estudantes).;
RUS – Relação Universidade – Sociedade - revela de que modo as ações de
extensão estão presentes na sociedade, quais seus pressupostos e finalidades e
como a universidade interage no sentido de transformações recíprocas.
Prod – Produção acadêmica - trata da captação dos produtos resultantes da
ação da extensão, que elabora e dissemina conhecimentos e que, no
âmbito universitário, tem o seu valor reconhecido (IBEU, 2017, p. 11).
O Quadro 16 (a seguir) demostra um mapa de como avaliar a extensão universitária, e
apresenta 52 indicadores de avaliação, detalhados no IBEU (2017).
Quadro 16 Mapa estratégico da Extensão Universitária, segundo a ótica BSC.
PERSPECTIVAS
Do Aluno, da Sociedade e
dos Financiadores Públicos
Quais objetivos devem ser
alcançados para atender as
expectativas das partes
interessadas no sucesso da
extensão universitária?
Dos Processos Internos
Em quais processos internos
devem-se ter excelência para
assegurar o atendimento das
expectativas das partes
interessadas?
2
OBJETIVOS ESTRATÉGICOS
Contribuir para o desenvolvimento
econômico, social e cultural
Cumprir sua função social numa
perspectiva de inclusão participativa
do público-alvo
Contribuir para a formação de
profissionais éticos, com
competência e valores cidadãos
Fomentar e fortalecer ações que
possibilitem uma efetiva troca de
saberes entre a instituição e a
comunidade
Oportunizar formação integrada em
ensino, pesquisa e extensão para
todos(as) os(as) estudantes
Promover maior abertura e
integração da universidade junto a
sociedade
Fortalecer as políticas institucionais
de fomento à extensão para
estudantes de graduação
INDICADORES2
RUS7, RUS8, RUS9,
RUS13 Prod3, Prod4,
Prod5, Prod6, Prod7,
Prod8, Prod9
RUS10, RUS11,
RUS12
Prod1, PA6
Prod2, PA5
PA1, PA2, PA3, PA4
RUS1, RUS2, RUS3,
RUS4
PA7, PG3
Indicadores elaborados em IBEU (2017).
92
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DESIGN DA UFAL • JANEIRO/2019
Da Aprendizagem e
Crescimento
Para dar suporte aos
“processos internos” e
satisfazer as partes
interessadas como a
instituição deve aprender e
melhorar?
Dos Recursos Financeiros e
Infraestrutura
Como prover recursos
financeiros e infraestrutura
necessários alcançar para
garantir a realização do
macro objetivo da extensão?
Fonte: IBEU, 2017.
Fortalecer a comunicação da
extensão dentro da instituição e
junto a sociedade
Aperfeiçoar a gestão das atividades
de extensão
Promover maior envolvimento de
docentes e técnicos para o
fortalecimento da extensão
Desenvolver mecanismos de
reconhecimento acadêmico da
participação na extensão
Ampliar a formação contínua em
extensão universitária para
servidores e comunidade acadêmica
Fortalecer a importância estratégica
da extensão universitária na
instituição
Desenvolvimento da infraestrutura
de apoio a extensão
Garantir a sustentabilidade e
ampliação dos recursos do
orçamento público para extensão
Fortalecer a captação de recursos
externos para extensão
RUS5, RUS6, Infra7
PG8, PG9, PG10,
Infra8
PA8 PA9
PG4 PG6
PG5 PG7
PG1, PG2
Infra1, Infra2, Infra3,
Infra4, Infra5, Infra6
PG11
PG12 PG13
Referências Básicas:
ANDRADE, Luiz Antônio Botelho; SILVA, Edson Pereira. A Universidade e sua relação com o
outro: um conceito para extensão universitária. Educação Brasileira, v. 23, n. 47, p. 65-79, 2001.
FREIRE, Paulo. Extensão ou Comunicação? Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983, 93p.
PIERSON, Alice Helena Campos; CORTEGOSO, Ana Lucia; ARAÚJO FILHO, Targino de.
Flexibilização curricular: experiências e perspectivas. In: THIOLLENT, Michel; CASTELO BRANCO,
Alba Lúcia; GUIMARÃES, Regina Guedes Moreira; ARAÚJO FILHO, Targino de. (org.). Extensão
universitária: conceitos, métodos e práticas. Rio de Janeiro, v. 1, p. 41-55, 2003.
REDE NACIONAL DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA. Documentos. Plano Nacional de Extensão
Universitária, 2001. Disponível em: <http://www.renex.org.br> Acesso em: 15 dez. 2004.
Referências Complementares:
PERES, C. M.; ANDRADE, A. S.; GARCIA, S. B. Atividades extracurriculares: multiplicidade e
diferenciação necessárias ao currículo. Rev. Bras. Ed. Med. v.3, n.3, p. 203- 11.
HARVEY, D. Condição Pós-Moderna: uma pesquisa sobre as origens da mudança cultural. São
Paulo, Loyola, 1993.
GURGEL, R. M. Extensão Universitária: Comunicação ou domesticação? São Paulo: Cortez, 1986.
BUFFA, E.; CANALES, P. R. Extensão: meio de comunicação entre universidade e comunidade.
EccoS Revista Científica, São Paulo, v. 9, n.1, p. 157-169, jan./jun. 2007.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Fórum de Pró-Reitores de Extensão das Universidades Públicas
Brasileiras e SESu/MEC. Política Nacional de Extensão Universitária, Manaus, 2012.
INDICADORES BRASILEIROS DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA – IBEU. Manoel Maximiano Júnior
(org.) et al. Campina Grande, PB: EDUFCG, 2017, 60p.
93
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DESIGN DA UFAL • JANEIRO/2019
6.6 Atividades Curriculares de Extensão (ACE) do Curso de Design
As Atividades Curriculares de Extensão do Curso de Design foram delineadas para
atender a demanda da sociedade local quanto a intervenções de Design em diversos
campos do trabalho, da ciência, da comunicação, da expressão artística e cultural,
distribuídas em 05 atividades curriculares de 54 Horas, compondo o total de 270 horas,
ao longo da formação acadêmica do discente.
De acordo com o diagrama da Figura 3 (a seguir) as atividades Curriculares de Extensão
são articuladas com os demais eixos de formação em Design, e são assim distribuídas:
•
•
•
•
•
ACE 1 – MODALIDADE PROJETO 1 (PROJEXC 1/PEXC 1), com 54 horas, ocorre no
2º período;
ACE 2 – MODALIDADE PROJETO 1 (PROJEXC 1/ PEXC 1), com 54 horas, ocorre no
3º período, como continuação da ACE 1;
ACE 3 – MODALIDADE PROJETO 2 (PROJEXC 2/PEXC 1), com 54 horas, ocorre no
4º período;
ACE 4 – MODALIDADE PROJETO 2 (PROJEXC 2/PEXC 1), com 54 horas, ocorre no
5º período, como continuação da ACE 3; e
ACE 5 – MODALIDADE PRODUTO ACADÊMICO (PRODXC 1/PEXC 1), com 54 horas,
ocorre no 6º período.
Figura 3 Diagrama de integração entre os eixos de formação e Atividades Curriculares de Extensão
(ACEs) do Curso de Design.
O Quadro 17 ( a seguir) apresenta as atividades Curriculares de Extensão por período e
respectivas cargas horárias. As ementas, público-alvo, metodologia e bibliografia de cada ACE
94
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DESIGN DA UFAL • JANEIRO/2019
do Curso de Design foi apresentada anteriormente no item 4.3 Proposta Curricular, c) Programa
de disciplinas obrigatórias, p. 51 e 52.
Quadro 17 Atividades Curriculares de Extensão do Curso de Design - UFAL
Programa de Extensão: Interações entre o Design, a sociedade e a realidade local
Atividade Curricular de Extensão 1 –
Modalidade Projeto 1 (PROJEXC*1/PEXC**1 )
Período: 2º
Carga horária total: 54 horas
Carga horária semanal: 03 horas
Carga horária teórica: 12 horas
Carga horária prática: 42 horas
Atividade Curricular de Extensão 2 –
Período: 3º
Modalidade Projeto 1 (PROJEXC-1/PEXC-1) Carga horária total: 54 horas
continuação ACE 1
Carga horária semanal: 03 horas
Carga horária teórica: 12 horas
Carga horária prática: 42 horas
Atividade Curricular de Extensão 3 –
Modalidade Projeto 2 (PROJEXC - 2/PEXC-1)
Período: 4º
Carga horária total: 54 horas
Carga horária semanal: 03 horas
Carga horária teórica: 12 horas
Carga horária prática: 42 horas
Atividade Curricular de Extensão 4 –
Modalidade Projeto 2 (PROJEXC-2/PEXC-1)
Continuação ACE 3
Período: 5º
Carga horária total: 54 horas
Carga horária semanal: 03 horas
Carga horária teórica: 12 horas
Carga horária prática: 42 horas
Atividade Curricular de Extensão 5 –
Modalidade Produto Acadêmico (PRODXC***1/PEXC-1)
Período: 6º
Carga horária total: 54 horas
Carga horária semanal: 03 horas
Carga horária teórica: 12 horas
Carga horária prática: 42 horas
*PROJEXC – Projeto de Extensão Curricularizada
**PEXC – Programa de Extensão Curricularizada
***PRODXC – Produto Acadêmico de Extensão Curricularizada
95
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DESIGN DA UFAL • JANEIRO/2019
7. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO - TCC
O Trabalho de Conclusão de Curso (T.C.C.) constitui atividade obrigatória do Curso e
ocorrerá em consonância com o Art. 47 do Regimento Geral da UFAL e normas
específicas a serem definidas pelo Colegiado do Curso. Para fins de regulamentação e
orientação dos discentes no processo de desenvolvimento de seu TCC, o curso
disponibiliza a Resolução 01 Normatização do Trabalho de Conclusão de Curso de Design
da UFAL, que esclarece e orienta o cumprimento deste componente curricular
(Apêndice 01). Para fins de disponibilização deste material, os documentos relativos ao
TCC e seus formulário ficam disponível no site do Curso de Design.
O objetivo do Trabalho de Conclusão de Curso é possibilitar ao discente realizar a síntese
dos conhecimentos adquiridos no Curso, por meio de um trabalho acadêmico original e
individual, caracterizando-se como elo de transição entre o Curso de Design e a
atividade profissional.
O tema do T.C.C. será de livre escolha do formando, desde que situado dentro do campo
de atuação do Design e aprovado por um Docente Orientador do Curso.
As modalidades previstas para o T.C.C. são três: projetual, desenvolvimento de produto
e discursiva. A modalidade projetual compreende os trabalhos relativos ao eixo de
formação de Projeto, abrangendo os conteúdos relativos às áreas de Design Gráfico,
Design de Produto ou Design de Interiores. Todos os trabalhos dessa natureza deverão
apresentar como produto uma proposta projetual em nível de Anteprojeto ou Projeto
Executivo, podendo haver desenvolvimento de protótipos e modelos físicos.
A modalidade discursiva compreende os trabalhos relativos a qualquer um dos eixos de
formação profissional do design, que envolvam reflexão (teórica ou prática) ou pesquisa
aplicada. Todos os trabalhos dessa natureza deverão apresentar como produto um
ensaio monográfico ou um relatório de pesquisa com análise de resultados.
O TCC desenvolver-se-á em duas etapas distintas, iniciando-se no 7º período do curso,
com a disciplina Pesquisa em Design – prospecções para o TCC, e será finalizado com a
finalização e apresentação da atividade curricular Trabalho de Conclusão de Curso,
acompanhadas por um Coordenador vinculado ao Colegiado do Curso.
96
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DESIGN DA UFAL • JANEIRO/2019
PESQUISA EM DESIGN – PROSPECÇÕES PARA O TCC (54 horas)
Desenvolvimento individual de plano de trabalho e pesquisa preliminar com base em
temática relacionada ao exercício profissional do designer, acompanhado por um
docente orientador do curso, a serem apresentados a uma banca de avaliação.
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (60 horas)
Desenvolvimento de monografia ou produto com base em temática relacionada ao
exercício profissional do designer, orientado por um docente do curso, a ser
apresentado a uma banca de avaliação.
97
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DESIGN DA UFAL • JANEIRO/2019
7 . FLEXIBILIZAÇÃO CURRICULAR
A interdisciplinaridade e a flexibilização curricular podem se desenvolver a partir de
atividades, projetos de ensino e aprendizagem ou eixos que integram os componentes
curriculares.
A flexibilização curricular tem de ser entendida claramente nos seus
porquês, nos seus conteúdos científico-culturais, nos seus
modos/caminhos de concretização, nas subjetividades dos sujeitos
que fazem parte dos processos pedagógicos nas mais diversas
instâncias do currículo, e na sua perspectiva de materializar o princípio
da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão. (FORGRAD,
2003, p. 3)
Os conteúdos dos componentes curriculares devem estar compatíveis com o perfil
definido para o egresso. As iniciativas de capacitação prática complementar à teoria,
como visitas técnicas, eventos de capacitação promovidos intra e extracampus,
atividades de pesquisas aplicadas em instituições públicas locais, dentre outras, devem
ser citadas.
Nesse aspecto, as atividades complementares de graduação, semipresenciais, projetos
de ensino e aprendizagem, estágios, aproveitamentos de estudo, de extensão, e
pesquisa, práticas, além de proporcionarem a relação teoria e prática, devem conferir
ao currículo a flexibilidade necessária para garantir a formação do perfil de um egresso
generalista e humanista.
No Quadro 17 (a seguir) são listadas algumas atividades complementares já realizadas
pelo Curso de Design da UFAL.
Quadro 17 Atividades Complementares realizadas pelo Curso de Design da UFAL.
ANO
2015,
2016 e
2017
TIPO DE
AÇÃO
Visita
técnica
ÁREA TEMÁTICA
Design Gráfico
2016
Evento
Integração
estudantil
2017
Evento
Integração
estudantil
2018
Evento
Integração
estudantil
TÍTULO
Visita técnica a
FacForm (gráfica
mais premiada do
Nordeste)
Bloco Bota
Photoshop em mim –
Ano 1
Bloco Bota
Photoshop em mim –
Ano 2
Bloco Bota
Photoshop em mim –
Ano 3
DOCENTE
COORDENADOR
Mariana Hennes S. Lôbo
Danielly Amatte Lopes e
Mariana Hennes S. Lôbo
Mariana Hennes S. Lôbo
e Juliana Donato
Cantalice
Mariana Hennes S. Lôbo
e Juliana Donato
Cantalice
98
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DESIGN DA UFAL • JANEIRO/2019
2016
Evento
Integração
estudantil
2016
Evento
Planejamento de
TCC
Semana de Recepção
aos Calouros de
Design
Semana de TCC Design/UFAL
2017
Evento
Planejamento de
TCC
Semana de TCC Design/UFAL
2018
Evento
Planejamento de
TCC
Semana de TCC Design/UFAL
Eva Rolim Miranda
2016
Evento
AVIA!
Danielly Amatte Lopes e
Juliana Donato Cantalice
2017
Evento
AVIA!
Danielly Amatte Lopes e
Juliana Donato Cantalice
2018
Evento
AVIA!
Danielly Amatte Lopes e
Juliana Donato Cantalice
2017
Evento
Congresso
acadêmico de
abrangência
nacional
Congresso
acadêmico de
abrangência
nacional
Congresso
acadêmico de
abrangência
nacional
Exposição
2018
Viagem
técnica
Intervenções Cidade
& Signos
Oficina de
xilogravura no
Memorial J. Borges
em Bezerros
Anna Maria Vieira
Soares Filha
Thaisa F. C. Sampaio
Sarmento
Design e cultura
Juliana Donato Cantalice
e Danielly Amatte Lopes
Edu Grieco Mazzini
Junior e Juliana Donato
de Almeida Cantalice
Juliana Donato Cantalice
e Danielly Amatte Lopes
99
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DESIGN DA UFAL • JANEIRO/2019
8. ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO
O estágio curricular ocorrerá em consonância com a Lei Nº 11.788, de 25 de setembro
de 2008 e Resolução Nº 71/2006-Consuni/Ufal, de 18 de dezembro de 2006.
O objetivo do estágio profissional é o desenvolvimento de competências –
conhecimentos teórico-conceituais, habilidades e atitudes – em situações de
aprendizagem, conduzidas no ambiente profissional, sob a responsabilidade da
Universidade e da Instituição Concedente.
O Estágio Supervisionado compreende a participação em estágio profissional em
empresa ou profissional liberal devidamente credenciados pela Instituição e abrangerá
duas modalidades distintas: estágio não-obrigatório e estágio obrigatório.
• O Estágio não-obrigatório poderá ser cumprido a partir do terceiro
período do curso e poderá compor as Atividades Complementares;
• O Estágio obrigatório deverá ser cumprido a partir do sexto período do
curso e terá a carga horária mínima de 100 horas.
Ambas as modalidades de estágio serão acompanhadas pela Coordenação de Estágio do
Curso, e segue a Resolução 02 Normatização do Estágio Curricular Supervisionado e
Extracurricular do Curso de Design (Apêndice 02). Esta documentação está disponível
para consulta pública e da comunidade acadêmica no site do curso.
O campo de atuação de estágio na cidade de Maceió contempla empresas, industrias e
profissionais liberais, instituições públicas e organizações não governamentais que
estabeleceram vinculo de oferta de estágio com a UFAL, oferecendo ao corpo discente
do Curso de Design estágio remunerado e não remunerado nas três áreas de formação
do Curso – Design de Produto, Design Gráfico e Design de Interiores.
100
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DESIGN DA UFAL • JANEIRO/2019
9. METODOLOGIA DE ENSINO E APRENDIZAGEM BASEADA NA INTEGRAÇÃO ENTRE
ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO
9.1 Metodologias ativas de ensino aprendizagem
A metodologia adotada no Curso de Design prevê a indissociabilidade entre ensino,
pesquisa e extensão. Tal direcionamento pode ser observado, por exemplo, na
organização dos Eixos de Formação que prevê disciplinas integradoras, disciplinas
estratégicas e disciplinas específicas das três áreas de formação – Design Gráfico, Design
de Produto e Design de Interiores, que são mescladas entre os períodos letivos do curso.
As metodologias e técnicas de aprendizagem do Curso de Design priorizam a variedade
e a flexibilidade de recursos didáticos, assim como uma ampla discussão dos conteúdos
programáticos e das formas de transmissão desses conteúdos, de modo a permitir que
o corpo docente, conceba o conhecimento, a avaliação e a inclusão educacional;
promovendo processos de diversificação curricular, flexibilização do tempo e a
utilização de recursos a fim de viabilizar a aprendizagem de discentes com deficiência.
O conhecimento teórico alia-se à prática, na adoção de metodologias ativas. Busca-se
promover condições que facilitem a aprendizagem, nas quais os conteúdos de cada
disciplina, considerando-se suas peculiaridades, podem ser estudados por meio de
atividades diversificadas, tais como:
•
•
•
•
Seminários (visando a ampliação de habilidades de análise e argumentação);
Trabalhos monográficos (para problematização e aprofundamento das teorias e
das metodologias de pesquisa em Design);
Trabalhos práticos e interdisciplinares (para problematização e proposição de
soluções, técnicas, processos e artefatos que solucionem questões e problemas
em Design);
Aulas expositivas dialogadas e visitas técnicas a instituições, localidades, oficinas,
ateliês artísticos, empresas e indústrias de suporte ao trabalho do Designer.
Através dessas metodologias, almeja-se formar um profissional generalista, com ampla
formação em Design, de livre acesso a informações e ao conhecimento tanto teórico,
quanto prático, para que possa desenvolver suas ações profissionais com foco na
criatividade, que conceba o Design em sua totalidade, visando contribuir com uma
sociedade de modo a envolver-se em atividades para a construção de alternativas de
transformação social, ambiental, cultural, produtiva e artística.
Busca-se garantir no currículo a discussão da relação entre as áreas específicas - Design
de Produto, Design Gráfico e Design de Interiores, seus fundamentos e metodologias,
com a contextualização social, cultural, produtiva, artística e comunicacional, que sejam
complementares as áreas trabalhadas no curso.
101
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DESIGN DA UFAL • JANEIRO/2019
9.2 Produção discente como resultado da interdisciplinaridade e de trabalhos
práticos
A formação dos discentes é permeada pelo direcionamento interdisciplinar e
transversal, de forma a conduzi-los na discussão e solução de problemas, através da
proposição de sistemas, métodos e artefatos inovadores que dialoguem com o contexto
social, cultural, ambiental e artístico da contemporaneidade, de maneira criativa e
original, prezando pela ética profissional.
De acordo com essa concepção, a proposta visa estabelecer diálogos entre o Design e
as interfaces com outros campos científicos, relacionados a sustentabilidade, inovação,
tecnologia, arte, antropologia, estética, acessibilidade, história, educação, direitos
humanos, diversidades étnico-racial, de gênero, mercado, comunicação, marketing,
gestão, entre outros.
Os trabalhos desenvolvidos pelos discentes são frutos de atividades práticas das
disciplinas, que em sua maioria, valem-se da pesquisa de situações e de problemas
atuais e no contexto local e regional sugerindo a discussão e a proposição de soluções
pelo viés das estratégias de Design.
Por esse motivo, a interdisciplinaridade é uma concepção metodológica valorizada em
todos os períodos, por possibilitar que diversas áreas do conhecimento científico, dentro
de suas especificidades disciplinares, contribuam para a formação discente.
9.3 Acessibilidade metodológica
No âmbito institucional, destaca-se o NÚCLEO DE ACESSIBILIDADE – NAC. O Núcleo atua
de forma a oferecer Atendimento Educacional Especializado – AEE aos estudantes
público-alvo (pessoas com deficiência, pessoas com Transtornos Globais de
Desenvolvimento e pessoas com Altas Habilidades). O NAC existe para assegurar os
direitos garantidos pela Constituição Federal, pela Lei º 13.146/15, conhecida como Lei
Brasileira de Inclusão e pelo Decreto nº 6.949/09.
No âmbito do Curso de Design, as questões de acessibilidade são discutidas nas
disciplinas obrigatórias e eletivas do curso. Nas disciplinas obrigatórias, essas questões
são trabalhadas nas disciplinas de Ergonomia Física, Ergonomia de Produto,
Representação Gráfica de Produto, Representação Gráfica de Interiores, assim como nas
disciplinas projetuais: Design de Mobiliário, Design de Equipamentos Urbanos, Design
de Objetos, Design de Ambientes Residenciais, Design de Ambientes Comerciais e
Institucionais, Design e Sociedade e Design e Comunicação. Nas disciplinas eletivas, a
UFAL oferece a disciplina de Libras, como eletiva, conforme descrição da Proposta
102
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DESIGN DA UFAL • JANEIRO/2019
Curricular do Curso (p. 32) com docente específico para esta função, atendendo ao
Decreto nº 5.626/2005.
Do mesmo modo, são incluídos os fundamentos ligados a temas importantes que
tangenciam o Design com os direitos humanos, diversidades étnico-racial, de gênero,
de diferentes linguagens e expressões, e de público, em cumprimento de medidas
socioeducativas em atividades letivas e relacionadas aos componentes curriculares de
Estágio Supervisionado Obrigatório, das Atividades Curriculares de Extensão e das
Atividades Complementares.
Para promover o acompanhamento das demandas dos discentes com deficiência, está
disponível a todos os discentes da UFAL, o NAE – Núcleo de Assistência Estudantil, que
atua nas políticas de assistência estudantil a discentes com deficiências, através da ProReitoria Estudantil.
103
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DESIGN DA UFAL • JANEIRO/2019
10.
AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DOS PROCESSOS DE
ENSINO E APRENDIZAGEM
A avaliação do processo de ensino e aprendizagem será realizada de acordo com as
normas indicadas pela UFAL em seu Regimento Interno. No site da Ufal é possível
acessar as informações sobre normas e procedimentos acadêmicos de graduação, no
link: https://ufal.br/estudante/graduacao/normas
A gestão do curso de Design obedece às normas acadêmicas institucionais para todos os
procedimentos de ensino, aprendizagem e de avaliações, incluindo a realização da
autoavaliação institucional periódica e a disponibilização dos resultados das avaliações
externas como insumo para aprimoramento contínuo do planejamento do curso, com
evidência da apropriação dos resultados pela comunidade acadêmica.
Os procedimentos de Avaliação Bimestral, Reavaliação, Segunda Chamada e Prova Final
são regidos pelo Manual de Procedimentos Acadêmicos da UFAL (UFAL/PROGRAD,
2007), respeitando a diversidade dos instrumentos avaliativos definida pelo docente da
disciplina. Os instrumentos avaliativos serão empregados em consonância com os
princípios da avaliação formativa ‒ como destaque em face da avaliação meramente
somativa ‒, com ênfase na avaliação do processo de desenvolvimento da aprendizagem
e não no produto final desta aprendizagem, e com vistas a oferecer elementos para a
melhoria da intervenção do docente e, consequentemente, para a formação do
discente.
O Processo de Avaliação de Aprendizagem na Universidade Federal de Alagoas está
regulamentado pelo Estatuto, conforme Portaria nº 4.067, de 29 de dezembro de 2003,
no capítulo III, art. 35, Parágrafo único. O Regimento Geral da UFAL, seção III, art. 41,
regulamentado pela Resolução n° 25/2005 – CEPE, de 26 de outubro de 2005, no art. 11
define que a Avaliação se dará nas seguintes modalidades:
10.1 Avaliação Bimestral (AB)
A nota de cada AB será o resultado de mais de um instrumento de avaliação, envolvendo
provas escritas e/ou práticas, além de outras opções, como: provas orais, seminários,
resumos, papers, resenhas etc., a critério do docente. Em cada semestre letivo, deverá
haver 02 avaliações bimestrais (AB). Em caso de o discente ter perdido um ou mais de
um dos instrumentos de avaliação previstos, poderá realizar Reavaliação da disciplina
em questão, para fins de reposição da nota bimestral. A Nota Final (NF) das Avaliações
Bimestrais será a média aritmética, apurada até centésimos, das notas das 02 (duas)
Avaliações Bimestrais.
104
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DESIGN DA UFAL • JANEIRO/2019
10.2 Reavaliação
Em cada disciplina, o discente que alcançar nota inferior a 7 (sete) em uma das
Avaliações Bimestrais (AB) terá direito, no final do semestre letivo, a ser reavaliado
naquela em que obteve a menor pontuação, prevalecendo, neste caso, a maior nota
obtida.
10.3 Prova Final
De acordo com a Resolução Nº 25/2005 CEPE/Ufal, o aluno que obtiver Nota Final (NF)
das Avaliações Bimestrais igual ou superior a 5,00 (cinco) e inferior a 7,00 (sete), terá
direito a prestar a Prova Final (PF). A Prova Final (PF) abrangerá todo o conteúdo da
disciplina ministrada e será realizada no término do semestre letivo, em época posterior
às reavaliações, conforme o Calendário Acadêmico da UFAL. Será considerado
aprovado, após a realização da Prova Final (PF), em cada disciplina, o aluno que alcançar
média final igual ou superior a 5,5 (cinco inteiros e cinco décimos). O cálculo para a
obtenção da média final é a média ponderada da Nota Final (NF) das Avaliações
Bimestrais, com peso 6 (seis), e da nota da Prova Final (PF), com peso 4 (quatro).
105
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DESIGN DA UFAL • JANEIRO/2019
11.
GESTÃO DO CURSO E OS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO INTERNA E EXTERNA
No âmbito da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo – FAU / UFAL, a gestão do Curso
de Design é realizada pela articulação entre a Direção da Faculdade de Arquitetura e
Urbanismo, o Conselho da Unidade, o Colegiado do Curso de Design e o NDE – Núcleo
Docente Estruturante, essas estruturas administrativas foram descritas no item 3 (p. 23).
De suma importância é o funcionamento do Colegiado do Curso de Design,
representado pela sua Coordenação e Vice Coordenação, que organiza e gere questões
acadêmicas de funcionamento e o acompanhamento dos processos de ensino e
aprendizagem, promovendo a adequada relação entre docentes e discentes, a
interdisciplinaridade e a compatibilização da ação docente com os planos de ensino,
com vistas à formação profissional planejada; receber e apurar representações dos
discentes relacionadas com as atividades docentes de docentes, devendo inclusive,
constituir comissões para avaliações internas, seja do Projeto Pedagógico do curso e
também de procedimentos de Autoavaliação do curso.
Ainda faz parte das atividades da gestão do Curso, participar de órgãos superiores da
UFAL, representando os interesses do Curso de Design no âmbito do Conselho da FAU,
no Fórum dos Colegiados da UFAL.
11.1 A Coordenação do Curso de Design
A Coordenação do Curso de Design da UFAL é exercida por um(a) docente efetivo da IES,
em regime de Dedicação Exclusiva, e de sua Vice Coordenação, também um(a) docente
efetivo da IES, em regime de Dedicação Exclusiva. Esta condição permite que o
Coordenador do Curso possa realizar o atendimento da demanda existente de docentes
e discentes, com relação a gestão acadêmica do curso, além de realizar a
representatividade do Curso de Design no Conselho da FAU e do Fórum dos Colegiados
da UFAL.
O desempenho da Coordenação está condicionado a realização efetiva de um plano de
ações fundamentais ao trabalho do(a) coordenador(a), para ativar as potencialidades do
corpo docente e favorecer a integração e melhoria contínua da comunidade acadêmica
do curso. As ações da Coordenação do Curso de Design estão voltadas para a gestão e o
acompanhamento das atividades pedagógicas do Curso, e exigem um acompanhamento
constante, seja mensal ou semestral, a depender das demandas e ocorrências.
São de responsabilidade da Coordenação de Curso, a fim de garantir seu melhor
funcionamento:
•
A oferta acadêmica semestral do curso – disciplinas, horários e matrícula dos
discentes;
106
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DESIGN DA UFAL • JANEIRO/2019
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Acompanhamento da execução dos planos de disciplinas e do calendário de
avaliações;
Organização da documentação pedagógica e dos registros acadêmicos do curso
e das disciplinas, de forma constante e para fins de avaliação interna ou externa;
Liderar o Colegiado e o NDE do Curso de Design, sua agenda de reuniões e
organização das atividades, permitindo uma gestão colegiada do Curso de
Design;
Acompanhar o trabalho dos docentes e dar suporte às necessidades do corpo
discente, favorecendo a integração e a solução de problemas;
Proporcionar a discussão da integração dos conteúdos e disciplinas, seja
horizontal (no mesmo semestre) ou vertical (em semestres subsequentes);
Dar suporte aos eventos e às atividades complementares, a fim de facilitar a
ocorrência de ações complementares a aprendizagem;
Dar suporte às Coordenações de TCC, de Extensão, de Estágio e de Monitoria
garantindo que suas ações ocorrem para o melhor aproveitamento dos
discentes;
Participar de órgãos colegiados superiores, tais como Conselho da FAU e Fórum
dos Colegiados da UFAL;
Manter comunicação com corpo docente e discente ampla e clara a fim de que
informações importantes para o funcionamento do curso sejam efetivadas;
Realizar avaliações periódicas do PPC do Curso, a Autoavaliação do Curso e do
desempenho docente, conforme descritas a seguir.
11.2 Avaliação do Projeto Pedagógico do Curso
A avaliação do Projeto Pedagógico do Curso de Design engloba as diversas modalidades
de avaliação, em que todos os membros devem ser avaliadores e avaliados ao mesmo
tempo. A avaliação institucional se destina não apenas à avaliação das instituições
(como a escola e o sistema educacional), enquanto instâncias prontas e acabadas, mas
também à avaliação das políticas e projetos desenvolvidos ou em desenvolvimento.
Centra sua atenção nos processos, na relação e nas decisões, tanto quanto nos
resultados das ações.
A avaliação permanente e contínua do Projeto Pedagógico do Curso de Design é
importante para aferir o desenvolvimento adequado do curso, de acordo com os seus
objetivos, como também para certificar -se de alterações futuras que venham a
melhorar este projeto, pois o projeto é dinâmico e deve passar por constantes
avaliações.
Assim compreendida, a avaliação visa à transformação e ao
aperfeiçoamento do referido curso, que deve ser instrumento e caminho na construção
de um novo perfil profissional formado em consonância com as Diretrizes Nacionais.
A avaliação institucional englobará o acompanhamento das ações indissociadas de
ensino, pesquisa e extensão, no sentido do estímulo, promoção e divulgação da
107
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DESIGN DA UFAL • JANEIRO/2019
produção científica, artística e cultural docente e discente do curso. Essa dimensão será
realizada também em integração com o ensino, a pesquisa e a extensão. Os setores de
estudos são responsáveis, em conjunto com o Colegiado do Curso, por pensar os
instrumentos de avaliação integrados para cada período avaliativo.
Os mecanismos utilizados na sistematização da avaliação do curso permitirão integrar
as dimensões da avaliação institucional e da avaliação do desempenho acadêmico ‒
ensino e aprendizagem ‒ de acordo com as normas vigentes, viabilizando uma análise
diagnóstica e formativa durante o processo de implementação do referido projeto. São
utilizadas estratégias que possam efetivar a discussão ampla do projeto, mediante um
conjunto de questionamentos previamente ordenados que busquem encontrar suas
debilidades, se existirem.
O Curso é avaliado não só pela comunidade acadêmica interna, mas também pela
sociedade, através da ação/intervenção docente/discente expressa na produção e nas
atividades concretizadas no âmbito da extensão universitária, em parceria com
instituições educacionais e, particularmente, com as que viabilizam os estágios
curriculares obrigatórios e não obrigatórios.
O roteiro proposto pelo INEP/MEC para a avaliação das condições de ensino também
servirá de instrumento para avaliação, sendo constituído pelos seguintes tópicos:
•
•
•
Organização didático-pedagógica: administração acadêmica, projeto do
curso, atividades acadêmicas articuladas ao ensino da graduação;
Corpo docente: formação profissional, condições de trabalho, atuação e
desempenho profissional;
Infraestrutura: instalações gerais, biblioteca, instalações e laboratórios
específicos.
A avaliação do desempenho docente será efetivada pelos discentes/disciplinas, fazendo
uso de formulário próprio e de acordo com o processo de avaliação institucional.
11.3
Autoavaliação do Curso
Ao final de cada semestre letivo está prevista a realização da autoavaliação do Curso de
Design, através da aplicação de instrumentos junto aos seus docentes e discentes. Esta
avaliação é realizada mediante formulário elaborado pela Comissão de Autoavaliação
(CAA), definida pelo Colegiado do Curso, que conta com o apoio de técnicos para a sua
aplicação.
A CAA tem como responsabilidade apresentar o Plano de autoavaliação com propostas
que visem a sanar problemas identificados no Curso de Design, intencionando melhorar
sua qualidade. Após a aplicação dos formulários de avaliação, os dados deverão ser
108
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DESIGN DA UFAL • JANEIRO/2019
analisados quantitativamente, sob a supervisão da comissão instituída, e
qualitativamente, em conjunto com o NDE do Curso e com representação discente.
Os resultados destas autoavaliações servirão de parâmetro para a definição de ações
em prol da melhoria das condições de atuação dos docentes e discentes no curso, no
que diz respeito ao processo de ensino e aprendizagem, à infraestrutura destinada ao
curso, ao acesso e permanência na UFAL, ao currículo e aos demais aspectos
pertinentes à formação dos discentes e às condições de trabalho dos docentes.
Com base nas determinações contidas na Portaria MEC nº 147/2007, de 2 de fevereiro
de 2007, no Parecer nº 4, de 17 de junho de 2010 da Comissão Nacional de
Avaliação da Educação Superior – CONAES, que trata dos princípios, criação e
finalidade do Núcleo Docente Estruturante, além da Resolução CONAES Nº 1, de 17
de junho de 2010, que normatiza o Núcleo Docente Estruturante e dá outras
providências, o Colegiado do curso de Design é dotado do Núcleo Docente
Estruturante (NDE), um órgão consultivo e de assessoramento, vinculado ao
Colegiado do Curso, cuja finalidade é não apenas implementar, acompanhar e atuar
no processo de concepção, avaliação e atualização do projeto pedagógico do curso,
mas também desenvolvê-lo e consolidá-lo, para que assim seja construída a
identidade do curso. As atribuições e os critérios de constituição do NDE são deliberados
por seus colegiados superiores, à luz das legislações pertinentes.
Também são consideradas os dados obtidos com as avaliações periódicas realizadas
pelos egressos do Curso de Design. Para obtenção dessas informações, são aplicados
questionários online com os egressos, e essas informações são compiladas e discutidas
em reuniões do Colegiado e do NDE, conforme citado no item, 2.2.4, p. 21.
11.4 Autoavaliação Institucional da UFAL
De acordo com a Resolução Consuni UFAL nº. 53/12 e nº. 52/13, a Autoavaliação
Institucional da UFAL é conduzida pela CPA/UFAL. Sua composição é feita para
representar as categorias docente, técnico-administrativo e discente da Universidade,
além de representantes da sociedade civil organizada, que atuam no campo de avaliação
da educação superior. Desta maneira, a CPA/UFAL é constituída por 16 (dezesseis)
integrantes, com seus respectivos suplentes, sendo:
I.
II.
III.
IV.
06 (seis) representantes do corpo Docente, com seus respectivos suplentes,
sendo um dos titulares, o Coordenador da CPA/UFAL;
04 (quatro) representantes do corpo Técnico-administrativo, com seus
respectivos suplentes, sendo um dos titulares, o Coordenador Adjunto;
04 (quatro) representantes do corpo Discente, com seus respectivos
suplentes;
02 (dois) representantes da sociedade civil organizada, com seus respectivos
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DESIGN DA UFAL • JANEIRO/2019
suplentes.
Os relatórios de Autoavaliação emitidos pela CPA/UFAL ficam disponíveis para acesso
público no site da UFAL, no link: https://Ufal.br/transparencia/relatorios/autoavaliacao
Os relatórios são orientados pela Nota Técnica INEP/DAES/CONAES n. 65 de 2014. A
CPA/UFAL parte da premissa de que a autoavaliação institucional compreende o Sistema
Nacional de Avaliação do Ensino Superior que abrange todas as instituições de educação
superior do país em conformidade com Lei Federal nº 10.861 de 14 de abril de 2004,
Portaria do MEC/INEP 2051/2004 entre outros, portanto, trata-se um processo
permanente e complexo de autoconhecimento, em construção coletiva, no qual as
Instituições de Ensino Superior IES, realizam a análise crítica de suas ações e de seu
processo de desenvolvimento.
Considerada como atividade obrigatória para todas as instituições de ensino superior, a
autoavaliação constitui um dos instrumentos do SINAES utilizados mais importantes no
primeiro momento da avaliação institucional. Sendo assim, a importância deste
segmento do processo avaliativo deve-se ao seu caráter formativo com o propósito de
permitir o aperfeiçoamento, tanto pessoal (dos docentes, discentes e corpo técnicoadministrativo) quanto da instituição como um todo, na expectativa de promover as
mudanças necessárias e o aperfeiçoamento das ações programadas, visando a garantia
da qualidade da educação, aliada ao uso eficiente e eficaz dos recursos disponibilizados
para este investimento.
110
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DESIGN DA UFAL • JANEIRO/2019
12.
POLÍTICAS DE INCLUSÃO E DE ACESSIBILIDADE SOCIAL
Desde 1999 a UFAL preocupa-se com a questão da inclusão, tendo aprovado em 2003 a
Resolução Nº 33 – Consuni/Ufal, posteriormente modificada pelo Decreto 7.824, de 11
de outubro de 2012 que dispõe sobre a política de ingresso nas IFES. Ainda, a Resolução
Nº 54/2012 – Consuni/ Ufal institucionaliza a reserva de vagas/cotas no processo
seletivo de ingresso nos cursos de graduação da UFAL.
Quanto ao apoio a ações de inclusão e de acessibilidade destaca-se o Núcleo de
Acessibilidade (NAC), criado em 2013 para atuar de forma a oferecer Atendimento
Educacional Especializado – AEE aos estudantes público-alvo (pessoas com deficiência,
pessoas com Transtornos Globais de Desenvolvimento e pessoas com Altas Habilidades).
O NAC existe para assegurar os direitos garantidos pela Constituição Federal, pela Lei º
13.146/15, conhecida como Lei Brasileira de Inclusão e pelo Decreto nº 6.949/09,
decorrente da convenção da ONU sobre o tema. A Ufal reconhece a importância deste
trabalho de inclusão social e pedagógica, para que toda a comunidade acadêmica
compreenda a compreensão da inclusão das pessoas com deficiência, ouvindo suas
demandas e suas necessidades.
Neste entendimento, em 2015, foram reservadas 40% (quarenta por cento) das vagas
de cada curso e turno ofertados pela UFAL para os discentes egressos das escolas
públicas de Ensino Médio. Destas, 50% (cinquenta por cento) das vagas foram
destinadas aos candidatos oriundos de famílias com renda igual ou inferior a 1,5 salários
mínimo (um salário mínimo e meio) bruto per capita e 50% (cinquenta por cento) foram
destinadas aos candidatos oriundos de famílias com renda igual ou superior a 1,5
salários mínimo (um salário mínimo e meio) bruto per capita. Nos dois grupos que
surgem depois de aplicada a divisão socioeconômica, serão reservadas vagas por curso
e turno, na proporção igual à de Pretos, Pardos e Indígenas (PPI) do Estado de Alagoas,
segundo o último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2010,
que corresponde a 67,22% (sessenta e sete vírgulas vinte e dois por cento).
O Curso de Design da Universidade Federal de Alagoas promove a inclusão dos discentes
através das diretrizes estabelecidas no âmbito da Universidade, possibilitando o acesso
à membros de comunidades quilombolas e indígenas, bem como a discentes provindos
de família de baixa renda, garantindo a estes uma perspectiva real de melhoria das
condições individuais, familiares e das comunidades nas quais estão inseridos, por meio
da educação.
No âmbito pedagógico, as disciplinas do Curso de Design que discutem as relações entre
o Design e a sociedade, os direitos humanos, a história e a expressão artística abordam
conteúdos que permitem a ampla discussão das questões da valorização da diversidade
social, cultural e étnica na sociedade brasileira e estratégias de articulação entre essas
questões e o Design, em seus diversas campos de atuação.
111
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DESIGN DA UFAL • JANEIRO/2019
13.
APOIO AOS DISCENTES
O apoio ao discente realizado pela Ufal contempla ações de acolhimento e permanência
aos discentes recém ingressos e em curso, acessibilidade metodológica e instrumental,
oferta de atividades de monitoria (com e sem bolsa), atividades de nivelamento e de
recepção aos calouros, busca e acompanhamento de estágios obrigatórios e nãoobrigatórios, manutenção de convênios com instituições de fomento a intercâmbios
nacionais e internacionais, incentivo a participação dos discentes em centros
acadêmicos, em representação de turmas e em órgão de colegiado de curso.
No âmbito institucional, o apoio aos discentes ocorre pela Pró-Reitoria Estudantil e de
seu Núcleo de Assistência Estudantil (NAE) da Ufal, que disponibiliza aos discentes
políticas de assistência e de apoio psicopedagógico em atendimentos com profissionais
de Serviço Social e Psicologia; estes acompanham, entre outros, aqueles que se
encontram em situações de risco e vulnerabilidade social. Também cabe ao NAE
coordenar a distribuição das diferentes bolsas de auxílio estudantil oferecidas pela
universidade, além de realizar outras ações concernentes à permanência dos discentes
na universidade.
Deste modo, destacam-se as ações pedagógicas de apoio ao discente:
13.1 Recepção aos calouros e nivelamento
As ações de recepção aos calouros são organizadas por um professor do curso, com o
apoio dos discentes veteranos e do Centro Acadêmico do Curso de Design, a fim de
acolher os estudantes, passar informações sobre o funcionamento do curso e da
instituição. Essas atividades ocorrem na primeira semana de aulas do semestre, as ações
realizadas são de cunho dinâmico e criativo, de modo a facilitar a integração social entre
as turmas e com os docentes. O nivelamento acontece em paralelo a essa semana de
recepção aos calouros, cada área de formação, representada por um docente específico,
realiza atividades para contextualizar os estudantes novatos com os novos conteúdos
que irão ser apresentados e desenvolvidos ao longo do curso de Design.
13.2 Monitoria
A Monitoria é uma ação institucional direcionada à formação acadêmica do discente e
à melhoria do processo de ensino-aprendizagem dos cursos de graduação, envolvendo
docentes e discentes na condição de orientadores e monitores, respectivamente. No
âmbito da UFAL, o Programa de Monitoria é coordenado pela Pró-Reitoria de Graduação
– PROGRAD ‒ e tem como objetivo principal possibilitar ao discente o desenvolvimento
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DESIGN DA UFAL • JANEIRO/2019
de atividades de ensino/aprendizagem em determinada disciplina supervisionada por
um docente orientador. O Programa tem como objetivos específicos:
a) Assessorar o docente nas atividades docentes;
b) Possibilitar a interação entre docentes e discentes;
c) Proporcionar uma visão globalizada da
disciplina a partir do
aprofundamento, questionamento e sedimentação de seus
conhecimentos;
d) Desenvolver habilidades didático-pedagógicas e uma visão crítica sobre a
metodologia do ensino.
Sobre as atribuições do Monitor - De acordo com o art. 23 da Resolução Nº 55/2008 –
Consuni/Ufal, e nos termos do Edital Nº 19/2018 CDP – PROGRAD, são atribuições que
competem ao Monitor e ao Tutor, sob a orientação e a responsabilidade do Docente
Orientador:
o Auxiliar o(s) docente(es) na realização de trabalhos práticos e
experimentais;
o Preparar material didático, atender a discentes e outras
atribuições de acordo com o Roteiro de Atividades ao qual esteja
vinculado;
o Interagir com docentes e discentes, favorecendo a articulação
dessas categorias;
o Avaliar o desenvolvimento do seu Plano de Atividade em
interação com o seu orientador, com a elaboração e depósito na
coordenação de monitoria da FAU, de relatório semestral das
atividades;
o Desenvolver, quando for o caso, atividades complementares.
Essas atividades deverão constar no Relatório Final do Monitor ou
do Tutor.
o Participar, quando for o caso, de eventos acadêmicos na
Universidade ou fora dela.
Sobre o Docente Orientador e suas atribuições - O docente orientador é o docente que
trabalha juntamente com o(s) discente(s) monitor(es) no desenvolvimento do Plano de
Monitoria/Tutoria, tendo como atribuições:
o Elaborar o Projeto de Monitoria/Tutoria e do Plano de Atividades
vinculado ao Plano de Monitoria/Tutoria da Unidade Acadêmica;
o Orientar e assistir ao monitor ou tutor no desenvolvimento de
suas atividades específicas, bem como registrar sua pontualidade
e assiduidade;
o Apresentar ao Coordenador de Monitoria do Curso relatório de
desempenho das atividades, juntamente com o relatório
elaborado pelo monitor. O relatório elaborado pelo docente-
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DESIGN DA UFAL • JANEIRO/2019
orientador deverá avaliar o desenvolvimento do Projeto de
Monitoria, o cumprimento das atividades previstas e o
desempenho do monitor no cumprimento das atividades
propostas;
o Notificar a Coordenação de Monitoria do Curso, caso ocorra a
impossibilidade e/ou o não cumprimento das obrigações
previstas no plano de atividades por parte do discente monitor,
para as providências cabíveis no sentido de suspensão e/ou
substituição dele.
Sobre a função da Coordenação de Monitoria - A Coordenação de Monitoria da
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo atuará em todos os processos de seleção,
acompanhamento e avaliação das atividades de monitoria relacionadas ao Curso de
Design, sobretudo aqueles regidos pelos editais. O Coordenador de Monitoria da FAU é
o docente responsável pela:
o Comunicação com a Coordenação de Monitoria da Prograd. Deve,
assim, garantir que as informações, orientações e documentos
oriundos dessa Coordenação tenham sua devida repercussão
entre docentes e discentes do Curso de Design;
o Coordenação de todo o processo (seleção, acompanhamento e
avaliação) de monitoria no curso;
o Orientação aos Docentes Orientadores no que se refere ao
funcionamento da monitoria no curso.
13.3 Centro Acadêmico do Curso de Design- Cadê
O Centro acadêmico do Curso de Design da UFAL – Cadê foi instituído em 2011, e conta
com regimento próprio, aprovado em assembleia geral dos estudantes do Curso de
Design. A participação no Cadê é direito de todo discente regularmente matriculado no
Curso de Design da UFAL. Os órgãos diretivos do Cadê são: Comissão Executiva,
Representantes de Turmas e Assembleia Geral. Segundo seu estatuto, são objetivos do
Cadê:
•
•
•
•
•
Reconhecer, estimular e levar adiante a participação dos estudantes do curso de
Design da Universidade Federal de Alagoas em defesa de seus interesses.
Motivar e buscar a representação estudantil nos órgãos do colegiado.
Contribuir para a difusão do design na sociedade, promovendo discussões acerca
do design dentro e fora do âmbito acadêmico.
Incentivar a participação dos alunos no estabelecimento de parcerias e
atividades com a sociedade.
Estimular e defender qualquer tipo de movimento ou organização democrática
autônoma que esteja orientada no sentido dos objetivos que constam deste
114
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DESIGN DA UFAL • JANEIRO/2019
•
•
estatuto.
Organizar os estudantes de Design na construção de uma Universidade crítica,
autônoma e democrática.
Cooperar com as demais entidades de representação estudantil e similar,
sempre que este apoio signifique o fortalecimento do movimento estudantil.
13.4 Intercâmbio e Mobilidade Estudantil
A Universidade Federal de Alagoas estimula seus discentes a ingressarem em programas
de intercâmbios nacionais e internacionais e de mobilidade estudantil, dispondo de
acordos de intercâmbios com mais de 50 acordos internacionais com instituições de
todo o mundo.
Desde 1983, a Assessoria de Intercâmbio Internacional – ASI, da UFAL, trabalha para
aumentar a cooperação e ajudar com a logística de mobilidade. Nossa equipe opera
redes, acordos internacionais, parcerias e consórcios como o Erasmus Mundus, o
Programa Top China, o Fórmula Santander e outros. Além disso, estimula que haja um
diálogo entre os cursos da UFAL e de outras instituições de ensino, institutos de pesquisa
e órgãos governamentais – como agências de fomento, embaixadas e consulados.
De modo geral, os convênios e os princípios gerais dos programas de intercâmbio
internacionais garantem que os discentes da UFAL obtenham os benefícios de:
•
•
•
•
Recebimento de bolsas para realizar um semestre/ um ano de intercâmbio;
Dispensa de taxas escolares na universidade estrangeira;
Recebimento de visto de discente no seu passaporte, o que lhes permite a
matrícula na universidade estrangeira e a permanência no exterior pelo período
necessário;
Aproveitamento, na UFAL, os créditos obtidos na universidade estrangeira.
Os programas de mobilidade acadêmica internacional que mais se destacam são:
Programa de bolsas Ibero-Americanas - Tem o objetivo de promover o intercâmbio
acadêmico anual de discentes de graduação entre universidades de 10 países da região
da Ibero-América: Brasil, Argentina, Espanha, Chile, Colômbia, México, Peru, Portugal,
Porto Rico e Uruguai. É fomentado pelo Santander.
Programa de bolsas Luso-Brasileiras – Tem o objetivo de estimular o intercâmbio
acadêmico entre Brasil e Portugal. Fomentado pelo Santander, este programa oferece
bolsas de estudos de um semestre para universitários de instituições públicas brasileiras
de educação superior.
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DESIGN DA UFAL • JANEIRO/2019
Programa Top-China - Tem o objetivo incentivar a cooperação bilateral para debate de
temas de interesse global entre o Brasil e a China, contribuindo com a
internacionalização da atividade acadêmica, principalmente com um dos países mais
emergentes do mundo, sendo fomentado pelo Santander.
Programa Fórmula Santander – É uma iniciativa de mobilidade internacional que
beneficia 300 discentes universitários do Brasil, Espanha e Reino Unido. Voltado para
discentes de graduação e de pós-graduação, o Fórmula Santander envolve
universidades brasileiras, espanholas e britânicas com as quais mantemos acordos de
colaboração
Erasmus Mundus – É o programa de cooperação e mobilidade acadêmica no âmbito da
União Europeia, dedicado a promover a educação superior e o diálogo entre a Europa e
outros países do mundo.
A distribuição das bolsas desses programas de intercâmbio internacional é feita a partir
dos critérios estabelecidos e publicados em edital abertos a comunidade acadêmica da
UFAL. As orientações pertinentes ao pedido de bolsas e consulta de convênios de
intercâmbios são disponibilizadas publicamente no site da UFAL, no link:
http://www.Ufal.edu.br/asi/pt-br/apresentacao
13.5 Mobilidade Acadêmica Nacional - ANDIFES
O Programa de Mobilidade Acadêmica Nacional do qual a UFAL participa é regido por
Convênio entre instituições federais de ensino, no âmbito da Associação Nacional dos
Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior. - ANDIFES.
Este programa alcança somente discentes regularmente matriculados que tenham
concluído pelo menos 20% da carga horária de integralização do curso de origem e ter
no máximo duas reprovações acumuladas nos dois períodos letivos que antecedem o
pedido de mobilidade.
Este Convênio não se aplica a pedidos de transferência de discentes entre as IFES, que
serão enquadrados em normas específicas. O discente participante deste Convênio terá
vínculo temporário com a IFES receptora, dependendo, para isto, da existência de
disponibilidade de vaga e das possibilidades de matrícula na(s) disciplina(s)
pretendida(s).
116
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DESIGN DA UFAL • JANEIRO/2019
14.
INFRAESTRUTURA
A Unidade Acadêmica Faculdade de Arquitetura e Urbanismo ocupa o edifício contíguo
ao Centro de Tecnologia, o qual foi ocupado em 1996, pelo então Departamento de
Arquitetura e Urbanismo. Dispõe de espaço físico amplo e suficiente para abrigar o novo
curso, contudo necessita de investimento em equipamentos, mobiliário e manutenção
física.
Espaços administrativos - Os espaços de administração e apoio contam com Secretaria
Geral, Direção, Coordenação de Curso de Graduação, Sala de Reuniões, copa,
reprografia e almoxarifado. Esses espaços estão dispostos no pavimento térreo da FAU,
e dispõem de mobiliário adequados como mesas, bancadas e cadeiras. Os equipamentos
de trabalho são novos, ou estão em bom estado de conservação, tais como
computadores, impressoras, material de escritório etc. Há rede de internet funcionando
regularmente, cabeado e por wi-fi. Nesses setores realizam-se o atendimento
administrativo do corpo discente, reuniões de trabalho, atendimento individualizado de
discentes, guardar e arquivo de documentação.
Espaços de ensino - Os espaços de ensino contam com duas salas de aulas teóricas (no
térreo), dois Laboratório de Informática (no primeiro pavimento); cinco ateliês de
desenho/projetos (sendo dois pequenos, com dois módulos cada, e três grandes, com
quatro módulos cada). Salas de aula - As salas de aula atendem às necessidades
institucionais e do Curso de Design, pois o mobiliário é adequado à prática de ensino e
o desenvolvimento dos trabalhos das disciplinas, há mesas de trabalho individual,
quadro negro e instalações para aulas com recursos digitais, datashow e uso de internet
wi-fi. A manutenção das salas é diária, e o amplo espaço das mesas permite adequadas
condições de realizar-se atividades didáticas, com flexibilidade e conforto. Laboratórios
de informática – A FAU disponibiliza dois laboratórios de informática, dotados de 20
computadores tipo desktops cada, com acesso à internet por cabos e wi-fi, atendendo
às necessidades institucionais e do curso em relação à disponibilidade de equipamentos,
ao conforto, à estabilidade e velocidade de acesso à internet e à adequação do espaço
físico. Os softwares disponíveis são de uso livre e gratuito, geridos pelo NTI – Núcleo de
Tecnologia da Informação da UFAL, que realiza atualização e manutenção periódica dos
equipamentos.
Na recente reformulação do edifício, realizada entre 2016 e 2017, visando à adequação
do espaço físico ao novo curso e às necessidades da Unidade Acadêmica, construídos
novos espaços para abrigar o Laboratório de Conforto Ambiental e a Maquetaria, ao
final do pátio interno das alas Norte e Sul. Duas salas foram equipadas para funcionar
como dois Laboratórios de Informática, no pavimento superior.
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DESIGN DA UFAL • JANEIRO/2019
Espaços de permanência docente – Na FAU há quinze salas de docentes, uma bateria
de sanitários e uma copa, no primeiro pavimento de uso exclusivo dos docentes. As salas
de permanência docente são compartilhadas por 3 a 5 docentes, e são equipadas com
mesas, cadeiras, armários, e são atendidas com internet wi-fi.
Espaço de permanência discente - O espaço de convivência dos discentes da FAU fica
no térreo, é amplo e ventilado, dando acesso aos blocos de ateliês. Nesse pátio também
se encontram as salas dos centros acadêmicos de Design e de Arquitetura e Urbanismo.
Ao final do bloco da FAU foi destinada uma sala de permanência discente para fins de
estudo e desenvolvimento dos trabalhos das disciplinas.
Espaços de pesquisa e extensão – Na FAU há salas de grupos de pesquisa, uma sala de
Núcleo de Extensão, o Núcleo de Tecnologia, e o Núcleo de Documentação. O programa
de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da FAU/UFAL conta com acomodação
exclusiva, com recepção, três salas de aula teórica, secretaria, coordenação, uma sala
de estudos/biblioteca.
Biblioteca Central da UFAL - O atual acervo da Biblioteca Central supre
satisfatoriamente os títulos compartilhados com o curso de Arquitetura e Urbanismo, e
de títulos específicos em Design Gráfico e Design de Produto.
O Núcleo de Documentação da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo dispõe de acervo
de Trabalhos de Conclusão de Curso de Arquitetura e Urbanismo e alguns periódicos. O
espaço físico para estudos em grupo é amplo, contudo, precisa de investimentos para
dotá-lo de climatização e melhorar o acesso à internet.
118
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DESIGN DA UFAL • JANEIRO/2019
REFERÊNCIAS
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CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO/ CONSELHO PLENO – CNE/CP. Resolução Nº 02 de
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DESIGN DA UFAL • JANEIRO/2019
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de 2012. Maceió, Ufal, 2012.
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS, CEPE. Resolução Nº 25 de 26 de outubro de 2005.
Maceió, Ufal, 2005.
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VASSÃO, Caio Adorno.
Metadesign ferramentas, estratégias e ética para a
complexidade. São Paulo: Blucher, 2010.
120
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DESIGN DA UFAL • JANEIRO/2019
APÊNDICES
Apêndice 01 –
Resolução 01 Normatização do Trabalho de Conclusão de Curso
de Design da UFAL
Apêndice 02 –
Resolução 02 Normatização de Estágio Curricular Supervisionado
e Extracurricular do Curso de Design da UFAL
Apêndice 03 –
Resolução 03 Normatização das Atividades Complementares do
Curso de Design da UFAL
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